Capítulo 2: Como tudo começou...

1327 Words
Eu, uma Gastrônoma, com meus 24 anos, sempre tive o sonho de viajar o mundo, mas a vida Sempre me foi dura desde criança. Minha mãe sofria de uma doença rara e com isso, não podia comer certos tipos de alimentos, o que sempre amei cozinhar desde pequena, me especializei na área por ela. Só que infelizmente meses antes de eu me formar, ela faleceu. Aquilo para mim foi um baque. Meu pai que sempre desconfiei ter um caso com minha tia Mariana, mãe da minha prima Juliete, ficou tão abalado, que quase pôs nossa empresa e todo o patrimônio a perder. Pelo menos por um lado, minha tia que sempre teve inveja da minha mãe e da vida abastada que sempre tivemos, foi de grande utilidade para nossa família. Não deixou que o patrimônio se acabasse e assumindo as rédeas da situação, meu pai acabou se casando com ela um ano depois. Mas ela não estava satisfeita com isso. Queria que sua adorada filha, vulgo minha prima se casasse mesmo que fosse por negócios com meu querido noivo. Meu noivo, nada mais é o CEO de uma multinacional de importação e exportação de bebidas chamado Trent Hills. Ele tem 28 anos, se tornou CEO da sua empresa aos 18. Sempre foi fera, isso tenho que reconhecer. Triplicou o patrimônio em 5X mais do que já possuía em dois anos. Se não fosse sua fama de mulherengo e vivesse em escândalos sobre esse seu jeito, não precisaria de uma noiva. E essa sou eu. Mas eu sei que minha adorada tia, armou para que no dia do casamento eu o pegasse com a sua querida filha. Como não gosto de dividir nada do que é meu com ninguém, achei melhor dar esse homem de bandeja pra ela. Ah tá, agora eu estou errada! Não minha cara ou será meu caro? Ah, não importa. Eu não gosto de ficar com tudo o que ela já tenha tocado tá legal. Se ele soubesse tudo o que sei sobre a minha querida prima que é mais rodada que uma Ferrari em pista de corrida, ele faria até exame na boca pra ver se não pegou alguma doença. Mas agora voltando aqui no que você me disse. Realmente até que você tá certa. Eu preciso continuar com ele e casar com o meu inimigo, porque é isso que ele é pra mim, meu inimigo, só pra minar os planos da querida titia. Se bem que acho ser tarde demais. Já que chutei o p*u da barraca e agora estou aqui, com você me ouvindo lamentar minha vida. Ding, Ding, Ding Ué, quem será? Não me lembro de saberem que eu tenho esse apartamento. Talvez seja o Javier, mas eu não pedi nada. Perai que vou atender e ver o que é e já volto. Eu, caminho me arrastando, pois meu coração está quase saindo pela boca de tão acelerado que está. Respiro fundo, enquanto levo minha mão a maçaneta e com isso, olho no olho mágico. “Merda!”, o que esse homem está fazendo aqui. E o pior, como ele sabia que eu estava aqui. Só pode ser carma mesmo. Destranco a porta já preparada para dizer poucas e boas a esse cara. - Ei, seu ogro, quer me levar, não precisa empurrar troglodita! Que droga, o troglodita, safado e gostoso entra com tudo no meu apartamento sem eu deixar e quase me arranca com porta e tudo da sua frente. Ah, mas isso não vai ficar assim. Não mesmo! - Posso saber como me achou aqui? Ele ri e p**a que pariu, mas ele tem um sorriso que pela misericórdia, molha a calcinha, acende um fogo que percorre o corpo de qualquer uma que o olha assim. Sacudo minha cabeça e me n**o veemente a cair nos encantos desse ogro, troglodita, arrogante, gostoso. Êpa! Não acredito que mentalmente falei gostoso. Devo tá muito louca mesmo. Deve ser a falta de uma boa transa! Mas a quem eu quero enganar, se eu sou virgem. Claro, já namorei, beijei na boca, mas não passou disso tá legal. Não achei o cara certo e também estava tão focada em me formar e cuidar da minha mãe que isso ficou em segundo plano. Cruzo meus braços e o encaro esperando sua resposta, mas ele agora me olha parecendo querer me matar. O que será que esse cara quer dessa vez, acho que ele é bipolar só pode. Ele caminha até o meu sofá de couro preto e age como se fosse o dono da casa. E eu, estou aqui parada no meio da minha sala, esperando o bonito se acomodar. Bonito é pouco. O homem é um Deus grego. Mas o que tem de lindo, tem de arrogante. - Senta Luana. Vamos conversar. - Conversar sobre o que abigobau. Primeiro que o apartamento é meu, você está aqui de intruso e aliás, como soube que eu tenho esse apartamento? Me sentei frente a ele e cruzo minhas pernas. Vejo seu olhar lascivo percorrer meu corpo e não sei se bato nesse cara ou me jogo em cima dele, porque cá entre nós, é uma tentação e tanto. Deus dá-me forças e que a Santa periquita das calcinhas loucas para dar me proteja. Estalo meus dedos na sua frente porque não é possível que os olhos dele pararam justamente nos meus s***s. É sério isso! - E então, estou esperando. Ele bufa e revira os olhos depois de passar a língua de uma forma tão convidativa que me contenho. Mas tenho certeza que estou vermelha que nem um tomate, mas disfarço, apesar que ele percebe, mas resolve não falar nada a respeito, ainda bem. - Eu sei tudo sobre o que eu quero e quem eu quero querida futura esposa. Sinto o sarcasmo nas suas palavras e seu olhar e sorriso presunçoso. Então, se ele sabe de tudo, vou falar sobre a Juliete. Tenho certeza que vou pegar ele na boca da botija. - Então, se você sabe de tudo e quem quer saber, sabe que a minha prima é mais rodada que uma Ferrari né. Acho bom fazer exame senão, seu p***o e sua língua podem cair e não... Faço um gesto com meus dedos de sobe e desce e vejo seu olhar assustado e engolir em seco já que seu pomo da Adão faz um movimento de sobe e desce rápido. É cara pálida, você realmente não sabia de nada. Então, nem tudo você sabe. Ponto pra mim. Finalmente, consegui o deixar desconcertado. O vejo se contorcer e ajeitar sua postura pelo que eu acabei de falar. Pelo visto além de desfrutável, é burro que não se previne, pois com certeza pela cara que ele está, não usou preservativo, ou será que usou? Ah, quer saber, a mim não importa. - O que foi, ficou assim porque. Não me diga que? - Dizer o que! Realmente eu errei pelo que fiz mais cedo e queria mesmo que pudesse reconsiderar e nos casarmos ainda hoje. - Peraí, o todo poderoso Trent Hills falando gentilmente comigo, e porque eu deveria casar com você já que quebrou uma das regras principais do que acordamos antes? Você está vendo né, eu não tô louca pelo que ouvi. Mas vamos lá. Vou dar uma situada nele. - Tudo bem. Eu volto e me caso mais tenho algumas condições e dessa vez, vamos colocar tudo sacramentado em cartório e não, não quero um contrato de gaveta igual ao outro porque já vi que você não tem palavra. Mais um ponto pra mim. Mandei bem eu sei. Ele me olha estranho, abre e fecha a boca e parece pensar até que... - Está bem. Contanto que a gente se case hoje. Eu aceito todas as suas condições e também lavrar em cartório. - Ótimo. Então chame o tabelião aqui e dois advogados e testemunhas. Quer dizer, a testemunha eu já tenho. Só falta mesmo os advogados e tabelião.
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