No dia seguinte à operação, Anne acordou com a cabeça ainda pesada. Ela estava na UTI, sozinha, e a dor em seu peito era constante, mas suportável. Ela tentou se mover um pouco, mas os fios e tubos que a conectavam a várias máquinas dificultavam qualquer movimento brusco. O ambiente era silencioso, exceto pelo som suave das máquinas monitorando sua respiração e batimentos cardíacos. A luz suave do sol que entrava pela janela iluminava o quarto, e Anne fechou os olhos novamente, sentindo o peso da exaustão tomar conta de seu corpo. Ela precisava descansar, mas sua mente estava inquieta. A sensação de estar tão vulnerável, com tudo o que acontecera na noite anterior, ainda a abalava. O tiro que recebera por Pietro, a dor e a perda de consciência... tudo aquilo parecia um pesadelo do qual el