Manuela narrando
Eu acordei me sentindo um trapo, com uma fraqueza que parecia arrancar até a vontade de abrir os olhos. O Dom tava ali, sentado no sofá ao lado da cama, segurando o celular com uma mão e me olhando de r**o de olho, todo concentrado.
– Tá de vigia, é? – soltei, minha voz rouca e fraca.
Ele largou o celular na mesma hora e veio pra perto de mim.
– claro, depois do susto que você me deu. Só tô aqui garantindo que você não invente moda e faça merda de novo. – Ele puxou a manta que tava quase caindo e ajeitou sobre mim. – Tá com fome?
Revirei os olhos, mas sorri de leve. Ele sempre tentava disfarçar o cuidado dele com essas respostas atravessadas, mas eu sabia que ele tava preocupado.
– Não sei... Acho que não.
Ele bufou, aquele jeito meio bruto de sempre, mas eu perce
