Capítulo Nove

2156 Words
Yasmin Ayala Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas parece que não tenho domínio sobre minhas próprias palavras e acções, eu só estou falando atoa igual a um rádio sem fio. Eu realmente estou insultando a casa do meu anfitrião? — Oh! Bem que ela parece um castelo m*l assombrado — minhas palavras saiem sem a minha autorização — Quem são antigos donos? Um velho casal apaixonado que morreu dormindo? — talvez seja um casal de velhinhos fofinhos. Geralmente quando um casal muito apaixonado morre junto, eles não deixam a casa deles em paz, eles tratam de castigar os novos proprietários. Os olhos de Aleksey ficam mais azuis que o normal, ele parece triste, ele olha para mim de forma intensa que não sei o que está acontecendo. Será que falei alguma loucura ou algo que não devia? — Oh! Não, essa casa pertence aos meus falecidos pais, eu só herdei deles, quando eles morreram — ele fala com tanta naturalidade que parece normal perder os pais. Os olhos dele, transmitem tristeza e p***a! O que foi que eu fiz? Eu acabei de chamar os pais de fantasmas e velhinhos. Socorro Deus! Alguém me enterra por favor. O que foi que eu fiz e falei? — Ah! Me desculpe Aleksey, eu não sabia, eu sinto muito — sussuro com a minha cara toda vermelha. Estou sentindo um frio tão intenso que até os meus cachos estão todos desembaraçados, eu falei m*l dos pais dele, na frente dele e na casa deles. Se a casa fôr realmente m*l assombrada, eles podem puxar o meu pé enquanto durmo. — Oh! Não se preocupe, já faz muito tempo que eles morreram, não dói mais — ele finge um sorriso, mas seus olhos azuis não mentem, ele está sofrendo com isso. Que tipo de pessoa louca sou eu? As minhas palavras podem muito bem terem disperto as memórias que ele tenha possivelmente apagado ou armazenado nas profundezas mais escuras da sua mente. Eu simplesmente fui lá e sem o menor cuidado, retirei as memórias apagadas dele. Eu sou uma pessoa horrível. — Yasmin, não fique assim, eu realmente não sinto mais nada, faz muito tempo, na verdade a sua frase me divertiu, as vezes, eu acho que eles estão realmente nessas paredes — eu falei m*l dos falecidos pais dele, trouxe de volta memórias horríveis que ele quer esquecer e no final ele está me consolando por eu ter sido inconveniente com ele. Acho que julguei m*l Aleksey Markovic, ele não é o que pensei, ele é muito mais que perfumes caros e um iceberg no lugar do coração. Ele é alguém com emoções e agora, eu entendo o facto de ele ser tão horrível com as pessoas, ele não teve uma infância muito boa. — Você é um verdadeiro anjo Aleksey, me desculpe por julgar você tão m*l, sem antes conhecer você — eu estou realmente arrependida por ter permitido que a opinião alheia influenciasse no meu julgamento. Aleksey somente me encara com um sorriso tão fofo nos lábios e abana a cabeça. Ele estende a mão em minha direção. — Vamos começar novamente? — ele parece um verdadeiro anjo, ele e seus olhos tão intensos e sinceros que me faz ter certeza que o que eu estou fazendo ou pensei dele, é tudo loucura da minha cabeça. — Vamos — concordo com um sorriso nos lábios e junto as minhas mãos às dele. O momento exacto em que as nossas mãos se conectam, parece até que algo sempre esteve parado esperando o momento certo de conectar nós dois. Parece que existe algo maior esperando por nós, algo que nem as mentes humanas estão preparadas para ver. Parece que existe uma faísca muito grande nos aproximando. — Eu me chamo Aleksey Markovic, tenho vinte e cinco anos, sou estudante de engenharia petrolífera e gosto de ficar em casa lendo — ele sussura com um sorriso tão lindo que poxa a vida, se fôssemos do mesmo mundo, eu com toda a certeza do mundo me apaixonaria por ele. Seria tão fácil amar ele, ele é tão leve, tão bonito, tão fofo e tão educado que as coisas seriam mais fáceis para nós os dois. Eu com certeza amaria Aleksey Markovic sem ser forçada a isso. — Você gosta de ler? — como leitora voraz e incurravel, eu digo e afirmo, se um homem gosta de ler, ele já tem meio caminho andado comigo. — Eu amo ler, não aparento ser um amante de leitura certo? — ele está certíssimo, em nenhum momento da vida, eu pensei que Aleksey Markovic gostasse de ler. Ele parece um playboy mimado e insuportável, geralmente Playboys não gostam desse tipo de coisa, eles gostam de festas, mulheres e bebidas. Ele não parece ser alguém que goste de coisas tão pacatas como ler. — Ah! Não é isso, eu não vou julgar você pela aparência, mas isso me pegou de surpresa, o que você gosta de ler? — as coisas se tornaram tão leves entre nós os dois que eu me sinto mais tranquila e me sento do lado dele na cama. Porra! Se eu soubesse dessas coisas antes de sair de casa, eu vinha com o meu repelente ante macho gostoso e Nerd. Ele é um gostoso, milionário e gosta de ler, onde é que existem pessoas assim senhor? Ele parece ter saído das capas de um romance Dark e p***a! Eu quero estar nesse dark romance. — Eu gosto de suspense, terror principalmente crônicas Áfricas e você? — eu estou do lado dele, ele está me falando essas coisas e eu estou morrendo. Destino! O que eu fiz para merecer isso? Eu devia saber dessas coisas antes de sair da minha casa, eu não posso imaginar uma coisa dessas estando na casa dele, no quarto dele e na cama dele. O meu lado virgem pacata é logo esquecido e dá lugar a uma Creuza, totalmente safada. — Você gosta de crônicas Áfricas? De qual país? — eu estou parecendo desesperada mas que se dane. Como africana, eu me sinto no direito de fazer essas questões sim, onde é que na Rússia, eu encontraria alguém como ele que gosta das mesmas coisas que eu? Nunca nas vidas. Aleksey Markovic As coisas estão saindo melhores do que eu pensei, ela é tão fácil de manipular, é só falar das coisas que ela gosta que pronto, eu a tenho em minhas mãos, se eu soubesse que seria tão fácil assim conquistar ela, teria feito há muitos meses atrás e isso me pouparia trabalho. — Você gosta de ler? — Ela está tão fascinada que esquece o que está acontecendo, ela nem sequer faz ideia do que lhe espera. — Eu amo ler, não aparento ser um amante de leitura certo? — é claro que não aparento, eu só comecei a ler porque descobri que é um hobby que ela gosta muito e é adepta.. Tudo isso é só para conseguir conquistar a confiança dela, no momento em que ela fôr minha, isso não fará mais parte da minha agenda. — Ah! Não é isso, eu não vou julgar você pela aparência, mas isso me pegou de surpresa, o que você gosta de ler? — ela parece envergonhada, óptimo, ela está começando a amolecer. Ela não desconfia mais de mim. Com ela mais avontade, eu posso me aproximar dela de forma sorrateira e despercebida, quando ela menos esperar, será minha a todo custo. De corpo e alma, sem nem questionar o que está acontecendo. — Eu gosto de suspense, terror principalmente crônicas Áfricas e você? — essa é uma cartada de mestre, ela não esperava por isso. O facto de mencionar as crônicas Áfricas, foi porque ela é descendente de Moçambicanos, apesar do pai dela ser português, a mãe dela é Moçambicana e ela passou a maior parte da vida dela em Moçambique. Então! Nada melhor que usar o lado Moçambicano dela para distrair ela. Os olhos da minha raposinha travessa logo brilham com a possibilidade de ser Moçambique. Ela está impressionada, impactada e surpresa com a minha revelação, sei que já consegui conquistar ela. Mas isso não é o suficiente, eu quero que ela venha até mim num momento totalmente de desespero, que eu seja sua única esperança. — Você gosta de crônicas Áfricas? De qual país? — ela Indaga tão animada que dá pena até. Esse é o meu momento de brilhar, eu preciso dar uma resposta tão boa para ela que no final das contas, ela não vai pensar em outra coisa além de ficar comigo. Eu sei que se eu falar Moçambique logo de cara, ela vai achar um tanto quanto estranho, mas se eu der algumas voltas falar de outros países africanos, ela vai pensar que eu realmente li os livros.. — Ubm! Eu gosto mais da literatura angolana, por exemplo, a obra “O cão e os calús”, eu achei bem intrigante, mas também gosto dos romances Nigerianos e alguns Moçambicanos também — óptimo, o objetivo é fazer com que ela pense que eu não sei que ela é Moçambicana, deste modo, ela vai pensar que sou realmente adepto da literatura africana.. — Meu Deus Aleksey, você é uma verdadeira caixinha de surpresas, só para você saber, eu só uma parte Moçambicana sabia? — ela fala com tanta animação que seu sorriso não morre em nenhum instante. Se eu sabia que ela é Moçambicana, é óbvio que eu sabia, eu sei até a cor da calcinha que ela está usando agora, eu sei tudo sobre ela, até quantas vezes ela vai ao banheiro por dia.. — Uhm! Não sou não, as pessoas é que não se dão oportunidade de me conhecer — dou de ombros com a maior inocência do mundo. Nós ficamos muito tempo conversando em meu quarto e eu tive que usar todo o meu autocontrole para não jogar ela na minha cama e comer a b****a dela, ela é uma verdadeira tentação para mim. Não sei como é que eu resisti ao cheiro dela, a vontade que eu tive de me embrenhar em seu pescoço e cheirar todo ele.. — Uhm! São seus pais? — estamos voltando a sala, parece que está tarde demais e ela já quer voltar para casa. Que idiotice, por mim ela podia muito bem dormir aqui, comigo, na minha cama e com a minha boca chupando a dela, enquanto o meu p*u entra com bastante força na b****a dela, eu faria todo tipo de coisa com ela hoje, e no final ela pediria mais. — São sim, eles morreram muito jovens — falo agravando um pouco uma nota na minha voz. Meus olhos brilham de tristeza, não que eu esteja triste de verdade, mas será o suficiente para que ela me dê um abraço ao menos. Com esse abraço eu poderei ao menos descansar em paz, meus demônios não vão me atormentar a noite inteira pelo menos. — Oh! Eu sinto muito Aleksey, venha cá — p***a! Ela está com os braços abertos, me chamando para um abraço, sem que eu precise fazer absolutamente nada para que isso aconteça. Poxa! Isso está se saindo muito melhor do que eu pensei. — Tem certeza? Não quero parecer alguém carente para você — eu sei que não devia me fazer de difícil, mas também não posso aceitar com tanta facilidade assim, isso está fácil demais para o meu gosto, parece até que ela está com pena de mim. Eu não quero a pena dela, eu quero tudo dela, o medo, o desejo, a luxúria, o amor, o ódio. Eu quero tudo dela, eu quero que o meu nome esteja gravado em sua pele, seu coração, sua alma. Eu quero que ela só pense em mim em cada passo que ela der durante o dia. — Não quero que sinta pena de mim — falo me fingindo estar magoado, mas a verdade é que eu quero me jogar nos braços dela e morder o pescoço dela até que eu sinta o cheiro de seu sangue. — Oh! Nada disso, eu pensei que talvez precisasses de um abraço — ela parece sincera. Está na hora de fazer com que ela pare de passar vergonha, vou dar um descanso nela, sem contar que eu preciso mesmo desse abraço, não me aguento mais de tanta ansiedade. Quero logo sentir seu cheiro, quero logo passar a língua em seu pescoço. — Venha cá você, eu sou maior — abraço os meus braços e a puxo até bem próximo de mim, colando os nossos p****s. Porra! É melhor do que pensei, é sublime, é magnífico, é inigualável, é único, é tudo que eu sempre quis. Seu perfume é tão doce e fresco que logo acalma os meus demônios. p***a! Só o abraço não é suficiente, eu preciso de mais, eu tenho que beijar ela e provar logo o sabor dela, caso contrário, eu não vou conseguir dormir hoje.
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