Há cerca de uns dois anos Ícaro havia conseguido emprego na Mansão Blanco, Ramon havia contratado o jovem para cuidar do Jardim, fazer pequenos serviços, para tal ele moraria na casa, Desde quando Amanda e Ícaro se viram, algo especial surgiu entre eles, não um surgimento mas um despertar... Despertar de um sentimento muito forte e que nenhum dos dois sabiam explicar.
Se aproximaram, começaram a namorar escondidos... Antes o obstáculo era o orgulho de Ramon que jamais aceitaria a filha com um homem pobre, sua mãe embora não concordasse também, era mais flexível e encobria para Ramon não descobrir...
Agora os dois após se acertarem, não havia ninguém para os impedir, naquela noite eles consumaram o sentimento que sentem um pelo outro.
Os dois se despiram, em cima da cama simples de solteiro de Ícaro, a luz do quarto apagada, a única iluminação era da lua que refletia pela janela, Ícaro e Amanda estavam nús... Amanda olhava para ele com olhar de mulher, ela deita-se, em seguida Ícaro vem por cima dela, beijando-lhe cada parte do corpo.
Um misto de sensações naquela que seria a primeira vez dos dois acontece com cada um, Amanda sente um calor enorme esquentando seu corpo, o bico de seus s***s ficam duros e sensíveis e uma sensação única ao sentir a boca quente de Ícaro sugá-los... As mãos do rapaz fortes e firmes passeando pelo seu corpo, explorando cada pedaço fazia Amanda sentir o quanto ele a desejava...
— Eu quero ser sua... toda sua... diz ela... sentindo -se molhada como nunca sentira-se...
Ícaro arrepia-se inteiro ao ouvir o pedido de sua amada, aquelas mãos macias segurando em seus braços fortes... aquele olhar diferente, doce e fatal não de uma menina apaixonada mas de uma mulher que sabia bem o que queria.... O deixava maluco.
Ícaro cola seu corpo no dela, seu órgão ao encostar na entrada de Amanda naturalmente tenta entrar, mas era a primeira vez dos dois...
— Aí... diz ela.
— Machuquei você? me desculpa...
— Não se preocupa, só vai um pouco mais devagar... Mas não se preocupa, estou gostando... Diz Amanda.
Eles sorriem um para o outro, com certa cumplicidade, todo o mundo do outro lado daquelas paredes, pareciam não existir...
Amanda se contorce de prazer ao sentir seu amado lhe preenchendo, ela o abraça, arranhando as costas dele, que delicadamente lhe possuía, os dois sentiam uma sensação de êxtase... gemidos e sussurros ecoavam pelo pequeno quarto...
Longe dali, Rômulo estava em um bar, as palavras de seu pai mais cedo, não saiam de sua cabeça.
— Não entendo! Eu estou apaixonado ! Pela primeira vez... Estou apaixonado! Não tiro Amanda de minha cabeça, tenho certeza que ela não vai ficar com o negrinho, ele não tem nada a oferecer a ela, diferente de mim... Mas se meu pai executar a dívida, ela vai ficar sem nada, ficará pobre sem nada e assim vai ficar com o jardineiro... pensa Rômulo.
Várias mulheres olhavam para Rômulo, flertando com ele, Rômulo era o tipo boa pinta, bom de papo, atraia as mulheres, mas depois que se apaixonou por Amanda, havia mudado.
— Oi querido! Está sozinho? Pergunta uma mulher que se aproximou dele…
— Sim... estou, mas já estou de saída... só vim beber algo... responde ele.
— Nossa... Tão bonito, mas parece ter medo de mulher... Diz a moça .
— Eu? medo de mulher? Tá bom... Diz Rômulo incomodado com a fala .
A moça logo senta-se junto a ele na mesa...
— Pois não parece! Eu cheguei aqui, puxei conversa e você já vai dar o fora? Talvez mulheres fortes que sabem o que quer assustem homens inseguros como você... Várias mulheres te olhando, apenas eu levantei e vim até você, quando eu quero algo, eu vou lá e pego... diz ela tomando uma bebida.
Rômulo sente-se intimidado, nem sabia o que dizer...
— Você se chama ? pergunta ele.
— Larissa, me chamo Larissa... E você?
— Bom Larissa, me chamo Rômulo, muito prazer... E me desculpe, se fosse meses atrás esta conversa terminaria no meu apartamento em uma noite de muito sexo... Você é muito bonita, mas... Eu resolvi mudar, sabe, estou gostando de uma pessoa muito especial... me desculpa... Diz ele levantando e deixando o dinheiro da conta sobre a mesa.
Larissa leva aquilo como desaforo, homem nenhum lhe dizia não....
Assim que Rômulo entra no carro, ela também entra...
— Que isso? ficou louca? pergunta ele.
—Sim fiquei, louca para ser sua, eu falei, quando quero algo vou lá e pego, mas se você for gay, eu vou entender.... Diz ela.
Rômulo olha fixamente para ela olhando seu corpo... Larissa sabia que ele não resistiria... ela pega o dedo dele e coloca em sua boca...
— Caramba! você é louca mesmo! diz ele.
— Sou... eu sou mesma...
Rômulo liga o carro, sai dirigindo, levando Larissa com ele.