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CAÇADOR DE VAMPIROS

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Blurb

Aos olhos de todos, Onyx West e sua irmã gêmea, Adeline, não passam de inofensivos, gentis e bonitos jovens caipiras, que moram na fazenda dos seus avós numa cidadezinha esquecida na imensidão árida do Texas, mas cuidar de plantações definitivamente não é o que Onyx faz nas horas vagas. Ele é um caçador. Não um simples caçador de cervos ou perus, mas sim um caçador de vampiros, buscando destruir as aberrações da natureza que se escondem entre os humanos.

Vampiros são rápidos, velozes e assustadoramente ferozes, mas isso não impede Onyx de se livrar deles. Até que certo dia uma das suas caçadas acaba dando completamente errado, e ao invés de caçador, ele acaba sendo capturado por um curioso vampiro, que é bastante diferente de tudo que ele considerava ser verdade sobre aquela raça amaldiçoada.

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01
O deserto de Chihuahua, no oeste do Texas, era uma imensidão semi-árida e que parecia estar estagnada no tempo. As cidadezinhas que ainda existiam na região não passavam de pequenos vilarejos que se agarravam arduamente aos pequenos pontos onde haviam córregos, lagos ou rios subterrâneos, de onde tiravam toda a água para o seu sustento. As interestaduais que cruzavam o deserto não passavam próximas à nenhuma cidade e as únicas construções que poderiam ser ocasionalmente vistas ao lado das ruas asfaltadas, quebradiças e desgastadas devido ao sol escaldante e a ação do tempo eram velhos postos de gasolina. Caso alguém fosse t**o o suficiente para querer sair de uma cidade grande e se aventurar pela região, precisaria enfrentar estradas de terra para chegar até aos pequenos vilarejos. A maioria das pessoas iam embora assim que tivessem a primeira oportunidade, mas como ainda haviam alguns milagres de habitantes na região, era um sinal de que haviam aqueles que queriam ficar — Ou simplesmente não tinham escolha. Os desertos eram absurdamente frios durante a noite, e quando Onyx West parou a sua velha caminhonete bruscamente no meio de uma sinuosa estrada de terra, o frio da madrugada pareceu entranhar no carro, como se fosse tentáculos invisíveis e congelantes, fazendo os pêlos da nuca do rapaz se eriçarem, embora ele tenha ignorado totalmente isso e apertado o volante da caminhonete de forma distraída, enterrando as unhas no revestimento de couro sintético que o revestia. O material frágil e meio borrachudo já estava cheio de outras marcas de cortes, não que Onyx se importasse com isso o suficiente para trocá-lo — Ou tivesse dinheiro suficiente para gastar com coisas bobas como aquilo. O rapaz apertou levemente os olhos e focou no gigantesco celeiro de madeira que havia à cerca de cinquenta metros de onde a sua caminhonete estava estacionada. Construções como aquela não eram muito difíceis de serem vistas pela região, mas um celeiro que parecia ter sido construído do dia para a noite, no meio do nada e longe de qualquer casa ou fazenda? Isso sim era definitivamente estranho. A visão sobrehumana de Onyx fez com que ele conseguisse ver que haviam dois homens — Ou melhor: duas coisas parecidas com homens. — em pé ao lado do que só podia ser a porta do celeiro. O lado de fora da construção de madeira era completamente escura, mas Onyx conseguia ver o brilho forte de luzes Neon brilhando através das pequenas frestas que haviam entre as tábuas do teto, e além disso, a música absurdamente alta que saia lá de dentro poderia ser ouvida a quilômetros de distância, e como não haviam nenhum vilarejo ou fazenda povoada à quilômetros, a festa maluca estava isolada do mundo externo, e quando a manhã chegasse, não haveria sequer um indício de que ela havia acontecido, e os organizadores daquela Rave esquisita sabiam muito bem disso. Soltando um rápido suspiro, Onyx desgrudou os olhos do celeiro e olhou ao redor, percebendo que haviam carros lustrosos e caros estacionados à alguns metros de distância dele. Carros que definitivamente ninguém da região conseguiria comprar, já que os poucos que conseguiam ter um automóvel algum dia precisariam se contentar com caminhonetes e picapes de segunda mão, praticamente caindo aos pedaços. Pessoas que passassem por perto e vissem toda aquela movimentação poderiam achar que era só mais uma festa, que poderia ser até comum pela região, mas Onyx sabia muito bem o que era aquilo e o tipo de criaturas que eram atraídas pela vastidão esquecida do deserto de Chihuahua para fazerem o que quisessem sem se preocuparem em esconder sua verdadeira natureza: Vampiros. Demônios da noite. Seres sem alma e chupadores de sangue sociopatas e completamente sanguinários, que sentiam prazer em destroçar da forma mais lenta e dolorosa possível um humano. O simples pensamento fez Onyx engolir em seco, embora estivesse calmo o suficiente para que sua pulsação permanecesse controlada. Ele já havia feito aquilo vezes o suficiente para se sentir seguro para tentar de novo sempre que possível, nem que só conseguisse m***r um daqueles demônios por vez, mas pelo menos já era alguma coisa. Ele já havia se livrado de dezessete vampiros nos últimos dois anos, e para seres imortais e incrivelmente fortes, alguns deles eram incrivelmente burros também. Onyx ligou a sua velha caminhonete novamente e começou a dirigir pela estrada de terra, tendo total ciência de que os faróis acesos já haviam indicado a sua presença para os dois seguranças que estavam do lado de fora, isso se já não soubessem que ele estava alí desde o começo. O rapaz tentou pisar o mais suavemente possível no acelerador e manter uma velocidade constante, mas baixa, para que assim as inúmeras quinquilharias que ele carregava na carroceria da caminhonete não chacoalhasem de maneira suspeita — haviam pás, tacos de metal e facas que haviam sido surrupiados da fazenda dos seus avós. Onyx parou o carro a cerca de vinte metros de distância do celeiro, sentindo o olhar dos dois homens o fuzilar enquanto ele descia da caminhonete e caminhava em direção à eles. A música eletrônica vindo lá de dentro abafou completamente o barulho que o cascalho fazia sobre os coturnos pretos do rapaz, que tentou não tremer de tanto frio, já que não vestia mais do uma calça preta absurdamente justa e uma regata praticamente transparente, também preta, por cima. Ele sabia que não o deixariam entrar se vestisse roupas que não fossem bastante reveladoras. Adeline, a irmã gêmea de Onyx, definitivamente não aprovava o que ele andava fazendo na calada da noite, mas depois de insistir durante dias, ela finalmente o ajudou com as roupas, já que os dois tinham os mesmos motivos para odiar esses demônios sanguinários e asquerosos. Adeline era bastante habilidosa com costura, então não precisou de mais do que duas horas para transformar um pedaço de tecido semi-transparente que Onyx havia surrupiado de uma loja em três camisas diferentes, e além disso, ela também havia apertado a única calça preta e novinha em folha que o rapaz tinha, tornando-a o mais reveladora possível. Onyx sabia que haviam vários humanos dentro do celeiro também. Alguns deles estavam ali por conta própria, dando seus corpos e o seu sangue para determinado vampiro e esperando um dia ganharem a imortalidade em troca disso — Esses humanos o deixavam tão enojado quanto os vampiros deixavam. Mas haviam aqueles que estavam alí contra a sua própria vontade, já que os mais velhos e poderosos vampiros podiam hipnotizar e controlar mentes fracas, principalmente se já tivessem provado o sangue da pessoa, se aproveitando do momento meio atordoante que seguia essa ação, onde o humano ficava completamente bêbado e e******o. Onyx parou a pouco mais de dois metros dos dois vampiros e sustentou o olhar, completamente ciente do olhar longo e demorado de ambos sobre o seu corpo. Ele sabia que a camiseta meio transparente deixava visível os seus m*****s, que estavam duros por causa do frio, assim como a calça justa evidenciava os músculos das suas pernas, que havia ganhado depois de uma vida toda trabalhando nos pomares da fazenda dos seus avós. A aparência dos dois vampiros estava estagnada em algo entre vinte e cinco e trinta anos, apesar de Onyx saber muito bem que eles poderiam ter qualquer idade entre vinte e cinco e mil anos. Ambos eram musculosos, mas o loiro da esquerda era um pouco mais baixo que o moreno da esquerda. Os dois vestiam apenas calças Jeans escuras e calçavam coturnos pretos, deixando completamente exposto seus dorsos musculosos e nus. O que não era de surpreender, pois até onde Onyx sabia, vampiros não sentiam frio ou calor, além de não sentirem qualquer emoção além do desejo psicótico de beber sangue e causador dor. Onyx odiava como a aparência dos chupadores de sangue sempre era sobrenaturalmente bonita. Como se independente da aparência da pessoa enquanto ainda era humana, a transformação destruísse qualquer resquício de humanidade presente nos olhos e na pele, não deixando mais do que uma casca levemente parecida com a original para trás. Ele odiava como esses demônios sequer possuíam poros na pele, como se não passassem de bonecos de cera assustadoramente lisos e sem cor. Até mesmo os vampiros que não tinham uma pele branca ficavam anêmicos, com a pele igual a de um defunto dias após a morte. — Eu fui convidado. — Onyx disse sem qualquer gentileza na voz, alternando o olhar entre as duas figuras na sua frente. Sua visão sobrenatural permitia que ele conseguisse ver cada detalhe no rosto dos dois vampiros, desde o leve arquear de sobrancelhas até o engolir em seco que fazia o pomo de Adão de ambos subir e descer, como se ver um humano — meio-humano. Não que eles soubessem disso — diante deles fosse o suficiente para provocar uma sede tremenda. Onyx apoiou o peso do corpo na perna esquerda, torcendo para que isso disfarçasse o pequeno volume vertical que havia na parte interna da sua coxa, onde uma adaga fina e pequena estava embanhada. O vampiro loiro soltou um pequeno suspiro e virou-se para abrir a porta de madeira. Nenhum deles carregava qualquer tipo de arma, mas Onyx sabia muito bem que demônios como eles não precisavam delas quando tinham garras e pressas afiadas para destroçar quem quisesse. E mesmo que aqueles dois não passassem de lacaios de um vampiro mais velho e poderoso, isso não os deixava menos perigosos. Assim que a porta de madeira foi aberta para ele, a música praticamente triplicou de altura, fazendo os seus ouvidos protestarem. As fortes luzes Neon que brilhavam no interior do celeiro eram tão intensas que Onyx precisou fechar levemente os olhos enquanto dava alguns passos para dentro, ouvindo a porta sendo fechada atrás dele logo em seguida. A primeira coisa que o rapaz notou foi a quantidade absurda de humanos presentes no interior do lugar, e quase todos estavam seminus. A maioria eram mulheres jovens e bonitas, que não vestiam mais do que lingeries minúsculas e rendadas. Os poucos caras humanos que caminhavam pelo salão estavam vestindo não mais do que cuecas Boxes ou jeans com os zíperes abertos. Onyx também notou que todos eles tinham pequenos furos em seus pescoços ou pulsos, onde o fluxo de sangue era mais intenso e os sanguessugas tinham mais facilidade de sugar a maior quantidade de sangue possível, mas sem m***r ou deixar desacordado os seus lanchinhos ambulantes. Os vampiros que andavam pelo salão estavam completamente vestidos da cabeça aos pés com roupas pretas e justas. Era possível reconhecê-los entre os humanos à quilômetros de distância, pois a beleza assustadora e a pele lisa como porcelana se destacava entre os mortais. Além disso, bastava que abrissem um pouquinho dos lábios para que as suas presas longas e afiadas fossem vistas — Eles conseguiam escondê-las para se misturarem com mais facilidade entre os humanos, mas não estavam fazendo isso naquele momento. O lugar parecia um bordel, com sofás espalhados ao redor de uma pista de dança circular, além de um bar em um dos cantos do gigantesco salão. Onyx sabia que vampiros poderiam comer e beber comidas humanas, embora os nutrientes obtidos através delas não lhes fosse útil, e caso não bebessem sangue, iriam definhar até morrer. Bebidas alcoólicas causavam neles o mesmo efeito que causariam nos humanos, principalmente se fossem misturadas com um pouquinho de sangue. O olhar de Onyx focou em cada um dos sanguessugas que estavam espalhados pelo salão, aproveitando aquele curto período de tempo em que ainda não havia sido notado. A maioria deles eram homens, mas haviam vampiras também, que estavam completamente focadas nos seus próprios humanos, rindo e conversando com eles, como se sequer ligassem para o olhar meio apagado em seus olhos, enquanto ainda estavam hipnotizados. As vampiras assustadoramente bonitas vestiam vestidos justos e curtos, enquanto os homens vestiam roupas vestiam uma variedade de peças pretas que pareciam ter saído da metade do século passado, que iam desde ternos à calça de couro lustrosas. Onyx inspirou fundo e começou a andar em direção ao bar que havia do lado oposto do salão, mantendo o queixo erguido e não fazendo contato visual com ninguém, embora soubesse que já havia sido notado por alguns vampiros.

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