Picole narrando O sangue subia na minha cabeça toda vez que eu lembrava daquela p***a na Providência. O Dom me botou pra correr como se eu fosse moleque. Eu! Logo eu, que sempre tive respeito nessa merda toda. A mão coçava só de pensar na cara dele, de como ele riu na minha cara quando minha invasão deu errado. Se ele fosse mesmo o fodão, ele vinha cara a cara comigo, né não mano? – Filho da p**a! – gritei, socando a mesa de madeira, que tremeu com o impacto. Olhei a câmeras que eu tinha instalado no quarto da manu, mais uma vez eu olhava. Dias sem sinal dela. Dias. Aquilo me corroía por dentro. Ela não aparecia, nem uma sombra. E pior, aquele e-mail que mandei com as fotos… era pra ela ter surtado, feito alguma coisa. Mas silêncio. Nada. Eu tava surtando sem saber absolutamente nada