A mansão Bianchi estava em um estado de completo caos. O silêncio, que normalmente pairava sobre os corredores vastos e frios, foi interrompido por gritos, passos apressados e sussurros de preocupação. Bella havia desaparecido, e ninguém sabia ao certo o que havia acontecido com ela. O pânico tomou conta da casa, e ninguém parecia ter uma resposta.
Jordan, o irmão de Bella, estava fora, como havia dito antes. Ele havia partido para uma viagem sem se comunicar com ninguém, dizendo que ficaria um mês fora, inacessível. Ninguém sabia exatamente onde ele estava ou quando voltaria, mas o que todos sabiam era que, enquanto ele estivesse ausente, o desespero só aumentaria na mansão.
Angel, a amiga mais próxima de Bella, estava em estado de choque. Ela percorria a casa freneticamente, perguntando a todos se tinham visto Bella, sem conseguir se acalmar. A angústia tomava conta de cada passo que ela dava. O pânico no seu peito só crescia, e, por mais que os empregados da mansão tentassem oferecer explicações, nenhum deles sabia o que havia acontecido. Todos estavam tão perdidos quanto ela, sem qualquer pista sobre o paradeiro de Bella.
"Como ela desapareceu assim? O que aconteceu com ela?" Angel pensava, o coração apertado de preocupação. Ela não conseguia acreditar que Bella havia simplesmente desaparecido sem deixar rastros. Ela sabia que algo estava errado, muito errado. Bella nunca desapareceria sem aviso, especialmente em uma situação tão delicada. O medo de que algo terrível tivesse acontecido a ela não a deixava em paz.
A casa estava em um estado de agitação, com empregados correndo de um lado para o outro, tentando organizar buscas e fazendo o que podiam para entender o que havia acontecido. Mas a sensação de impotência era evidente. Nada fazia sentido, e cada minuto que passava parecia mais angustiante.
Angel entrou na biblioteca, onde Bella costumava passar bastante tempo. O ar estava pesado, e as prateleiras de livros ainda estavam intactas, mas a ausência de Bella parecia preencher o ambiente de uma forma dolorosa. Angel se sentou em uma das cadeiras, desesperada, e as lágrimas começaram a cair. Ela não sabia o que fazer, e a culpa começou a consumir seus pensamentos. "Eu deveria ter ficado com ela. Eu deveria ter feito mais..."
Ela ficou ali por alguns minutos, até que a porta se abriu e um dos empregados entrou, sua expressão tensa.
— Senhora Angel, o senhor Jordan não estará de volta por mais três semanas. Estamos fazendo o possível para encontrar a senhorita Bella, mas até agora não temos pistas sobre onde ela possa estar. — disse o empregado, sua voz carregada de preocupação, mas também de impotência.
Angel olhou para ele, com os olhos vermelhos de tanto chorar. A situação era cada vez mais desesperadora. Ela precisava de respostas, precisava encontrar Bella, mas todos estavam sem rumo. O desespero estava tomando conta de todos na mansão, e Angel não sabia mais o que fazer.
— Eu sei... eu sei que ele está fora, mas isso não pode esperar! Eu não posso ficar aqui esperando mais! — Angel gritou, se levantando da cadeira e começando a andar pela sala, incapaz de ficar parada. — Eu preciso encontrar Bella, e eu não posso fazer isso sozinha!
O empregado olhou para ela com uma expressão solidária, mas impotente.
— Senhora Angel, o melhor que podemos fazer é aguardar o retorno de seu irmão. Talvez ele tenha alguma informação, e ele será capaz de lidar com isso de uma forma que nós não podemos. — sugeriu, tentando acalmá-la, mas Angel não se sentia tranquila.
— Não! Não podemos esperar! — Angel retrucou, a raiva e a frustração se misturando em sua voz. — Ela é minha amiga, e eu vou encontrá-la, com ou sem a ajuda de Jordan!
O empregado deu um passo para trás, percebendo a intensidade do sofrimento de Angel. Ele sabia que nada poderia acalmá-la agora, mas seu papel era ser paciente e tentar fazer o que fosse possível para ajudar. A mansão Bianchi estava a polvorosa, e, por mais que as buscas continuassem, o pânico de não saber o que havia acontecido com Bella pairava como uma nuvem n***a sobre todos.
Angel saiu da biblioteca e começou a percorrer os corredores da mansão novamente, decidida a não descansar até encontrar alguma pista, qualquer sinal de Bella. Ela não sabia onde procurar, mas uma coisa era certa: ela não pararia até que soubesse o que aconteceu com sua amiga. O medo e o desespero não a deixariam em paz, mas ela sabia que, sem respostas, nada mais teria sentido.