Prólogo
Eu já não tinha mais forças para continuar me movendo, enquanto ele continuava seu ataque a meu corpo.
Seu líquido quente já escorria entre as minhas pernas pela terceira vez, mesmo assim ele não diminuía o ritmo, mesmo que fosse visível que eu já estava completamente exausta.
– Você é minha Maya! Entendeu? Apenas minha! – Repetia várias e várias vezes enquanto se derramava dentro de mim novamente e enfurecidamente. – Não pense que eu te deixarei partir algum dia, isso nunca irá acontecer. – Por mais que eu soubesse que aquilo tudo não deveria ter passado de um simples contrato e que eu jamais deveria ter deixado que ele me tocasse, eu me deixei levar, eu deixei que meu desejo falasse mais alto e agora quando ele diz que jamais me deixará ir, eu sinto um tremor percorrer minha espinha.
Suas mãos passeavam pelo meu corpo que, mesmo esgotado, não deixava de querer responder a ele mais uma vez. Eu não podia confiar nele, meu corpo era um traidor.
Damon estava me pressionando contra a parede, minhas costas quentes contra a parede fria me trazia uma sensação gostosa. Minhas pernas estavam em torno de sua cintura dele onde, sem nenhuma cerimônia, ele entrava e saía de mim com uma agressividade que pensei que me partiria ao meio.
Damon estava agindo daquela maneira rude depois de ter me visto com meu marido, eu tentava dizer a mim mesma que aquilo não era ciúmes, que ele não me queria de uma forma romântica, mas a forma que ele estava tomando posse do meu corpo gritava que ele estava marcando seu território, que ele queria apagar completamente a ideia de que eu voltaria para Caio.
Os restos de minhas roupas estavam em trapos nos rodeando no chão, ele as rasgou assim que chegou diante de mim. Seus olhos continham um brilho predatório que fez meu ventre se contorcer.
– Olhe para mim! – Ele continuava a me gritar ordens, mas meu corpo já estava beirando o colapso, eu nem sei quantas vezes ele conseguiu fazer com que eu chegasse ao orgasmo, mas foram vezes o bastante para fazer com que eu me sentisse uma ameba.
Ele era dono de um corpo másculo, forte, mesmo debaixo da camisa era possível sentir. Seu suor fez com que ela se prendesse a seus músculos, deixando seu abdômen definido bem-marcado. O rosto era de um deus grego esculpido em mármore e tão frio quanto. Seus olhos azuis gélidos faziam meu corpo c******r e paralisar sempre que me encarava.
Ele diminuiu seus movimentos, eu atribuí aquilo ao seu orgasmo que agora pingava de mim para o chão, mas na verdade ele estava me preparando para mudar a posição em que estávamos.
Assim que minhas pernas tocaram o chão, se ele não tivesse me amparado, eu teria caído. Meu corpo já não me obedecia mais, minhas pernas tinham a consistência de uma gelatina. Ele me guiou até uma mesa de sinuca, me colocou de costas para ele, com a parte superior do meu corpo deitado sobre a mesa e mais uma vez se colocou dentro de mim.
A mesa que era chumbada ao chão, estalava em protesto com cada uma de suas investidas contra mim.
Meu o comprimento de meu cabelo, que chega até a b***a, está grudado ao suor que brota incessantemente em minhas costas, mas ele o uniu todo, enrolando em sua mão direita, fazendo-me arquear o corpo mesmo sem aguentar. – Você é tão perfeita... Perfeita para mim! – Cada uma de suas estocadas vinham seguidas de um tapa forte em minha b***a que em seguida era alisada, apenas para receber outro golpe.
Ele é um animal, e eu não estava acostumada a esse tipo de brutalidade, ainda assim meu corpo traidor insiste em sentir um prazer tão grande que me impossibilita a fala coerente e me faz gemer feito alto em resposta a tudo o que ele faz.
Sempre repudiei os atos grosseiros durante uma relação s****l, sempre acreditei que aquilo deveria conter amor, carinho, mas com ele era diferente, ele não era cuidadoso, ele não demonstrava nenhum sentimento além da posse. “Você me pertence.” É o máximo de sentimentalismo que ele deixa escapar durante todo o tempo em que ele está dentro de mim.
Senti meu ventre se contrair novamente, os gritos escapavam da minha boca estavam mais intensos, ele também percebeu que eu estava quase lá mais uma vez, o que para mim causava vergonha, eu não deveria sentir prazer com esse ato brutal, mas lá estava eu, prestes a gozar mais uma vez. Cada estocada forte fazendo com que eu perdesse completamente o rumo de meus pensamentos.
– Goza em mim Maya! – A voz grossa e perturbadora me ordenando foi o que faltava para eu me desfazer, ele foi mais fundo e mais forte, prolongando ainda mais a meu orgasmo.
– Chega! Eu não aguento mais... – Obriguei-me a encontrar a voz que, a muito se perdeu entre meus gemidos. Era apenas um sussurro, mas ele pôde ouvir.
Ele sorriu, me puxou pelos cabelos, obrigando-me a deixar o corpo em pé, e mesmo assim me fazia sentir minúscula diante do tamanho dele a minhas costas, ele era extremamente alto, o que potencializava ainda mais o medo que as pessoas sentiam ao encará-lo, ele abaixou um pouco para que seus lábios se aproximassem de minha orelha.
– Mas nós estamos apenas começando querida. – Suas palavras frias fizeram meu corpo c******r, ele só podia estar brincando comigo, mas vindo dele, sei que estava bem longe de ser brincadeira.
Ele me assustava, mas eu o queria com todas as minhas forças, mesmo indo contra a minha própria natureza, eu me odeio por sentir o que estou sentindo, mas vai muito além do que eu possa ter controle.
Eu não sabia o que pensar dele, nem mesmo o que eu deveria pensar de mim. Assinei um contrato com o d***o para salvar um homem que eu pensei que me amava, e que eu erroneamente pensei amar também.