Capítulo Oito

1276 Words
Aleksey Markovic Estou esperando por Yasmin e o senhor Bircov, ele o meu motorista e foi antigo motorista dos meus pais. Ele um velho caquetico e sem força para nada, acho que o p*u dele nem sequer sobe mais. Quando eles finalmente chegam a minha casa, nós não ficamos muito tempo para discutir sobre o trabalho, agora estamos nas escadas rumo ao meu quarto. Confesso que não tenho intenção de deixar ela sair com tanta facilidade dele, mas se eu a mantiver na minha casa agora, nesse momento que ela nem sequer confia em mim, isso vai se tornar num verdadeiro problema mais tarde. Preciso que ela se apaixone por mim antes que ela descubra quem eu realmente sou. Agora estou amarrando os cadarços dela, ela é muito fã de séries coreanas, uma cena clássica dessas séries é o protagonista masculino, atacar os cadarços para a mocinha, eu sei que é um truque muito clichê, mas as virgens adoram clichês, o que posso fazer? Tenho que usar os mesmos ao meu favor. — Ah! Obrigada rei do gelo, digo Aleksey — ela sussura toda atrapalhada sem nem perceber de como me chamou. Ela me chamou de rei do gelo, confesso que esse apelido é divertido e engraçado, mas ouvindo da boca dela é melhor ainda, ela já está me chamando do que eu realmente sou, um rei o único e inigualável rei da vida dela, ela só não sabe disso. — Rei do gelo? UAU! Essa foi boa — comento com um sorriso de pura chacota. Mas acho que esse sorriso não é o suficiente, eu preciso que ela fique tranquila ao meu lado. Forço uma gargalhada, não muito forte, nem muito leve, preciso de uma que vá deixar ela com um pouco de confia. Geralmente quando pessoas normais riem-se de alguma coisa não muito engraçada, elas não têm uma gargalhada muito profunda, quando a piada é muito boa, elas se riem até que o corpo acompanha isso. Movo o meu corpo no ritmo da minha gargalhada, eu preciso que ela realmente veja que eu estou rindo de verdade e não fingindo só para que ela veja. — Me desculpe Aleksey, eu não quis chamar você assim, foi só uma coisa s*******o, esqueça isso por favor — ela está tão desesperada que isso só me deixa mais e******o ainda, p***a! Ver ela assim é tão magnífico e delicioso que eu estou disposto a comer o mesmo pelo resto da minha vida. Paro de rir só para que ela não pense que acho que, ela é uma piada. Eu preciso que ela pense que sou uma pessoa normal. — Está tudo bem bisbilhoteira, você não precisa se explicar, eu sei que os meus colegas dão-me nomes carinhosos, só fui pego de surpresa porque o seu é incrível — falo com um leve puxar dos lábios, mas ela não faz nada para mudar a expressão totalmente assustada. Porra! Eu não devia ter demorado tanto tempo rindo dela, eu pensei que gargalhadas fossem coisas comuns entre amigos ou sei lá colegas, mas parece que para a minha ratinha isso não é uma coisa boa. — Sinto muito — ela sussura ainda com a mesma vergonha de antes. Não falo mais nada, tenho medo de falar alguma besteira e estragar as coisas, sendo que falta tão pouco para levar ela ao meu quarto. Eu não sei como farei isso, mas eu preciso ao menos tocar a pele dela, sentir ao menos o sabor da pele dela, só isso será o suficiente para que os meus demónios fiquem calmos. O perfume suave dela está acabando comigo, como alguém pode exalar inocência até no cheiro, isso é praticamente impossível. — Bom! Entre eu só vou buscar o trabalho — dou espaço para que ela fique tranquila em meu quarto. Esse trabalho caiu como uma luva na minha vida, eu estava precisando de uma desculpa para trazer ela até a minha casa, para que ela não tivesse uma má impressão de mim, mas já estou me arrependo disso, essa ideia foi uma verdadeira loucura, o tiro saiu pela culatra, eu não pensei que seria tão difícil ficar no mesmo ambiente que ela. p***a! Meus demónios estão tão agitados dentro de mim, eles sabem que ela é nossa, sabem que ela pertence a nós, mas não são muito pacientes, eles estão me incentivando a tomar ela de uma vez por todas. — Pronto aqui está o trabalho — volto como um pouco de receio. Eles estão gritando para que eu jogue ela na cama nesse exato momento, abra as pernas dela e reclame o que é nosso. — Mas o trabalho já está feito, você resumiu toda a próxima aula e está tudo muito bem estruturado — Yasmin recebe o trabalho um pouco nervosa, esse medo dela por mim já está me irritando, eu quero que ela confie em mim, mas também quero que ela se apaixone por mim e quero já. — Eu sei, fui eu que fiz ele — eu sei que ela detesta esse meu lado m*l educado, mas é melhor ter ela brigando comigo do que ter ela tremendo de medo de mim. — Eu sei que foi você, por acaso tem um fantasma aqui? —pronto! A minha Yas está de volta. A m*l criada voltou, a que não sente medo de mim, a que está disposta a bater de frente comigo e falar um não bem bonito na minha cara. Ela parece ter se dado conta do que acabou de falar, seu sorriso logo morre na cara, ela parecia tão tranquila e bem do meu lado que não sei o que está acontecendo. — Na verdade eu acho que não sei — eu sei que esse truque de menino órfão e maltratado pelo mundo, não cola para muitos, mas um vilão com um passado triste, vale muito mais que um mocinho bonzinho. — Como assim você não sabe? A casa é sua não minha — ela está de volta, eu preciso que ela fique confiante tal como está, que comece a falar sem parar que no final eu solte a bomba para no final ter a minha recompensa. — Realmente é minha, mas ela nem sempre foi minha, eu não sei se ela é atormentada pelos antigos donos, talvez essa seja a verdadeira razão para eu nunca dormir nas noites — ela é curiosa, vai me perguntar quem são os verdadeiros donos, os antigos e eu vou soltar a bomba para ela, vou deixar ela tão m*l que no final, ela vai se sentir na obrigação de me recompensar por isso. — Oh! Bem que ela parece um castelo m*l assombrado — pobre Yasmin, nem imagina o que está por vir, aí isso será tão bom — Quem são antigos donos? Um velho casal apaixonado que morreu dormindo? — bingo! Tal como eu pensei, ela é tão previsível que dá pena, ela realmente está fazendo uma pergunta assim? Ela não faz ideia que podem ser os meus pais? Ela tão inocente que sinto uma grande vontade de tirar toda essa inocência dela. — Oh! Não, essa casa pertence aos meus falecidos pais, eu só herdei deles, quando eles morreram — tem um truque que aprendi quando ainda era muito novo, foi o meu pai quem me ensinou. Segundo ele os olhos são o espelho da alma, para pessoas como nós que temos almas podres ou não temos alma nenhuma, ele me ensinou a usar as pré-lagrimas para parecer inocente ou para que as minhas palavras pareçam verídicas. É isso que farei com a minha ratinha agora, o primeiro passo de muitos que deixaram ela nas minhas mãos.
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