24. Taz Tava tudo suave, mas eu sabia que fazer o recolhe com a Sophia não ia ser moleza. Desde que a gente saiu do QG, já era discussão atrás de discussão. A mina não gosta de ser contrariada, e eu também não sou de baixar a cabeça pra ninguém. A gente já tinha passado em duas bocas e recolhido a grana. Encostei a moto num canto mais vazio pra fazer a contagem, e ela desceu da garupa com aquele jeito todo marrento dela. Eu também desci, abri a mochila e comecei a tirar os pacotes de dinheiro, jogando um olhar de canto pra ver o que ela ia dizer. — Segura aí, faz as contas — eu falei, jogando a grana na mão dela. Ela pegou o dinheiro e me olhou com aquele olhar de quem tava pronta pra bater de frente. — Ah, agora eu que sou sua contadora, é? — ela falou, cruzando os braços, mas já com