Okan Ibrahim Krishman, um homem que um dia foi reverenciado no mundo dos negócios hoteleiros, agora repousa em sua enorme cama, solitário desde que mamãe morreu. Seu semblante está pálido, e a vitalidade que um dia lhe pertenceu parece escorrer pelas rugas do rosto cansado. Aos setenta e três anos, o coração fraco teima em vencê-lo pouco a pouco. Sento-me ao lado dele, tentando esconder o aperto no peito. — Baba — murmuro, tomando sua mão. Ele abre os olhos devagar, como se cada movimento exigisse um esforço imenso. Seu olhar sem vida encontra o meu e, ainda assim, há algo reconfortante naquele gesto. — Oğul — ele responde com a voz fraca. Engulo em seco, tentando afastar a angústia. — Pai, chamei o doutor Braun para dar uma olhada no senhor. Como está se sentindo? Ele sorri de