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812 Words
O final de semana com Christian foi incrível, f********o com ele me leva as alturas, simplismente fantástico.
Domingo a noite ele deixou-me em minha casa fazendo planos de almoçarmos no dia seguinte.
Após o carro de Christian se afastar, fui praticamente correndo para sala atrás do telefone.
Flashback on
–-- hospital municipal de Seattle, Lydia falando.
–-- ola, aqui é Anastacia Stelle, gostaria de falar com o Dr. Robert Collins.
–-- senhor Collins esta em horário de janta.
–-- avise que é Anastacia Stelle, ele vai querer me atender.
Poucos minutos depois estou falando com doutor Collins.
–-- ola Ana, esta havendo algum problema?
–-- não, na verdade quero começar a quimioterapia.
–-- isso é incrível Ana, podemos começar quarta, pode ser?
–-- sim, quarta é ótimo--- você se lembra como é ne Ana?
Suspiro
–-- como se eu pudesse esquecer.
–-- então esteja aqui quarta feira 9:00 h.
–-- ok.
–-- estou muito feliz que você resolveu se ajudar Ana.
–-- acredite doutor Collins, eu também.
Flashback on
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Estou na geh e vejo que já vai dar o horário de almoço, saio da sala de reuniões e vou ao escritório a procura de Christian mas não o encontro.
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Pov Grey
Já esta quase na hora do almoço, mas antes preciso assinar um papel que definitivamente não esta na minha mesa.
Vou ate a mesa de Ana mas não a encontro, puxo a primeira gaveta e vejo um envelope branco, talvez seja esse e Ana tenha se esquecido de levar para minha sala.
Começo a ler, sinto que não consigo respirar, estou ficando sem ar.
Quase caio de joelhos no chão, mas me seguro na mesa.
Como ela pode fazer isso comigo.!!!
Que tipo de pessoa ela é!
Pov Ana
“venha ao escala”
Estranho, pensei que iríamos almoçar em algum restaurante, talvez ele queira almoçar em casa.
Estaciono meu carro e subo, enquanto estou no elevador sinto meu peito comprimir, como se algo r**m estivesse para acontecer.
Entro, o primeiro cômodo de seu apartamento é a sala, o encontro olhando a vista de Seattle com um copo na Mao, talvez fosse wisk.
Chego por trás dele e toco seu ombro para chamar sua atenção, mas Christian fica rígido feito pedra e instantaneamente dou um passo para trás.
–-- não me toque!-christian diz, o que me faz ficar confusa.
–-- o que houve?!-estou realmente preocupada que tenha acontecido algo.
–-- eu que devo te perguntar o que aconteceu e não você!!!
–-- Christian eu não estou entendendo nada.
–-- o que eu não entendo é você estar doente novamente! E ainda mais, você não esta se tratando.!!!!
Fecho meus olhos e os abro pensando que iria ser somente um sonho, mas a realidade era maior.
–-- como você sabe?- pergunto baixinho.
–-- sua carta, eu a achei, emocionante devo dizer.
Christian sarcástico não é nada bom!
Dou um passo para frente, para toca-lo, mas ele vai para trás, me evitando, ate estava parecendo que meu câncer era contagioso.
–-- Christian eu posso explicar.
Por favor, deixe-me explicar, me deixe dizer que eu o amo!
–-- explicar o que?! Que você esta morrendo!!- ele estava gritando para acordar os mortos, e isso me deixa com medo de perde algo que é precioso para mim
–-- você se recusa a receber tratamento, que tipo de pessoa você é? Eu te penguntei se estava bem e você me disse que estava, você mentiu na minha cara!!!!
Estou nervosa
Estou perdendo-o!
Vejo que ele não vai me deixar expliacr, mas tento mais uma vez.
Estou com medo e quero Christian comigo!
–-- Christian eu posso explicar, apenas me deixe explicar.
Christian fica cara a cara comigo.
Consigo sentir sua raiva.
Seu ódio.
Seu ódio por mim!
–-- eu não quero seu toque, eu não quero você perto de mim, eu nao quero olhar na sua cara, nunca mais.
Ele sai da sala e vejo Christian subindo as escadas.
Olho para baixo e vejo meu coração lá, no chão, despedaçado.
Saio de sua casa praticamente no automático, nem me lembro de chegar em casa.
Eu não chorei apesar de querer muito.
Apenas me deitei no chão e me encolhi em uma posição fetal e fiquei olhando para o nada.
Eu queria minha mae, ela saberia me dar conselhos.
Vou fazer a quimioterapia e depois vou embora, para um lugar novo com pessoas novas.
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Pov Grey
Anastácia me despedaçou, ela não tinha esse direito.
Subo para meu quarto e repasso nossa briga.
Tem muitas coisas que eu disse a ela que me arrependo, eu nunca iria abandona-la, eu já perdi minha mãe, e não vou, me recuso a viver sem Ana.
Só preciso de um tempo para pensar.
- Writer
