VERÔNICA Compramos o sapato e eu ainda estou impressionada com a namorada do chefe. — Vamos para onde agora? — entrei no carro e ele também. — Onde é a sua casa? Eu vou te levar lá. — Tá bom. — coloquei o cinto e falei o endereço. Do nada, meu pescoço começou a pinicar. Aquelas pinicadinhas de coceira, vindo por todo o pescoço. Eu tentei não coçar e focar em outra coisa, mas a maldita pinicava demais. Eu tive que coçar. Cocei de um lado, cocei de outro. Eita coceira desgramada! — O que houve? — Acho que alguma coisa entrou na minha roupa. Tá coçando pra caramba. As minhas unhas grandes vão fazer um estrago enorme no meu pescoço. Ele ficou calado e só dirigiu. Eu tenho quase certeza que tem alguma coisa na gola da blusa. Não é possível essa coceira surgir do nada. Desatei o