Capítulo Sete

1291 Words
Yasmin Ayala Ele cheira tão bem meu Deus. Eu não senti esse aroma da última vez que estive perto dele, na verdade da última vez, eu só me preocupei em brigar com ele e fugir logo em seguida, não tive a chance de ver o quão seus cabelos pretos são perfeitos e sedosos, o quão eles combinam com sua pele pálida, o quão eles criam um verdadeiro contraste com seus olhos azuis cristalinos. — Bom! Vamos ao piso superior, o meu quarto fica lá — ele fala com tanta naturalidade como se fosse a coisa mais normal do mundo me levar ao quarto dele. Eu pensei que ricos tivessem um escritório para essas coisas, o que nós vamos fazer no quarto dele? Socorro Deus.. —Seu quarto? — Indago com a voz falha ainda. Aleksey está a minha frente, andando como um verdadeiro anfitrião, a medida que ele se move, sua b***a acompanha os movimentos. Deus ele tem uma b***a tão grande que supera a minha. Como é que ele conseguiu isso? — Oh! Não se preocupe, não é como se eu fosse trancar você no quarto e fazer horrores — ele pará do nada fazendo que eu embata com o peito de aço dele, já não basta ser alto que nem um poste, ele é grande igual a uma geladeira de duas portas — Sou um homem de princípios, vamos só levar o trabalho — ele fala com um sorriso maior que o primeiro. Isso não é justo comigo, por quê essas coisas precisam ser assim? Ele está sorrindo tantas vezes que não sei como é que eu vou sair daqui, se vou sair daqui como se Aleksey não existisse ou com o coração todo tatuado com o nome dele. — Calma Yasmin, você está muito nervosa — ele me mantém segura em seu peito e p***a! Sua voz tão próxima de mim, acompanhada de seu perfume masculino, p***a! Isso é impossível de descrever em palavras. — Eu não estou nervosa — sussuro desnorteada e tento me afastar dele, mas ele não me solta, muito pelo contrário, parece que quanto mais luto, mais ele me aparta. Ele está com um sorriso estranho nos lábios, como se estivesse adorando me ver tão a mercê dele, esse moço é louco, eu preciso sair logo dessa casa. — Está sim, eu não mordo, não vou fazer nada do que você não queira, só te seguirei porque o seu pé esquerdo está m*l posicionado — ele fala com tanta calma e me ajuda a ficar em pé novamente, ele não estava me mantendo em seu peito porque é louco ou porque queria me seduzir, foi porque provavelmente eu terminaria espatifada no chão. Acho que julguei m*l ele novamente, ele não é esquisito, eu é que sou esquisita por pensar que alguém como ele iria se interessar por alguém como eu, acho que eu preciso de ajuda psicológica com urgência. — Caso eu soltasse você, provavelmente você iria de arrasta para cima em minutos — ele sussura amarrando o cadarço do meu sapato para mim. Aaaah! Eu preciso de um buraco para me enfiar. Além de estar toda m*l posicionada na escada, eu cometi a proeza de deixar os meus cadarços soltos, como se não bastasse, eu fiz o anfitrião se sentir constrangido na própria casa dele. Eu sou mesmo s*******o. — Ah! Obrigada rei do gelo, digo Aleksey — o que eu tenho na cabeça? Eu realmente o chamei de rei do gelo? Tem como esse dia piorar? Eu acho que não, eu nasci para passar vergonha no mundo, não é possível, eu nasci para passar vergonha meu Deus. Aleksey olha para mim de forma estranha e dá um sorriso, um sorriso de verdade agora, ele até mostrou os dentes. Ele dobra o corpo e põe-se a rir, ele sabe fazer isso? — Rei do gelo? UAU! Essa foi boa — ele fala ainda rindo bastante. Ele não parece estar incomodado com o meu nome carinhoso para ele, mas eu me importo sim, eu chamei o meu anfitrião de rei do gelo, eu devia ser expulsa da casa dele a ponta pés. Eu não sei o que vou fazer senhor. — Me desculpe Aleksey, eu não quis chamar você assim, foi só uma coisa s*******o, esqueça isso por favor — falo me tremendo de medo e totalmente envergonhada. — Está tudo bem bisbilhoteira, você não precisa se explicar, eu sei que os meus colegas dão-me nomes carinhosos, só fui pego de surpresa porque o seu é incrível — ele parece tranquilo comigo.. Será que ele está mesmo tranquilo ou só está fingindo isso para depois me matar? Psicopatas geralmente parecem pessoas amigáveis, mas Aleksey não se encaixa no perfil, ele é insuportável, sem amigos e ninguém gosta dele, se alguém o acusasse de ser um assassino, ele provavelmente seria preso. Ele não é psicopata, ele não tem o perfil para isso.. — Sinto muito — sussuro envergonhada seguindo ele até o quarto dele.. Ele ainda está sorrindo e não é um sorriso falso ou coisa forçada, é um sorriso verdadeiro. Assim que chegamos a porta do quarto dele, uma sensação estranha toma conta do meu corpo, uma espécie de arrepio me avisando para sair daqui, eu não sei o que é, mas provavelmente deve ser uma loucura da minha cabeça. — Bom! Entre eu só vou buscar o trabalho — ele informa se retirando do quarto para procurar o trabalho, dentro do quarto. Isso pode produção? Um quarto maior que a minha casa, isso é um quarto ou um palácio. Ele é tão grande que me sinto dentro do closet da Barbie. Ele entrou numa outra porta dentro desse quarto, o rico inventa cada coisa meu pai. O quarto dele é tão lindo que p***a! Eu acho que vou me mudar para está casa, ele é todo em tons escuros, mármore preto no chão, tecto de vidro e para piorar tem alguns tons cinzas, eu amo a cor cinza. — Pronto aqui está o trabalho — ele entrega o trabalho e se senta na cama. Eu não me sentei na cama dele, esse quarto exala riqueza, dá até medo de sujar os lençóis dele. Onde vou apanhar dinheiro para pagar uma lavandaria que lave lençóis tão caros como esses? Eu não vou me atrever a brincar com isso não, sou pobre, mas com juízo. Pego na folha que ele me deu e dou uma olhada, para a minha completa surpresa, o trabalho está todo feito. O que eu vim fazer aqui então? — Mas o trabalho já está feito, você resumiu toda a próxima aula e está tudo muito bem estruturado — falo totalmente surpresa com a eficiência dele, o trabalho está tão perfeito que eu não sei o que devo mexer, pior, Sinto medo de mexer e acabar estragando ele. — Eu sei, fui eu que fiz ele — Pronto! O m*l educado está de volta. Graças a Deus ele voltou a ser o m*l educado, caso não eu estaria morrendo de amores por ele. — Eu sei que foi você, por acaso tem um fantasma aqui? — eu estou mesmo brincando com a minha vida, eu estou no quarto dele, na casa dele e se ele quiser pode muito bem me trancar aqui para todo o sempre e mesmo assim, eu tenho a audácia de falar m*l com ele. Eu estou assinando a minha sentença de morte, por quê a minha boca é tão grande? Um desaforo para casa não vai matar ninguém, querer lacrar é que vai me matar, eu vou morrer pela minha boca. Aleksey ergue o olhar de forma tão animalesca que sim, eu vou morrer, as pupilas dele estão dilatadas e a respiração pesada. Socorro Deus
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