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1150 Words

44. Sthefani Narrando Tava caminhando tranquila, prestando atenção nas esquinas, nos becos, naquela neura básica de quem tá sozinha na rua de madrugada. Aí, do nada, escuto uma voz familiar, aquela que eu preferia nunca mais ter que ouvir. — Sthefani! — ele gritou, vindo do nada, saindo de um canto escuro, como sempre fazia. Fabrício. Revirei os olhos, já sabendo que minha paz tinha acabado ali. Meu coração acelerou na hora, mas tentei manter a calma, não ia dar o gostinho pra ele de me ver nervosa. — Que é, Fabrício? Não cansa de me infernizar não, p***a? — respondi, sem nem virar pra ele de primeira, continuando a andar. Ele se aproximou, com aquela cara de deboche que me dava nojo. Tava de boné e jaqueta, jeito de quem achava que ainda mandava em alguma coisa. — Tá se achando, né

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