Prazer , Bin

Capítulo 6

_ " Sem . . . chance . . . ! " _ ela diz pausadamente ainda sem acreditar no que eu disse . Parecia tentar se controlar e manter a postura profissional mesmo com o " Choque " causado pela minha pergunta .

_ " Na verdade é uma ideia ótima ! " _ digo com sinceridade . Poderia ganhar o prêmio de melhor ideia que eu já tive .

_ " Ideia ótima ? ! Enzo , você faz ideia do que acabou de me propor ? " _ ela diz ainda sem acreditar . _ " Você . . . você pode repetir a pergunta porque eu acho que imaginei . . . " . _ diz colocando a mão no peito ainda em choque .

_ " Eu perguntei , o que você acha da gente fingir um relacionamento ? ! " _ digo calmo .

Ela ri um pouco nervosa .

_ " Não ! " _ ela responde séria sem graça alguma .

_ " A , qual é . . . tem que ser você ! " _ digo nada contente com a resposta dela .

_ " Não tem não ! Pode ser qualquer outra menina ! Você tem várias opções . . . ! " .

_ " Não ! Tem que ser você ! Você é a única que tem dinheiro suficiente pra que tudo não parecesse interesse ! " .

_ " Eu não posso te ajudar com isso ! " .

_ " Você pode me ajudar sim ! " .

_ " É uma ideia absurda . . . " _ ela diz colocando a mão no rosto como se estivesse com o começo de uma dor de cabeça .

_ " É uma ótima ideia ! Seria bom pra nós dois ! " .

_ " O que você quer dizer com isso ? " .

_ " Eu poderia provar pra menina que posso ser um ótimo namorado , sem traição , nem nada , e você pode provar pra sua família que pode ter um namorado ! " _ digo e ela me olha séria .

_ " O que ? ! Como você sabe disso ? " _ ela diz séria . Parecia desconcertada . Fico um pouco quieto sem saber o que dizer . _ " Você tava me ouvindo atrás da porta ? " .

Olho pra algo aleatório na parede .

_ " Não ! " _ digo sério enquanto ela me observa me avaliando .

_ " Eu não acredito . . . " _ ela diz começando a sair da postura profissional . _ " Você tava me ouvindo atrás da porta . . . " .

_ " Isso não é importante agora ! " _ digo tentando amenizar aquela " bola de neve " de discussão que estava se formando .

_ " Isso é antiético ! " _ ela diz me dando uma bronca .

_ " A minha proposta é importante ! " _ digo me concentrando no que eu achava mais importante no momento e ignorando a palavra chique dela .

Ela ri sem graça alguma .

_ " Você é muito engraçado as vezes Enzo ! " _ ela diz ainda sem acreditar no que eu estava propondo .

_ " Quer saber . . . Talvez você goste de mulher mesmo ! " _ digo pensativo e ela me olha séria e com um pouco de raiva .

Sorrio . Era diferente e divertido ver ela assim , fora do controle .

_ " Eu não gosto de mulher ! " .

_ " Eu acho que gosta sim ! É o único motivo pra você não querer ser vista com um cara ! Você é Gay ! " _ digo sorrindo . Aquilo fazia todo o sentido .

_ " Eu não gosto de mulher ! " _ ela repete bravinha .

_ " Você vai ficar pra titia mesmo . . . " _ digo sorrindo zoando ela , me aproveitando do momento . Talvez esse possa ser o único jeito de convencer ela a aceitar minha proposta . _ " Não seria surpresa você não conseguir um homem . . . " _ digo rindo e cruzo meus braços me divertindo vendo ela nervosa .

_ " O que você quer dizer com isso ? " _ ela diz nervosa , já estava quase perdendo o controle .

_ " Sabe . . . suas roupas . . . " _ digo e ela me olha séria.

_ " Sai daqui . . . ! " _ ela diz e eu fico surpreso . Meu sorriso simplesmente some . Não era essa a reação que eu esperava .

_ " O que ? " _ digo ainda sem acreditar . Eu não estava sabendo reagir aquilo que estava acontecendo . Ela estava realmente me expulsando ? ? ?

_ " Sai daqui ! " _ ela diz mais uma vez .

_ " Alana eu . . . " _ tento me desculpar , pois tudo o que disse era uma tentativa de fazer ela aceitar a proposta de alguma forma , mas ela me interrompe novamente .

_ " Sai ! ! " _ ela grita nervosa me interrompendo , me deixando ainda mais surpreso e eu olho pra ela por alguns segundos estupefado .

Depois me levanto devagar do sofá ainda sem saber o que dizer ou como reagir , vou até a porta abrindo ela e saio fechando ela logo depois .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . Continua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .