Manu Narrando Saindo da faculdade, o ar parecia mais pesado do que nunca. Cada passo era como uma lâmina cortando meu peito. O que a Maithê me mostrou... Que merda! Não era só um tapa na cara, era um soco, um chute, uma facada. Eu sentia minha garganta arder de tanto engolir o choro. O ódio misturado com a mágoa fazia minha cabeça girar. Assim que entrei no carro, virei pro motorista e cuspi as palavras: — Vamos! Mas tem que ser rápido, não quero passear. O homem me olhou pelo retrovisor, eu vi quando ele abriu a boca pra falar algo, mas ficou calado. Ele sabia que talvez me perguntar qualquer coisa naquele estado era furada. Pisou fundo. A cidade passava tão rápido na janela que ate o meu estomago estava revirado, mas minha mente só focava nas palavras, nas imagens, nos detalhes que