51. Stefani Narrando Eu cheguei em casa morta, mano, quase me arrastando. Mais um dia de garçonete, cheia de dor nas costas, pé inchado, só queria deitar e dormir. m*l abri a porta e já ouvi o barulho da chave na fechadura, aquele som que só me lembrava que, na real, minha vida tava longe de ser tranquila. Mas quem disse que eu podia imaginar o que tava pra acontecer? Entrei, fechei a porta atrás de mim e, antes que eu pudesse trancar, o Fabrício arrombou a porta com tudo. Ele entrou transtornado, ódio no olhar, a respiração pesada. Eu senti meu coração acelerar na hora. — Qual é, Stefani, já tá dando a b****a pra bandido agora, é? Pro tal do Lobo? — Ele começou a gritar, vindo na minha direção. Eu congelei. Não conseguia entender de onde vinha tanta raiva. — Que p***a é essa, Fabrício