Capítulo Quinze

2004 Words
Aleksey Markovic Eu não entendo por que Yasmin ainda hesita em ficar comigo. Faço tudo por ela, mostro meu amor e comprometimento, e ainda assim ela hesita. Isso é frustrante além da medida. Será que ela não vê o quanto poderíamos ser felizes juntos? Estou cansado de esperar por uma decisão que parece nunca chegar. Às vezes, sinto que estou perdendo meu tempo esperando por Yasmin. Será que ela realmente me valoriza? Será que ela entende o quanto me importo com ela? Não consigo deixar de me perguntar o que mais eu poderia fazer para convencê-la a ficar comigo. Essa incerteza está me consumindo por dentro. É difícil lidar com essa situação quando minha mente está constantemente em tumulto. As dúvidas e inseguranças são avassaladoras, e às vezes sinto que estou à beira de um colapso. Preciso encontrar uma maneira de controlar esses altos e baixos emocionais antes que me consumam completamente. Às vezes, me sinto como se estivesse preso em um redemoinho de pensamentos e emoções que não consigo controlar. É como se houvesse uma voz incessante na minha cabeça, questionando tudo e me fazendo duvidar de mim mesmo. É exaustivo viver assim, constantemente em guerra comigo mesmo. Eu só queria encontrar um pouco de paz interior. Às vezes, sinto como se estivesse à beira de um abismo emocional, lutando para manter minha sanidade intacta. Os altos e baixos da minha mente me deixam completamente exausto, e é difícil encontrar um momento de tranquilidade. Cada pensamento parece ser uma batalha, e não sei quanto mais consigo suportar essa luta constante dentro de mim. Às vezes, minha mente parece uma tempestade furiosa, onde os pensamentos se chocam violentamente uns contra os outros. É como se estivesse preso em um labirinto de emoções, sem encontrar uma saída. A instabilidade me consome, e é difícil distinguir entre a realidade e as ilusões que minha mente cria. Estou perdido em um mar de incertezas, lutando para encontrar um porto seguro. Às vezes, sinto como se estivesse à deriva em um oceano de confusão mental, incapaz de encontrar uma âncora para me segurar. Minha mente é como um labirinto sombrio, cheio de becos sem saída e portas trancadas. Cada pensamento parece um vendaval, e não consigo encontrar paz nem mesmo por um momento. Estou cansado dessa batalha constante dentro de mim, e temo que um dia não consiga mais suportar. Às vezes, minha mente parece uma prisão sombria, onde os pensamentos mais obscuros são os guardiões implacáveis. Cada dia é uma luta para manter a sanidade enquanto as vozes internas ecoam sem piedade. Sinto-me como um equilibrista em uma corda bamba, sempre à beira do abismo da loucura. É uma batalha constante para encontrar a luz dentro da escuridão que permeia minha mente. Às vezes, é como se minha mente fosse uma casa assombrada, cheia de corredores escuros e quartos vazios onde os fantasmas dos meus medos mais profundos vagueiam livremente. Cada pensamento é como um eco perturbador, ecoando por corredores intermináveis. Eu me sinto como um prisioneiro nessa casa, lutando para encontrar uma saída, mas sempre sendo puxado de volta para a escuridão. É uma batalha constante entre a luz da razão e as sombras da loucura e parece que Yasmin só está piorando a minha loucura. — Serguei! — ando pela mansão, procurando pelo meu melhor segurança, ele tem alguma novidade sobre a minha raposinha. Eu escolhi ele porque além de ser o melhor segurança que tenho, ele é igual a uma sombra, sempre passa imperceptível, então! Em hipótese alguma, a minha raposinha ficaria sabendo dele. — Sergueiiii! — detesto procurar os meus funcionários, eles estão aqui para me servir não o contrário. Ando por toda a casa, extremamente irritado, eu estou procurando por ele e não o encontro, o que quer dizer que provavelmente não esteja em casa. — Senhor, o Serguei saiu de casa directo para a casa da senhorita Ayala, parece que ela alterou o seu curso normal e está a caminho de uma boate agora — meu segurança fala tudo, tremendo de medo, ele sabe muito bem o que vai acontecer com Yasmin por ela ter feito algo tão louco como sair de casa, directo a uma boate. Quando descubro que Yasmin foi à boate sem o meu consentimento, uma onda de raiva toma conta de mim. Como ela pode simplesmente ignorar meus sentimentos e agir sem sequer me consultar? Sinto-me desrespeitado, como se minha opinião não importasse para ela. Será que nossa relação está sendo levada a sério? É difícil processar a ideia de que ela tomou essa decisão sem ao menos conversar comigo.Mas a raiva não dura muito. Logo, a preocupação começa a se instalar. Sei que boates podem ser lugares perigosos, e a ideia de Yasmin estar lá sem eu saber me deixa ansioso. E se algo acontecer com ela? Meus pensamentos se enchem de imagens sombrias, cenários que prefiro não imaginar. Tento afastar essas preocupações, mas elas continuam a me assombrar.Além disso, não posso evitar questionar a confiança entre nós. Será que essa atitude dela é um sinal de que algo está errado? Estamos nos comunicando bem? Será que ela está desconsiderando meus sentimentos ou há algo mais que eu não estou percebendo? Começo a questionar se há algo em nossa relação que precisa ser ajustado, se estamos nos afastando sem perceber. Depois de um tempo, tento me acalmar e pensar com clareza. Percebo que o mais importante agora é conversar com Yasmin. Preciso expressar meus sentimentos, deixar claro como isso me afeta e, principalmente, entender as razões dela para ter ido à boate. Mais do que a ação em si, quero compreender o que está por trás disso e trabalhar juntos para resolver qualquer m*l-entendido ou problema que possa estar surgindo entre nós. Respiro fundo e me preparo para essa conversa. Sei que precisamos ser honestos um com o outro, colocar todas as cartas na mesa. Quero ouvir o lado dela, mas também quero que ela entenda como me sinto. Nossa relação só pode crescer se ambos estivermos dispostos a nos comunicar e a nos entender melhor. Tento lembrar a mim mesmo que, apesar dos sentimentos intensos que estou enfrentando agora, essa pode ser uma oportunidade para fortalecer nosso vínculo. Em todo caso, se a conversa não sair como planejada, eu obrigo ela a ficar comigo de qualquer jeito. O carro está numa velocidade que está me irritando, parece um carinho de criança, eu não sei se é por conta da ansiedade, mas parece que está demorando demais. — Cristopher! Ainda vai demorar muito? — bato no vidro de separação para que ele escute. — Estou na velocidade máxima senhor, acredito que o senhor esteja ansioso demais, não se preocupe muito, a senhora Ayala está sendo vigiada pelo Serguei — Cristopher só fala assim comigo só por causa da nossa amizade. Se ele não fosse o meu amigo, ele já estaria morto e enterrado. A viagem continua comigo totalmente ansiosa para falar e ver a minha raposinha, darei uma lição nela, uma da qual ela jamais esquecerá, uma em que ela vai desejar fugir de mim, mas as nossas almas já estão entrelaçadas para todo o sempre. Ela não imagina, mas os papéis do nosso casamento já estão sendo preparados, assim que eles estiverem prontos, ela será a senhora Markovic, querendo ou não. Yasmin Ayala Quando Aleksey declarou que éramos um casal, sem nem ao menos perguntar a minha opinião, senti uma mistura de surpresa e indignação. Como ele podia ser tão presunçoso e desrespeitoso? Ignorar meus sentimentos e vontades dessa forma me fez questionar a dinâmica de poder entre nós. Será que ele realmente me vê como uma parceira igual ou apenas como alguém que pode controlar? Preciso falar com ele sobre isso, deixar claro que qualquer relacionamento entre nós deve ser baseado em respeito mútuo e consenso, e não em decisões unilaterais. Desço do carro tremendo de medo dele, eu não sei o que ele fará comigo, ele ameaçou matar a minha amiga, ele parecia um anjo para mim, mas foi só descobrir que o stalker era ele que no final ele se revelou um demónio sem escrúpulos. Não acredito que me deixei enganar tão facilmente. —Uhhhm! Sua safada, me conta tudoooo! — Mika me dá um susto surgindo do nada na sala. Eu pensei que ela não estivesse em casa, pensei que estivesse só, mas parece que em enganei, a fofoqueira escolheu chegar tarde a faculdade, só para ouvir a fofoca directo de mim. — Mika! Sua v***a, quer me matar do coração? — falo com a mão no coração. — Matar do coração? Eu quero que você me mate contando o que aconteceu entre você e o boy delícia lá no quarto, pelos gemidos, parece que a coisa foi quente eh! — ela sussura movendo as sobrancelhas para cima. Eu sabia que as paredes do nosso apartamento eram finas, mas não imagenei que fosse tão assim. Eu quero contar para ela que Aleksey não é o que parece, mas eu sei que ele está me vigiando, ele sabe tudo o que faço, cada um dos meus passos. — Ai Mika, por favor, não me faça falar essas coisas, será uma verdadeira tortura — me jogo na cama para tentar controlar as minhas lágrimas. Como é que eu pude me enganar tanto? Eu abracei ele acreditando que estava triste pelo o que aconteceu com os pais dele, eu tentei ser amiga dele, no final era tudo falso. Eu deixei ele tocar em mim. — Eu não quero saber da sua vergonha, quando estava gemendo horrores, você não pareceu envergonhada, não venha dar uma de santa agora — Mika me prende no sofá e não sai de jeito nenhum do meu colo — Comece a falar — Ela ordena com um olhar tenebroso de fofoqueira. — Não aconteceu nada demais, pará de ser tão fofoqueira — desconverso saindo do quarto, fugindo né? Porque se eu ficar no quarto com ela é bem capaz de ela não me deixar sequer respirar sem antes eu sasiar a curiosidade dela. — Claro que não, com os gemidos que ouvi, imagina se tivesse acontecido algo — Ela é persistente, me segue até o banheiro. — Ai, nós só nos tocamos e mais nada, pára de ser tão chata — tento acabar com o assunto, quero esquecer de uma vez por todas que Aleksey existe. — Mas? — ela sabe que tem mais alguma coisa me incomodando, por isso insiste.. — Mas isso não vai dar certo, ele é possessivo e louco — falo sem muitos detalhes. Eu não sei se a minha casa está sendo vigiada ou não, ele é um verdadeiro psicopata e não posso me dar ao luxo de irritar ele. — Uhm! Sabe o que fazemos com loucos possessivos? — Mika é apocalíptica, ela vai aprontar algo. Eu sei que não posso irritar Aleksey, mas ele pediu por isso, eu não tenho sangue de barata, ele acha que pode me assustar, mas não vai. Eu sou Yasmin Ayala, não sou qualquer uma que ele manda e obedece. Ele quer a mim? Ele terá, mas vai pagar muito caro por isso. — Vamos a uma boate e você vai rebolar essa b***a gostosa até o chão, veremos se a possessão de Aleksey Markovic vai durar muito tempo — Mika fala com um sorriso muito sapeca nos lábios, ela adora uma confusão. Sinto uma mistura de excitação e desafio ao decidir ir à boate esta noite. Sei que minha presença ali não vai passar despercebida, especialmente para Aleksey. Escolho meu vestido mais provocante e aplico um perfume que exala confiança. Ao me olhar no espelho, sorrio, antecipando a reação dele. Não é só sobre chamar a atenção, mas sobre mostrar a Aleksey que não vou me curvar às expectativas dele. Quero que ele saiba que sou independente, forte e que jogo conforme minhas próprias regras. Cada passo rumo à boate é uma declaração silenciosa de liberdade e poder, deixando claro que sou uma força a ser reconhecida.
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