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Minha Ida à Nova York

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Aos 16 anos Caroline deu à luz Henrique, amor de sua vida.

Ela lutou e luta para dar o melhor ao seu filho.

Abandonada pelo namorado logo após descobrir a gravidez, jurou nunca mais entregar seu coração a nenhum homem.

Com o apoio de sua família, ela continuou os estudos.

Se dedicando totalmente ao filho e aos estudos ela conseguiu um estágio na construtora Miller Enterprise.

Hoje aos 25 anos recentemente formada, finalmente foi efetivada.

Participa dos grandes projetos, e tem Jones o CEO da empresa como um segundo pai, e será à partir de uma proposta do mesmo que sua vida dará uma reviravolta surpreendente.

Théo Miller tem 33 anos, é CEO da sede da empresa da família a Construtora Miller Enterprise.

Muito dedicado a família, rico, lindo, galanteador e mulherengo de carteirinha.

Seu lema de vida é: "Caiu na rede é peixe." Ridículo!

Ama irritar sua irmã, Luana. Afirma que nunca irá se apaixonar.

Coitado! Não sabe o que o destino preparou para ele.

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Capítulos 1 e 2
SINOPSE   Aos 16 anos Caroline deu à luz Henrique, amor de sua vida. Ela lutou e luta para dar o melhor ao seu filho. Abandonada pelo namorado logo após descobrir a gravidez, jurou nunca mais entregar seu coração a nenhum homem.  Com o apoio de sua família, ela continuou os estudos. Se dedicando totalmente ao filho e aos estudos ela conseguiu um estágio na construtora Miller Enterprise. Hoje aos 25 anos recentemente formada, finalmente foi efetivada. Participa dos grandes projetos, e tem Jones o CEO da empresa como um segundo pai, e será à partir de uma proposta do mesmo que sua vida dará uma reviravolta surpreendente. Théo Miller tem 33 anos, é CEO da sede da empresa da família a Construtora Miller Enterprise. Muito dedicado a família, rico, lindo, galanteador e mulherengo de carteirinha. Seu lema de vida é: "Caiu na rede é peixe." Ridículo! Ama irritar sua irmã, Luana. Afirma que nunca irá se apaixonar. Coitado! Não sabe o que o destino preparou para ele.  CAPÍTULO 1   Acordo ás cinco da manhã, vou ao banheiro, faço minha higiene matinal e depois de pronta vou em direção a cozinha, começo a preparar meu café da manhã e de Henrique, meu príncipe loiro. Ás vezes nem acredito que ele já está com nove anos, a cada dia que passa me enche de orgulho, ele estuda em uma escola americana, então eu não me preocupo muito enquanto estou trabalhando porque sei que ele está bem, no horário que ele sai da escola minha mãe está lá o esperando, leva ele para a casa dela, e assim que saio do trabalho passo lá para buscá-lo, não é muito longe de nossa casa. Eu tenho muita sorte pela família que tenho, se eles não tivessem me ajudado tanto, eu não teria conseguido tudo o que tenho hoje, afinal de contas quando tive o Henrique eu m*l tinha começado o ensino médio, quando ele nasceu eu tinha dezesseis anos, então imagina o sufoco, abandonada grávida pelo namorado inconsequente, eu fiquei apavorada. Não sabia nem cuidar de mim direito, foi um choque para muitos e um escândalo para outros, mais com a ajuda de minha família consegui concluir meus estudos, e entrar em uma faculdade de arquitetura, minha paixão, hoje a pouco tempo formada trabalho na construtora mais famosa do Brasil e Nova Iorque, meu chefe é um segundo pai para mim, ele sabe de minha história, diz que se orgulha muito de mim. Tenho orgulho do que me transformei, a dor e a decepção me transformaram, não fui abandonada apenas por aquele a quem amei mais até pessoas que se diziam meus amigos me viraram as costas, realmente o que me fez superar todas essas decepções foi meu anjinho, e quando eu sentir ele mexendo dentro de mim eu tive a certeza que ele seria minha salvação e que todo o sacrifício valeria a pena, e realmente tudo que faço por ele vale a pena. Depois de tudo pronto vou em direção ao seu quarto, quando entro ele já está no uniforme da escola, organizando seu material, ele é muito organizado e estudioso, meu orgulho, e muito responsável e maduro para a idade que tem, dou um beijo em suas bochechas e digo: — Bom dia meu anjo. — Bom dia Mamãe. O café já está pronto? Não quero me atrasar, hoje tenho teste de matemática. — O café já está pronto só te esperando, e meu bem você nunca se atrasa, não se preocupe. — Mamãe quando vou ver minha dinda Luana? Ela não vem mais me ver? — Ela está trabalhando muito mais me garantiu que virá passar as férias com você, não se preocupe, mais tarde mamãe liga para ela, pelo skype, aí você fala com ela.  — Tudo bem, obrigado Mamãe. — Tudo por você meu amor. — Lhe digo. Depois de tomar nosso café da manhã, escovamos os dentes e saímos para a garagem do prédio, destravei a porta do meu sedã preto, meu sonho de consumo realizado, coloquei o cinto, e meu filho já estava com o dele no banco de trás, seguimos em direção a sua escola. Assim que chegamos, ele me deu um beijo me desejando bom dia, e o segurança da escola o acompanhou. Só fui embora depois que ele entrou na escola. Trinta minutos depois estava chegando ao estacionamento da empresa. Desci e segui para a entrada, desejando bom dia à todos. Entrei no elevador e apertei o botão do andar onde trabalho, chegando lá desejei bom dia a Olívia a secretária do andar e adentrei minha sala. Quase no horário do almoço Olívia me interfonou avisando que o senhor Jones deseja tratar de um assunto comigo, e que eu compareça em sua sala. Saí em direção a presidência no trigésimo andar, chegando lá Silvia sua secretária disse que ele já me aguardava, bati em sua porta e ouvi um "entre". — Bom dia senhor Jones, deseja falar comigo? — Pergunto enquanto adentro em sua sala. — Sim Caroline, mas vamos conversar em um restaurante porque estou morrendo de fome. — Rio de seu comentário. — E por favor esqueça o senhor, me chame de Jones, você sabe que te considero como uma filha. — Pede. Um sorriso se abre em meu rosto, eu o admiro muito, já aprendi bastante com ele, e me sinto privilegiada por ele me considerar da família. — Me desculpe Jones, é a força do hábito. — Tudo bem querida, eu sei que você me respeita, mas não precisa dessas formalidades comigo. E como vai meu neto? — Questiona. — Ele está bem, acredita que hoje ficou todo preocupado com medo de chegar atrasado na escola, porque tinha um teste de matemática no primeiro tempo. — Falo pensativa. — Ele me pediu para colocá-lo em uma escola de idiomas. Quer aprender a falar alemão, francês e italiano, disse que quer ser poliglota como eu. Mas eu não quero fazer isso no momento, mesmo ele querendo muito, acabaria ficando sobrecarregado, e é apenas uma criança, tem que brincar, ele já estuda inglês e espanhol na escola, o senhor concorda comigo? — Você está coberta de razão querida, ele é apenas uma criança e tem que se divertir. Vou ter uma conversa com ele tudo bem? — Pergunta. — Ele vai desistir dessa ideia, pelo menos por enquanto. Quando chegamos na frente da empresa seu motorista Antônio já nos aguardava. — Bom dia Antônio. — O cumprimento. — Bom dia Senhorita Caroline. Assim que chegamos ao restaurante e nos acomodamos em nossa mesa, fazemos nosso pedido e Jones resolve falar. — Então querida o que quero falar com você é o seguinte. — Dá uma pausa, analisa minha expressão e depois continua. — Eu quero você na equipe do meu filho em Nova Iorque, é um projeto muito importante para a empresa, nada pode dar errado, e eu só confio em vocês para o desenvolvimento do mesmo. — Estou processando a informação, mas acho que ainda não entendi. — Caso você aceite minha proposta, você ficará hospedada em minha casa com Luana, que já está eufórica com a ideia, literalmente. Sua estadia lá será de oito semanas no mínimo, depois caso precisem de você lá, você faz um bate volta. — E a minha cara nãoa hora dessa está de que jeito? Acho que h******l, não acredito no que ouvi, minha fisionomia entrega todo o choque que estou sentindo, balanço a cabeça, Jones está esperando uma resposta. —Mas porque eu? — Querida eu acompanhei seu crescimento dentro daquela empresa, todos os sacrifícios, você é uma excelente profissional, eu não confiaria a mais ninguém esse projeto. Hoje mais cedo tive uma teleconferência com Théo e ele disse que não sabia quem o ajudaria, pois ele não quer correr o risco de estragarem o projeto, e eu lhe indiquei, ele sabe o quanto a admiro e que te considero uma filha, então ele disse que se você aceitar ele estará lhe esperando daqui há quinze dias. — Obrigada senhor pela confiança depositada em mim mais não posso aceitar. E Henrique? — Pergunto. — Eu nunca fiquei mais de vinte e quatro horas longe dele, eu não conseguiria, e nem ele. — Minha filha nós cuidaríamos dele. — Insiste. — Daqui há quatro semanas ele estará de férias, então eu e Sarah poderíamos levá-lo até você. Enquanto isso não acontece eu poderia pedir para Antônio deixá-lo na escola e ir levá-lo na casa de seus pais. — Da um solução. — É simples meu bem. — Ele afirma. — Converse com ele, pese na balança os prós e contras. Não se preocupe querida, pode ficar o restante da semana para dizer-me sua resposta. — Acrescenta. — Ainda acho que minha resposta é não, mas vou conversar com ele. — Lhe digo. Almoçamos em um silêncio harmonioso e fizemos o caminho de volta para a empresa conversando sobre banalidades. Quando cheguei em minha sala sentei e fiquei olhando para o teto, Nova Iorque, será?  CAPÍTULO 2 Depois de muito pensar, já quase no fim do expediente, resolvi ligar para mamãe e marcar uma reunião em família, para discutirmos o assunto. Eu não quero que eles pensem que estou deixando meu filho de lado pelo trabalho, é uma oportunidade única, mais sinceramente eu a deixaria passar para poder ficar com Henrique. É algo difícil pra mim, nunca fiquei vinte e quatro horas longe dele, imagina oito semanas. Depois de dois toques mamãe atende. — Caroline o que houve? Está tudo bem filha? — Pergunta preocupada. — Não se preocupe mamãe. — Tranquilizo à. — Está tudo bem, mais quero avisar que hoje todos iremos jantar aí. Preciso de conselhos e ajuda, então vou ligar para Mauricio e Kassandra ok? — Questiono apreensiva. — É algo grave minha filha? Você tem certeza que está bem? — Tenho certeza Dona Clarisse, não se preocupe. — Afirmo. — Não me chame de "Dona Clarisse", não sou tão velha. — Reclama. — Só você mesma. Vemo-nos mais tarde, beijos. — Até meu amor, beijos em dobro. — Ela sussurra de volta. Encerrei a ligação rindo de minha mãe, ela não gosta que chamem ela de Dona, principalmente Senhora, ela teria uma síncope. Só a chamei assim pra ela desligar o alerta vermelho. Agora ligarei para Kassandra que com certeza deve estar no seu consultório, ela é pediatra, dois anos mais velha que eu, mais nem parece, ela tem cara de adolescente, no primeiro toque ela atende. — Caroline tudo bem? Aconteceu algo com Henrique? Mamãe está com ele? — Pergunta não rompante de desespero. — Respira Kassandra, não aconteceu nada. Por que todo mundo acha que tem que acontecer alguma coisa para mim ligar a esse horário? — Será que é porque você nunca liga no horário de trabalho, senhorita certinha. — Diz divertida. — Para de brincadeira b***a, só liguei pra avisar que terá reunião de família hoje às sete e meia ok?  — Tudo bem mana, eu estarei lá, tenho que desligar, tem um paciente agora, beijos. NÃO ACREDITO DESLIGOU NA MINHA CARA, m*l EDUCADA, NEM ESPERA A PESSOA SE DESPEDIR. Agora só falta falar com Mauricio meu amado irmão, esquentadinho, lembro como se fosse hoje, quando cheguei em casa desesperada, chorando descontroladamente porque tinha sido abandonada grávida, pelo i*****l do Caio, dois anos mais velho que eu. Lógico que todos viraram estátuas na hora, acho que se brincar meu pai não estava nem respirando, então fui narrando tudo, mais o que realmente despertou todos do estado de choque foi quando eu contei que ele me sugeriu o aborto, ninguém conseguiu deter Mauricio depois disso. Ele saiu irado de raiva gritando aos quatro ventos que mataria o desgraçado que desapontou sua irmã e que ainda teve a capacidade de lhe sugerir um aborto. É óbvio que o canalha já tinha sumido do mapa, assim como os pais dele também. Ninguém sabia o paradeiro do mesmo, mas foi melhor assim, minha gravidez apesar de um pouco arriscada por causa da idade foi bem tranquila, todos me ajudaram. Mauricio é como um pai para Henrique, que pena que ele ficou longe de nós por cinco longos anos, só aparecia aqui nas datas festivas e aniversários, ele ficou todo esse tempo na Toscana, Itália. Nosso pai tem algumas propriedades e vinícolas. O quê? Não me olhem assim? Meu pai é rico não eu. É óbvio que ele me ajudou bastante, mais desde que comecei a trabalhar a cinco anos que eu venho andando com minhas próprias pernas, não sou esnobe. Gosto da simplicidade das coisas. Sou poliglota porque meu pai é italiano, minha mãe é espanhola, mais eu e meus irmãos somos brasileiros, então já viu. Falo francês porque gosto da cultura e do país em si. Voltando ao Mauricio ele é o mais velho, tem 33 anos, não namora, palavras dele "Jamais irei me amarrar, o negócio querida maninha é pegar mais não se apegar" e eu como uma boa irmã sempre respondo "quando a pessoa certa aparecer, você esquecerá até seu nome" e ele sempre diz que estou rogando praga, tem uma i*****l aí que diz que é noiva dele, coitada, ninguém mandou da pra ele comer e se iludir, aquela água de salsicha se acha, é uma mimada insuportável que só porque é filha de um amigo do meu Pai, se acha no direito de tentar invadir a privacidade da família Tenório. Mas ninguém à suporta, principalmente meu irmão. Ele ta cansado da louca, parece uma psicopata, está sempre no encalço dele, tenho dó dele arrumou sarna para se coçar, às vezes acho bem feito, quem manda levantar o p*u para qualquer r**o de saia. No quarto toque ele atende. — Oi mana, tudo certo? — Questiona tranquilo. — Tudo sim, ligando apenas para avisar que tem reunião de família às 19:30 na casa do papai, certo? — Esta certo mana, até lá. Quem convocou essa reunião? — Pergunta curioso. — Eu mesma, tchau, até mais tarde. — Beijos gata, te vejo lá. — Murmura do outro lado. Assim que encerrei a chamada, me perdi em pensamentos, uma oportunidade única em minha carreira mais como deixar meu filho aqui e ir pra tão longe, eu não consigo. Continuei meu trabalho e quando deu o horário desliguei meu computador, fechei minha sala e segui até o elevador. Entrei em meu carro no estacionamento e enfrentei o trânsito do horário de pico, exatamente as dezoito e cinquenta cheguei na casa dos meus pais, o segurança abriu o portão, estacionei meu carro na frente da casa e entrei já gritando: — Boa noite família! — Eu sou doida assim mesmo, não reparem em meus não modos. — Mamãe! — Henrique correu para os meus braços, me abraçou apertado. Ta vendo gente, porque não conseguiria ficar longe dessa lindeza. — Oi meu amor, tudo bem? Como foi seu dia, e o teste de matemática? — Questiono. — Meu dia foi ótimo mamãe, o teste foi muito fácil, a vovó fez pizza de berinjela pro lanche, estava uma delícia. — Fala com os olhinhos brilhando. — E você deixou alguma pra mamãe? — Pergunto com água na boca. — Deixei sim mamãe, vem ta no microondas. — Ele chama e sai correndo me puxando atrás dele, chegando lá minha mãe estava tirando do microondas e o cheiro estava uma delícia. Abracei minha mãe e lhe dei um beijo no rosto. — Boa noite mãe! Ninguém chegou ainda? — Pergunto somente para constatar o óbvio. — Não meu amor, Mais Kassandra já ligou avisando que ta quase chegando, seu pai e seu irmão também já saíram da empresa. — Responde simplesmente. — Certo. — Falo concordando com um leve aceno de. Cabeça. Pego uma pizza e como, enquanto esperava o restante do pessoal. — E aí mamãe a senhora falou com os professores do Henrique hoje? — Sim Mille, e não precisa se preocupar, eles disseram que nosso menino é muito inteligente e que presta atenção em tudo, não conversa durante as aulas. As notas dele são as melhores da turma. — Graças à Deus, ele nos enche de orgulho cada dia mais, te amo filho. — Eu também te amo mamãe e quero sentir mais orgulho do que já tenho da senhora, então não se prenda por mim, ficarei bem. — Encarei-o sem entender nada, mais depois percebi o que ele queria dizer. — Como você sabe disso amor, quem te contou? — Questiono mesmo sabendo a resposta. — Vovô Jones me ligou hoje e nós conversamos. — Entendi, mais não tomei minha decisão ainda. Ele ia falar Kassandra, papai e Mauricio chegaram. Trocamos algumas palavras, mamãe chamou para jantarmos, e depois nos juntamos na sala de estar.  — Bom família, hoje reuni todos aqui, para dizer que senhor Jones me fez a proposta de desenvolver um projeto em Nova Iorque em parceria com o filho dele que foi o escolhido para o mesmo. Eele disse que é muito importante para a construtora e só vê a mim como sendo a parceira de seu filho nesse projeto. — E o que te prende mana, ouvi dizer que o filho dele é um gostoso.  — KASSANDRA! — Todos gritamos em uníssono, acabei rindo quando vi que Mauricio tapava os ouvidos de Henrique. — A questão é que no início do desenvolvimento do mesmo eu terei que ficar oito semanas, em Nova Iorque, eu nunca fiquei tanto tempo longe de Henrique, eu não conseguirei. — Filha essa é uma ótima oportunidade para sua carreira, e já está mais do que na hora de você cortar o cordão umbilical querida. — Ele tenta me passar a tranquilidade que não tenho. — Henrique não é mais aquele bebezinho indefeso que precisava de você pra tudo, pode ir tranquila filha, cuidaremos dele. — Mais Papai... — Para Caroline Tenório, eu concordo com papai. — Até você irmão. — Resmungo. — Eu vou adorar Caroline ter meu neto aqui comigo novamente por um tempo, pode ir trabalhar meu amor, eu cuidarei dele. — Mamãe fala. — Eu não duvido que ele ficará em boas mãos, vocês sempre foram e serão meu porto seguro, mais ficar longe dele é doloroso. — Olho para ele e penso em tudo o que já passei para ser a melhor pra ele. — Mamãe me escuta. — Ele pede. — Eu tenho nove anos já sou bem grande e bastante independente, não quero que você perca essa oportunidade por minha causa. — Filho não é por você, é por mim. — Explico. — Eu não me sinto bem ficando longe de ti. — Mais mamãe eu quero que você vá e me encha mais de orgulho. Por favor, faz isso por mim? — Pede com as mãos juntas. Encarei todos na sala, que me encaravam de volta. Henrique me olhava com os olhinhos brilhando de empolgação. — Tudo bem. Vou aceitar o trabalho. Todos começaram a comemorar na sala e vieram me dar os parabéns, e eu só conseguia sentir saudade por antecipação e um aperto no peito.  

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