Ao erguer os olhos, cruzo com o olhar de Ômer. Ele sorri e murmura com discrição, respeitando a regra silenciosa da mesa: — Seus olhos, esta noite, parecem duas esmeraldas. Lindos e brilhantes. Minha respiração engata curta, e, sem conseguir evitar, sorrio de volta. Meu olhar escapa para Okan, que nos observa com a mandíbula tensa e os olhos faiscando, deixando clara sua desaprovação. Ele certamente não deseja um envolvimento mais íntimo entre mim e Ômer. Decido enfrentá-lo, levantando o queixo em desafio. Por que ele simplesmente não cuida da própria vida? Que arranje logo uma esposa e realize o sonho do bom velhinho, deixando-me em paz! Com o jantar encerrado, seguimos todos para a sala, onde nos servem um licor de cacau. A lareira crepita em um ritmo reconfortante, aquecendo o ambie