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O contrato

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Sinopse

Tyler Rigoni, um CEO frio, arrogante, que usa e abusa da sua influência para conseguir o que quer.

Silvie é uma jovem garçonete que vive um dos piores momentos da sua vida: a perda da sua única irmã. Tyler precisa de uma esposa para garantir sua permanência no comando do império da sua família e Silvie é a mulher perfeita para isso.

Mas o que Tyler não imagina é que Silvie será a mulher que despertará uma irrevogável paixão.

E para Silvie, Tyler será o homem que lhe estendeu a mão, e também será aquele que lhe deu a única noite que ela não consegue esquecer.

Agora Tyler quer assumir mais do que sua cadeira na presidência, ele a quer como sua para sempre.

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PRÓLOGO
LONDRES.. SILVIE Puxo uma longa respiração tentando equilibrar as duas bandejas em cada mão. O Bob 's está lotado essa noite e tendo somente eu e Kelly para atender todas as mesas, exige um sacrifício imenso da nossa parte. Gosto do senhor Careless, nosso chefe, mas é tão sovina. A cada dia o bar fica movimentado e ele se n**a a contratar mais garçonetes. Alegando que duas são o suficiente. Jesus! Estou com calos até na sola do pés, e meu humor não é dos melhores, acredite. — Sil, eu não aguento mais, sério! Aquele mão de vaca vai ter que contratar ajuda extra ou pedirei demissão. — Kelly ofega, praticamente jogando sua bandeja sobre o balcão. Balanço a cabeça negando. — Kelly, por tudo que há de mais sagrado, não faça isso — praticamente imploro. Se ela pedir demissão, ficará tudo em minhas costas e sair está fora de cogitação. Preciso do emprego para manter a casa, ou pelo menos o que restou dela após o incêndio. Minha vida daria um livro, uma verdadeira tragédia. Minha mãe morreu quando eu tinha quinze anos e meu pai se tornou um alcoólatra e desde então tem transformado minha vida e da minha irmã mais velha um inferno. Hanna fez o que pode, tentou internar nosso pai, mas ele se negou e não aceitou a nossa ajuda, chegou a desaparecer por dois anos, retornando um ano mas tarde, totalmente bêbado e fora de si, ateando fogo em nossa casa, no lugar em que fomos criadas com tanto amor. Com ajuda dos vizinhos e corpo de bombeiros, conseguimos evitar que ela sucumbisse totalmente e acabasse se tornando um punhado de cinzas. — Hanna no telefone, seja rápida! Saio dos meus devaneios com a voz grave do senhor Careless atrás de mim. Kelly suspira e se move em direção a novos clientes que acaba de entrar. Me inclino sobre o balcão pegando o aparelho em punho. — Sil! — Ouço a voz de Hanna e sorrio. Quantas saudades sinto dela. Ainda não me conformo que ela tenha resolvido morar com Apolo. Está certo que ele é o pai da Olívia, mas ele não presta, só a minha irmã que não percebe. Apolo dá em cima de qualquer mulher que aparece em sua frente, não respeita e nem trata Hanna como ela merece. Uma pena, não conheço uma pessoa tão iluminada e generosa como minha irmã. — Hanna, estou morrendo de saudades de você e da Oli. Quando vem me visitar? — Logo, Sil! Prometo. Sinto uma tensão em sua voz e franzo o cenho. — Hanna, estou te achando tensa. Está tudo bem? Apolo fez algo? Um longo silêncio se estende do outro lado da linha. — Hanna? Você está aí? Insisto, escutando um exalar profundo. — Estou bem, Sil. Só liguei para escutar sua voz, sinto sua falta. Você trabalha demais. Agora ouça, eu amo você, lembre-se disso. Mal posso ouvir a voz de Hanna, alguém colocou uma música country na jukebox e todos começaram a gritar e assobiar a plenos pulmões. Olho para o balcão e meu chefe me fulmina com o olhar, apontando para o velho e gasto relógio em seu pulso. Reviro os olhos mentalmente. — Hanna, tenho que ir. Eu amo você e a Oli. Vou esperá-las no próximo final de semana com aquela lasanha quatro queijos que você adora, ok? Me despeço rapidamente, sentindo um aperto no peito. Senti Hanna triste, nostálgica. Se aquele infeliz está fazendo minha irmã sofrer… eu o mato com minhas próprias mãos. ************************* No dia treze de maio, em uma noite de tempestade torrencial recebi uma notícia que me deixou totalmente arrasada, é como se uma ferida se abrisse em meu peito, pela segunda vez. Após sair do trabalho fui direto para casa, meu celular vibrou no bolso do meu jeans e no segundo toque senti uma sensação estranha e ao atender quem quer que seja do outro lado da linha, meu mundo desmoronou. Era um policial informado sobre um acidente e a morte instantânea de Hanna. “ A senhora Hanna foi arremessada para fora do carro, e estava sem o cinto de segurança. Pelo o impacto, posso afirmar que o veículo corria em alta velocidade. Eu sinto muito, senhorita.” Suas palavras se repetia inúmeras vezes em minha mente atordoada, não consigo pensar direito, falar qualquer palavra, até o rosto de Olivia aparecer em minha mente. — O-livia! Minha sobrinha! — Berro aos prantos. Ela tem oito meses. P-or favor, não me diga que ela também… — Soluço, desesperada. Um nó se forma na minha garganta, não permitindo que eu fale mais nada. O policial pacientemente relata que não havia mais ninguém no carro, só Hanna. Solto um suspiro, desligando o telefone logo em seguida, me enterrando em minha cama, chorando copiosamente. Hanna! Por que me deixou? Você não tinha esse direito. ********************************** No dia seguinte a dor se torna ainda pior, não tive forças para me despedir da minha irmã, eu… simplesmente não consegui. Todo o velório, o enterro, não me aproximei do caixão, queria guardar a última imagem que eu tinha dela, o nosso último encontro. Um pique no parque. Naquela manhã, Hanna estava radiante, feliz como eu nunca havia visto antes. Eu desejei ser como ela, feliz e sorridente. E agora ela se foi. Quando o caixão baixou ao solo, foi como se metade do meu coração estivesse sendo enterrado junto. Eu não posso mais ficar aqui, preciso respirar. Dou a meia volta e corro para longe, quando alcanço a saída do cemitério, acabo trombando com alguém que me segura fortemente pelos braços. Um homem de terno preto muito elegante, usando óculos escuros. É alto e tem um rosto muito bonito. Ele afrouxa seu agarre, olhando-me cautelosamente e recuo, me afastando dele. Giro em meus calcanhares e com um último olhar em sua direção volto a correr para longe, escutando-o resmungar atrás de mim. O ar gélido e os ruídos de fora envolve-me completamente, permitindo que lágrimas copiosas escorressem do meu rosto sem parar. Minha vida não será a mesma sem Hanna, e dói imaginar que terei que aprender a viver sem ela.

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