A decisão...

1395 Words
O pajé entrega para Heitor o remédio de ervas medicinais que ele costuma ir buscar periodicamente para sua esposa, César parecia pensativo… Heitor : Você fez muitas coisas erradas, César, sei que você sabe disso, mas não é se isolando aqui que você vai resolver as coisas… César : Eu sei disso, mas se eu voltar, Ramiro pode fazer m*l a meu filho… Celeste também pode ser imprevisível… Eu não quero ser o causador de mais tragédias! Heitor : Você não sabe, mas Isabelle e Leonardo se reencontraram… E uma tragédia pode acontecer sim por que eles estão se gostando… eles podem inclusive ser irmãos! César : Isso eles podem resolver entre eles Heitor… que façam um exame entre eles, e vejam se são irmãos ou não! Eu não sou necessário Heitor… O pai de Ulisses entra no carro, lamentando César se esquivar assim de suas responsabilidades… Heitor : Não direi nada sobre você estar aqui escondido por todos estes anos, mas isso me faz pensar que César Rivaroli, infelizmente é uma coisa que eu não sabia que ele era… Um covarde… Você se lamentou a vida toda que seu pai te manobrava, e você mostrou personalidade quando fomos amigos, inclusive do Inácio… Agora você tem a chance de conviver com o seu filho! Caramba… Você é um covarde César! O pai de Ulisses vai embora, deixando César pensativo no local… O cacique Ubiratã se achega a César, e lhe questiona… Cacique Ubiratã : A vida é como um rio, o rio sempre segue adiante, nunca volta para trás… Como o rio ela segue seu curso… água parada não é bom… Causa doença… água que flui gera vida… Isso é bom… César : Água parada também gera tranquilidade meu amigo… Minha vida sempre foi águas agitadas… Cacique : Escolha sempre sua… Mas depois, não lamente consequências de escolhas sua… Isso deixa César pensativo… Ele volta para sua oca… e deita-se… Desde quando acordou, estando entre a vida e a morte, ele está ali, vivendo junto dos índios que o salvaram, vivendo em paz, ele acredita que aqueles anos vivendo ali, afastado de tudo e de todos, era a melhor decisão que ele podia ter tomado… César : Meu filho… Leonardo deve ter se tornado um grande homem, e tenho certeza que alguém melhor que eu… Enquanto isso, na fazenda Rivaroli… Leonardo estava pensativo, lembrando-se de sua infância… Lembrando-se de seu pai César… Leonardo : Pai! O que aconteceu com o senhor… Por que o senhor fez as coisas que fez ? Nas lembranças de Leonardo, ele recordava de um dia pescando com seu pai… César : Filho, sua amiga, aquela garota que brinca com você todos os dias… ela se chama Isabelle não é ? Leonardo : Como o senhor sabe ? César : Filho, eu sempre sei de tudo! Ela é filha do pessoal da fazenda do outro lado do rio, não é ? Leonardo : Sim pai… Achei que o senhor fosse brigar, a mamãe sempre diz que não devo falar com ninguém do lado de lá… César : Sua mãe tem os motivos dela, mas ela ter os motivos dela, não quer dizer que ela esteja certa ou errada, mas quer dizer que ela se preocupa com você… Leonardo : Não entendi muito bem… César : Olha filho, brinquem, sejam amigos! por enquanto vamos manter isso em segredo… Respeite e cultive a amizade com aquela garota… Leonardo chora lembrando aquelas palavras de seu pai… ele se questionava se seu pai era de fato aquele homem tão r**m assim… Ele se levanta e pega as chaves do carro e sai para aplanar suas ideias… Enquanto isso, Ramiro estava em sua casa… Demitido e cheio de rancor por Leonardo… Ramiro havia acolhido Tonhão em sua casa, Tonhão era o homem que Ramiro havia mandado provocar Leonardo, falando de Isabelle. Tonhão : Ramiro! Eu já estou de saco cheio de tanto esperar… Eu quero muito dar um fim naquele moleque! Ramiro : Calma… Você vai ter sua chance peão de se vingar por aquela surra! Eu disse que vou te ajudar! Tonhão : Esperar… esperar… Não foi você que foi humilhado daquele jeito! Ramiro : Se não quer a minha ajuda, então vai lá! Vai a fazenda levar outra surra dele! Tonhão : Droga! você é outro babaca… De repente alguém bate na porta da casa de Ramiro… Ramiro : Relaxa! vai ter a sua vingança… Deixa eu ver quem pode ser! Ao abrir a porta, Ramiro não reconhece aquele homem… Oficial de Justiça; Senhor Ramiro Mendonça ? Ramiro : Sim! Eu mesmo… E quem você é ? Oficial de Justiça : Preciso que você assine este documento… Por favor… Ramiro assina , agradece e entra em casa… Ele olha e vê que se trata de uma intimação… Ramiro: Desgraça! Não acredito nisso! Estão me intimando pela morte do César Rivaroli! A coisa está ficando feia para o meu lado! Enquanto isso, Isabelle estava sozinha em casa, Mariana havia ido até a missa no povoado. Um barulho de carro chegando chama atenção de Isabelle… Isabelle: A mamãe já chegou ? Mas a missa nem mesmo deve ter terminado… Ao olhar pela janela, Isabelle vê que era Leonardo… Ela abre a porta da casa e foi ao seu encontro… Isabelle : Leonardo! O que faz aqui… Já imaginando estar sozinha em casa, apenas ela e Leonardo, seu coração já acelera… Leonardo : Isabelle, eu não consigo.. não consigo mais resistir, ficar longe de você ! que se dane exame, que se dane tudo! Eu … eu quero ir embora com você! Eu te amo! Não paro de pensar em você … Isabelle não diz nenhuma palavra… só paralisa… Leonardo agarra ela e a beija… Isabelle o empurra! Isabelle : Você ficou louco! Nem sabemos se somos ou não irmãos! Leonardo: “Meio irmãos!” E eu tenho certeza que não somos! Não sentiria tanto desejo, tanto amor por alguém que tivesse o mesmo sangue que eu… Isabelle se isso for pecado, te amar e te querer, e o preço por isso for queimar no inferno, eu pago esse preço! Mas não aguento mais ficar sem você! Dito isso, Leonardo e Isabelle voltam a se beijar , os dois se entregam ao desejo… Leonardo abre a porta do carro, e levanta Isabelle, sentando ela no banco do carro, Ele beija todo o corpo de Isabelle, desabotoando o vestido dela, Leonardo farta-se nos s***s da moça, que estavam duros e sensíveis devido a excitação, nesse momento nada mais importava para eles… ele beijava o pescoço de Isabelle e depois voltava para sua boca, suas mão passeavam pelo corpo dela… Isabelle tirava a camisa de Leonardo… que já desabotoava a calça… Leonardo então penetrava ela, era a segunda vez de Isabelle, a segunda vez dos dois juntos… Isabelle : Ai… vai devagar por favor… Leonardo: Desculpa… Me desculpa…. Isabelle sente certa dor, que não sentiu da vez anterior… aos poucos aquela dor vai passando e se tornando prazerosa… Ela vai se acostumando… Para a moça, a sensação foi diferente daquela primeira vez… era mais intensa e mais prazerosa… devido ao desejo acumulado… devido talvez dessa vez a posição mais favorável para o ato que da outra vez…. Isabelle sentia Leonardo ir mais fundo que da outra vez… Os movimentos vão ficando mais intensos, gemidos e sussurros… Isabelle sentia uma contração, um misto de sensações… era seu primeiro Orgasmo… Leonardo também havia gozado… Sequer imaginaram as consequências… Isabelle : Meu Deus! Meu Deus ! o que eu fiz ? Leonardo repara que havia sangramento dessa vez… Talvez da vez anterior o ângulo da penetração, Ou o himem não tivesse se rompido deduz ele sentindo grande satisfação… Isabelle: Leonardo! O que faremos ? O que faremos agora? Leonardo: eu tenho certeza que não somos filhos do mesmo pai! certeza absoluta! Isabelle: Não! Isso é sério Leonardo! O que fizemos aqui pode ter sido uma aberração! Leonardo : O que fizemos aqui, foi algo lindo! algo que jamais vou esquecer! Eu te amo! E vamos ser felizes juntos! Isabelle : Você é louco! Isso sim… Leonardo beija Isabele novamente… Enquanto isso, no assentamento dos índios, César se levanta…. César : Eu sou o culpado de tudo! Eu vou consertar tudo que fiz, mesmo que me custe a vida! eu vou proteger o meu filho e reparar os meus erros! diz ele decidido!
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