Conspiração Sinistra

843 Words
Priscila encontrou sua melhor amiga, Betany, em um canto isolado da escola. Seus olhos brilhavam com malícia enquanto ela sussurrava: "Betany, chegou a hora de colocar nosso plano em ação. Stefany está prestes a descobrir o verdadeiro significado do inferno”, mas achou por bem esconder de Betany o fato de Stefany poder ter uma loba. Betany sorriu, compartilhando a excitação de Priscila. Ela sempre foi leal à sua amiga e estava disposta a seguir seus planos malévolos. "Sim, Priscila, é hora de nos livrarmos de Stefany de uma vez por todas. Nós vamos humilhá-la e garantir que ela nunca mais seja uma ameaça para nós." Priscila acenou com a cabeça, determinada a fazer de Stefany sua vítima. "Vamos jogar com os medos e inseguranças dela. Vamos expor seus segredos mais obscuros e fazer com que todos se voltem contra ela. Stefany será um exemplo para todos aqueles que ousam desafiar nossa autoridade." Betany olhou para Priscila com um olhar frio e conspiratório. "Você já tem algum plano específico em mente? Algum ponto fraco que possamos explorar?" Priscila sorriu de forma maligna. "Lembra-se daquela noite no acampamento quando Stefany desapareceu? Vamos usar isso contra ela. Vamos espalhar boatos de que ela está envolvida com coisas obscuras, de que tem uma conexão com a escuridão e os segredos mais sombrios. Vamos fazer com que todos tenham medo dela." Betany assentiu, vendo a genialidade do plano de Priscila. "E se isso não for suficiente, podemos plantar evidências falsas para incriminá-la. Faremos com que pareça que ela está envolvida em algo ilegal, algo que possa arruinar sua reputação de vez." Priscila aplaudiu a ideia de Betany. "Ótimo, Betany. Você é uma parceira perfeita nessa nossa busca pelo poder. Juntas, vamos dominar essa escola e fazer com que Stefany se arrependa de ter cruzado nosso caminho." Enquanto isso Henrique também estava com os pensamentos em Stefany: “O que você acha? quando vi ela ser humilhada pensei que com certeza era ela, mas já tentamos fazer Stefany revidar antes e nunca funcionou”, diz para Thor “Bom acho que vamos ter que esperar mais um pouco para realmente descobrirmos quem é nossa verdadeira companheira” respondo Trom em um tom diplomático, que faz Henrique revirar os olhos e dizer: “Achei que tínhamos um trato” “E temos, mas estou tão perdido quanto você, uma coisa é fato a loba daquela garota é poderosa, viu como a outra voo como saco de batata” diz Trom habilmente mudando de assunto “Não senti cheiro de lobo nela, achei que fosse humana, mas uma humana não faria aquilo, seria Pan?”, insiste Henrique “Se eu tivesse sentido Pan você saberia, então porque pergunta”, responde Thor encerrando a conversa com um sorrisinho cínico de quem sabe muito mais do que está compartilhando. Henrique não pode contestar a fala de Thor, pois o lobo ficava irascível quando encontrava Pan, só sossegando quando Henrique finalmente a marcava. Mas mesmo assim ele se pergunta se Thor não está escondendo nada dele dessa vez. Nesse momento Henrique presencia uma cena que o deixa ainda mais confuso, Camily vinha vindo pelo corredor e uma garota obviamente a empurrou de propósito, mas mesmo assim Camily se desculpo e sai de cabeça baixa corredor a fora, seguindo seu olhar Erick diz: “Nem adianta tentar fazê-la revidar já tentamos isso, e não funciona, ela simplesmente prefere aceitar qualquer tipo de castigo a ter que revidar” Olhando discretamente para o céu ele diz baixinho: “ok, ok, dessa vez você se superou”, diz ele se referindo a deusa da lua, e imaginando que ela devia estar muito feliz com sigo mesma nesta altura do campeonato. Henrique caminhava desanimado para sua primeira aula, ainda pensando nas recentes situações que envolviam Stefany. No entanto, seu humor melhorou um pouco ao entrar na sala de aula e observar Stefany sentada no fundo, absorta em seus próprios pensamentos. Ela parecia distante, perdida em um mundo próprio. Enquanto Henrique procurava um lugar vago para se sentar, ele notou como as outras pessoas evitavam se aproximar de Stefany. Havia uma clara atmosfera de isolamento ao seu redor, como se as pessoas a considerarem contagiosa ou perigosa. O olhar de desconfiança e medo nos rostos dos outros estudantes era evidente. Henrique se sentou em uma carteira próxima à dela, decidido a observar de perto o que estava acontecendo. Enquanto a aula começava, Henrique percebeu que Stefany não estava prestando atenção no professor nem nas lições. Seus olhos estavam fixos em algum ponto distante, como se sua mente estivesse em outro lugar. Henrique sentiu uma pontada de raiva e curiosidade, desejando entender o que se passava na mente de Stefany. Enquanto os outros alunos interagiam e socializavam entre si, Stefany permanecia isolada, uma figura solitária em meio à multidão. Henrique notou como alguns olhares curiosos e desconfiados eram lançados em sua direção. E a forma complacente dela o estava tirando do sério, pois se tinha uma coisa que Henrique aprendera a odiar era mártires.
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