Capítulo Dois

1728 Words
Aleksey Markovic Bratva é minha casa. Meu santuário, o único lugar onde uma máquina de matar como eu pertence. É bom estar de volta, depois de tanto tempo afastado, não sei se as sessões de terapia serviram para alguma coisa, os meus demônios ainda estão vivos, mais vivos do que nunca, mas sempre que eu estou perto dela, eles se acalmam. Observo seu corpo lindo e curvilíneo na cama, ela tem o péssimo hábito de se deitar sem roupa na cama, se tiver um louco igual a mim observando ela? p***a! Faz dois anos que eu comecei a ter essa vontade de aprisionar ela. Desde que os nossos caminhos se cruzaram por causa da dela, eu nunca mais esqueci dela. Eu pesquisei tudo sobre ela, nome, idade e tudo relacionado a vida dela. Nome: Yasmin Ayala Idade: Vinte e dois anos Filiação: Mohammed Ayala e Anifa Cristina Ayala Tipo sanguíneo: O- Melhores amigas: Mika Volkova e Natasha Bedingfield Escolas médias: Escola secundária Da Manhanga Histórico escolar: Melhor aluna da escola, por quatro anos consecutivos. As informações que consegui haqueando o computador dela, não foram necessárias, eu queria saber tudo sobre ela, quantos namorados teve, quem são eles, onde moram, o tipo sanguíneo deles, eu queria saber tudo sobre ela, até o número da calcinha dela. Mas na minha pesquisa, consegui descobrir as redes sociais dela, a partir de uma um servidor pirata. Assim que ela se matriculou no São Petersburgo university, eu fiz o mesmo, me matriculei no mesmo curso que ela, mesmo que eu não precise de uma nova graduação, eu só fiz para me aproximar dela. Hoje eu sinceramente, não estou com a menor vontade de participar da aula, mas as aulas são a única oportunidade que eu tenho que ficar perto dela, mesmo que seja observando ela á distância, eu posso garantir que ela não fique perto de nenhum homem e posso sentir o perfume dela. — Yasmin Ayala sua vaca, não está ouvindo o despertador tocar, se põe o despertador é para você acordar e não a casa inteira! — a amiga dela grita chutando as pernas dela. Essa maldita vaca Volkova, interrompe o meu show particular, estava tudo tão bom para mim, mas a desgraçada teve que fazer isso comigo. Minha malyshka¹, se levanta emburrada da cama. Ela detesta acordar cedo, como se fosse um castigo para ela acordar todas as manhãs. — Ai meu Deus Mika, eu já acordei pará com isso! — minha boneca acorda emburrada jogando o travesseiro na amiga dela. — A tá, vá logo tomar banho que você não é herdeira minha filha — a menina Volkova empurra minha boneca para o banheiro. Me aproveito do momento em que ela vai ao banheiro e faço o mesmo também, tomo um banho frio, num ponto em que eu vou ficar com a pele quase descascando, o frio é óptimo para mim, ele ajuda a aliviar todo o meu stress, deste modo os meus demónios mantêm-se quietos num cantinho, eles não vão fazer nada por um bom tempo. Pelo menos, eu ficarei algumas horas perto dela. Depois do banho, saio de casa para a maldita faculdade, não gosto de chegar atrasado nos locais, mas também, não gosto de chegar muito cedo na faculdade, pois, deste modo, eu não terei a atenção desnecessária de ratos insuportáveis da minha sala. — Aleksey Markovic, você está na mesma turma que a minha, que coincidência — Madison Carter abre o maldito sorriso de p**a. Ela está doida para se entregar a mim, ela nem vê o momento de abrir as pernas para mim. Desde que nos cruzamos por acaso numa boate, ela não pára com essa maldita fixação, meu tio disse que eu devia matar ela, mas eu não acho que ela seja um problema para mim, caso eu sinta que ela está sendo inconveniente para mim, eu mesmo vou matar ela com as minhas próprias mãos. — O que você quer Cárter? — não estou com muita paciência para ela, na verdade eu só quero que todos sumam e que a minha boneca finalmente chegue aqui. — Você! — ela é filha de um político americano totalmente corrupto. O pai dela, Benjamin Carter, dá tudo o que a filha deseja usando os fundos públicos, caso ela comece a se tornar um problema para mim, eu usarei tudo que tenho contra ele, não é preciso de muito trabalho para acabar com um político desonesto, bastando apenas um clique e já está, ele será destruído. — Você não pode ter tudo o que deseja Cárter, não se esqueça que seu pai não é a pessoa mais honesta do mundo — deixou a minha promessa velada e entro no laboratório. O laboratório está cheio de estudantes, todos têm que ficar em duplas e sinceramente, isso é uma grande merda para mim, se pudesse, eu matava metade dos alunos aqui, mas talvez a aula em duplas, não seja totalmente um problema, eu posso muito bem me aproveitar disso para ficar perto da minha boneca. As duplas vão sendo formadas, algumas garotas tentam se aproximar de mim, mas só com um olhar, eu espanto elas, ninguém tem coragem de me enfrentar, eu sou Aleksey Markovic. A aula está prestes a começar e ela não chegou ainda, ela tam a mania de chegar faltando cinco minutos para a aula. Antes que o velho do Serguei entre e comece com seu sermão, minha boneca entra na sala, iluminando tudo ao nosso redor, sua presença angelical, traz paz para mim e os meus demónios, eles alegram-se assim que ela vai se aproximando de mim a passos vacilantes, ela está tão assustada por ser a única que fará par comigo que, p***a! É lindo de se ver, ela está magnífica hoje, sua pele brilhante de ébano se destaca em meio a tantas peles pálidas, seus cachos balançam e p***a! Eu sinto uma vontade enorme de pegar nos cachos dela enquanto ela grita o meu nome gozando. — Oi Aleksey, posso me sentar aqui? — minha boneca chega perto de mim e p***a! Seu aroma de Jasmins preenche todo o meu sistema e p***a! Eu preciso de todo o meu autocontrole para não gozar, Sua voz sai tão trémula que é impossível, não imaginar como é que seria se estivesse tremendo em meus braços. Eu não quero ser m*l educado com ela, mas não me dou ao trabalho de olhar os olhos dela, se o fizer, é bem provável que ela vá perceber toda a legião de demónios que habita em mim. Parece que só com o olhar ela consegue me despir e descobrir todos os meus segredos. — Você já está aqui Ayala, sente-se noutro lugar se tiver — eu sei que ela não é muito paciente, ela adora me desafiar, eu sei que ela vai se sentar do meu lado só para me irritar. — Não tem outro lugar — ela se senta do meu lado e amarra a boca, igual a uma boneca realista. A aula do velho Serguei começa de forma chata como sempre, esse velho já devia estar aposentado faz anos, mas o desgraçado não tem mais nada por fazer na vida, para além de encher o saco desses riquinhos de merda. Ninguém está prestando atenção nas aulas, nem mesmo a minha boneca, ela luta entre prestar atenção nas palavras do velho, entre bisbilhotar o meu caderno. Ela é uma verdadeira bisbilhoteira sem vergonha, por causa da curiosidade dela, ela terminou nas minhas mãos. — Seus pais não ensinaram que é errado ser uma bisbilhoteira Yasmin Ayala? — provoco fechando o meu caderno, ela parece surpresa demais, seus olhos estão arregalados e parece que ela não esperava por isso. — Ah! Eu não estava bisbilhotando, você é quem é um m*l educado — ela está se cagando de medo, mas mesmo assim ela não baixa a guarda para mim. Porra! É isso que mais me atrai nela, meus demónios adoram esse jeito todo indisciplinado dela, ela não me teme, todos têm medo de mim, mas Yasmin Ayala, me trata como se fosse uma amiga íntima minha. — m*l educado? Não querer conversar com você, não faz de mim m*l educado, faz de mim uma pessoa reservada — faço todo o possível para que a minha voz, saia calma, não quero assustar ela. Parece que a minha calma, não deixa ela muito satisfeita, seus olhos ficam fulminantes e parece que vai me matar a qualquer momento. — O que foi seu esquisito — ela perde um pouco a linha, aumentando um pouco as notas da voz. A turma inteira parece estar prestando atenção na nossa discussão, pois, param suas actividades e observam a nossa discussão. Bando de abutres fofoqueiros, eles não têm nada por fazer? — Senhorita Ayala, quer vir explicar a aula? — o velho Serguei joga a culpa nela, como se só ela estivesse provocando barulho. Minha boneca fica envergonhada e para bastante constrangida, ela não gosta de chamar a atenção. Esse velho maldito está só chamando a atenção dela, porque sente medo de mim. — Sinto muito professor, eu não tive a intenção de interromper a sua aula — a voz dela sai bastante trémula, p***a! Ela está assustada, não gosto disso. O cheiro de seu medo deixa os meus demônios agitados, eles não gostam disso. Eles não gostam de saber que a minha boneca está sofrendo, p***a! Ela está prestes a chorar. — Não interessa, vocês dois amanhã, serão os professores — o velho pará com a aula e sai da sala, deixando uma turma inteira boquiaberta. Porra! Esse velho esse velho caquetico está louco ou o quê? Minha boneca sente de falar em público, foi uma das razões que fez com ela escolhesse esse curso, ela está trémula e assustada. Ela olha para mim a busca de uma ajuda ou resposta, mas acho que isso não será ao todo mau, é uma óptima oportunidade para mim, é a minha chance de ter ela perto de mim, é a minha oportunidade de manter ela presa ou quem sabe, conquistar ela. — Dezoito horas, na minha casa, não se atrase — a minha voz sai com algumas notas elevadas, preciso me acalmar p***a! Saio do laboratório totalmente desnorteado, com um monte de ideias passando pela minha mente, não posso me precipitar, preciso de toda a calma possível para que os meus demônios não tomem meu lugar.
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