Saio em passos rápidos para dentro de casa, nem paro para falar com ninguém. Meu peito está acelerado, minha boca seca, e na minha cabeça o beijo dele outra vez, um lado meu queria continuar, já o outro me repreendia, "você não é qualquer uma para sair se entregando a um galinha como ele". Sim, eu não era qualquer uma, e ele tinha de entender isso, ele não ia me usar e depois me descartar como fazia com as outras. _ O que deu em você, para entrar feito um furacão? — me assusto com a voz do Afonso em meu quarto, leva minha mão no peito o vendo em minha cama. _ O que você está fazendo aqui? Pensei que estaria aos beijos com o marido da minha cunhada. — nossa disser isso em voz alta é muito estranho. _ Ele é um gato, mas... eu fiquei com vergonha. _ Oxi, vergonha do que? — pergunto com