⚠️ Esse livro contém: Cenas de sexo, agressão física e psicológica, cenas explícitas, tráfico e uso de álcool e drogas , isso pode gerar gatilhos.
❌️ Se você for sensível a este tipos de conteúdo, recomendo não ler. (+18)
Não esqueça de adicionar o livro na sua biblioteca, assim você fica por dentro de todos os capítulos, e isso ajuda a motivar nos escritores.
⚠️ Plágio é crime !
Boa Leitura
_______________________________________
Às vezes o melhor plano é não fazer planos, a gente só precisa fechar os olhos, respirar fundo e seguir adiante.
Maya On :
VK : anda logo menina, eu nao tenho todo o tempo do mundo não !
Maya : Eu não vou com você pra lugar nenhum menino, você não está entendendo?
VK : Quem não tá ligada nas paradas aqui e você, o seu padrasto te vendeu para quitar uma dívida de drogas que ele tem comigo, você não tem escolha, você vai comigo sim.
Esse mesmo moço pega no meu braço, e sai me arrastando para fora da minha casa, o meu padrasto me olha e diz que vai arrumar as coisas e depois dá um jeito de me entregar tudo, ele dá uma mochila minha para um dos homens que está junto.
Maya : Não fale comigo, eu te odeio ! - digo com ódio e quase chorando.
Sou colocada dentro de um carro todo preto, o mesmo moço que puxou senta no banco de trás comigo, e na frente tem mais dois homens armados, as portas do carro se travam e o carro começa a andar.
VK : Nem pense em tentar fazer qualquer tipo de gracinha se não eu te mato. - ele segura a arma na mão.
Eu encosto a minha cabeça no vidro do carro e começo a chorar, eu não posso acreditar que aquele filho da put* do meu padrasto me trocou para poder pagar dívidas dele com drogas, eu preciso dar um jeito de fugir, depois de andar cerca de uma hora mais ou menos, chegamos no Vidigal, eu sei que e aqui e o Vidigal porque eu sempre passava aqui por perto para ir para a faculdade.
Subimos o morro e eu fiquei prestando atenção por onde a gente estava passando, assim quando eu for tentar fugir eu já sei por onde eu vou ter que passar, paramos em frente a um casa com muros enormes e um portão todo fechado, até parece uma prisão esse lugar.
VK : Vem vamos descer !
Ele abre a porta do carro e me pega no meu braço novamente, um menino que está parado em frente a casa abre o portão.
VK : Ei, e vocês dois podem ir trabalhar, pode deixar esse carro lá na boca.
Ele termina de dar ordem aos caras que estavam dentro do carro e me puxa pra dentro da casa e fecha o portão novamente, eu estou muito assustada com essa situação, eu jamais imaginei viver isso, ele abre a porta e nós entramos, a casa dele e muito luxuosa para ser uma casa dentro da favela, com certeza ele deve ser o chefe de tudo aqui, aonde é que esse desgraçado do meu padrasto foi me enfiar, assim que ele fecha a porta da sala ele solta o meu braço, e eu sinto um certo alívio, já que ele estava me apertando.
VK: É o seguinte patricinha, eu vou avisar uma vez só, já que eu não costumo falar muito, o seu padrasto fez uma dívida alta comigo e nao pagou, em troca da dívida ele me deu você, então agora você é minha propriedade por direito, e pra pagar essa dívida você vai limpar a casa e cozinhar pra mim, nao vai achando que vai ter a mesma vidinha de princesa que você tinha na sua casa, porque aqui nao e a sua casa, é só um aviso não adianta tentar fugir, a casa é rodeada de vapores fazendo a segurança, tentar sair daqui vai ser inútil, você entendeu ou quer que eu desenhe ?
Maya : O tempo da escravidão acabou, você sabia disso ?
VK : O menina não me tira do sério não, você não vai querer conhecer o meu lado r**m não, ah eu já ia me esquecendo, me da esse celular aí.
Maya : Ah não, meu celular não.
VK : Anda logo, e prepara a janta umas 20:00 horas eu já estou chegando, tem tudo no armário e na geladeira, e se faltar alguma coisa pode pedir para o menino que fica lá no portão que ele vai buscar, amanhã eu vou mandar ir buscar as coisas lá na sua casa.
Eu não respondo ele, apenas entrego o celular, ele pega fecha porta do quarto, a única reação que eu tenho e sentar e chorar, me deito na cama e choro até pegar no sono, depois de dormir não sei por quanto tempo eu acordo assustada, achei que isso era apenas um pesadelo, mas não é o inferno que está apenas começando na minha vida, eu pego a minha mochila e vou olhar pra ver o que tem dentro dela, tem algumas peças de roupas, a minha escova de dente, antitranspirante , um dos meus perfumes e um pijama só, aquele canalha já tinha pensado em tudo.
Eu vou até a porta do quarto e tranco a mesma, pego uma toalha limpa que tem em cima da penteadeira e vou para o banheiro do quarto, eu não tenho noção de que horas são, mais o sol já está começando a se pôr, então eu tomo um banho, troco de roupa e vou para a cozinha fazer a janta, a minha sorte é que mesmo a gente tendo uma condição de vida boa, a minha mãe sempre me ensinou tudo que uma mulher deve saber fazer, cozinhar, lavar roupa e limpar casa, tudo o que eu sei devo a ela, fui até a cozinha, eu abri a geladeira para ver o que eu ia fazer de comida, eu não tinha tirado nenhuma mistura, então eu decidi que eu ia fazer um macarrão mesmo, era o mais fácil que veio na minha cabeça no momento, eu peguei o presunto e queijo na geladeira e fui picando enquanto a água do macarrão ia fervendo.