Solto um riso amargo, balançando a cabeça diante de tanta prepotência. — Falou muito m*l de mim para Ômer? A mudança em sua expressão é instantânea. A arrogância dá lugar à fúria ao ouvir o nome do primo. — É isso, então? Estraguei a festinha de vocês dois? Por isso está chateada? O que há entre vocês? Sinto meu corpo inteiro esquentar de raiva. — Não há nada! Para sua informação, Ômer é apenas uma companhia agradável. Um amigo. Sua mente é que está poluída. Ele avança pelo quarto, e eu instintivamente fico em alerta. Seus olhos me prendem, intensos, como se pudessem enxergar até minha alma. Ele para a poucos passos de mim, sua presença esmagadora. — Você conhecia meu primo antes de vê-lo aqui? Ignoro sua pergunta, cruzando os braços. — Eu não te devo explicações. Quem você pensa