05 — Lembranças de Violino.

1152 Words
Eu tomava uma xícara de café vejo muitos que nuca vi antes arrumando o salão eu levanto e bato contra alguém. Era homem de barba e cabelos pretos alisado para trás e usava roupas pretas e um anel bem chamativo em seu dedo: — Olhe para onde and.... — Ele falou mas se parou me encarando — Evangeline... Eu levanto limpando o vestido azul claro que por sorte só manchou um pouco de café: — Não é possível, você morreu — Ele fala. — Pai — Ouço alguém chamar. Um rapaz de cabelos pretos e aparece, ele me olha e sorri; — Oi sou Ulisses, oque uma rosa linda como você faz aqui — Disse me olhando — Eu me chamo... — Angeline — Ouvi Enrique me chamar. — Sim — Respondo. Enrique se aproxima e segura minha mão e aperto forte ainda um pouco nervosa: — Vejo que conheceu meu pai e meu irmão — Ele fala segurando minha mão sem expressar qualquer incômodo. — Ou não sabia que a rosa tinha dono — Ulisses fala. Eu fico calada e Enrique continua repreendendo o irmão com o olhar: — Essa é Angeline é uma hospede...De honra aqui — Ele fala. — Angeline? Muito estranho se parecer tanto com... — Evangeline — Falo o cortando — É eu sei...Ouço isso muito.. — De qualquer forma prazer em conhecer — Dravus aperta minha mão. Ele para de repente segurando minha mão com força, sinto as unhas cravarem em minha palma e de repente o sangue pinga no chão e grito baixo: — Pai — Enrique grita com ele me abraçando de forma protetora. Dravus lambe os dedos e pareceu me olhar com desejo, eu me afastava e fico atrás de Enrique: — Ela não é um lanche — Ele fala. — Hum, o gosto é...Delicioso — Ele fala lambendo os lábios — Fico impressionado que não tenha a mordido ainda... — Vamos conversar depois — Enrique fala me levando para cozinha. — Victória — Ele chama. Ela aparece com panos e alguns tipo de pomadas em potes prendendo o cabelo para trás: — Como você...? — Pergunto. Ela pisca e Enrique limpa e passa pomada em minha mão calado e ele suspira me olhando: — Desculpe meu pai, ele cisma em querer provar sangue antes de festas — Ele fala. — Tudo bem......Ai — Falo sentindo minha mão arder. —Desculpe — Ele sopra minha mão aliviando a dor. — Deus, vocês formam um lindo casal — Ulisses fala. Por reflexo eu pego o copo perto de mim e jogo na direção dele, assim como várias coisas próximas: — Ei, calma relaxe eu não vou te atacar, não sou como meu pai — Falou desviando da maioria. Eu joguei um prato nele e ele segurou antes mesmo de chegar ao seu rosto e Enrique me segura: — Calma ele não vai te atacar.. — Eu não bebo sangue de pessoas eu prefiro animais da floresta — Ele fala chegando perto pondo o prato no balcão — Podia ter parado ela mais cedo.. — Queria que ela se sentisse à vontade por saber se defender — Enrique o olha. — Quase me acertando!? — ....Sim.. — Que belo irmão eu tenho tá vendo — Ulisses me olha. Eu fico tensa e logo me acalmo vendo eles conversando, Enrique me solta e volto a me sentar terminando de enfaixando a mão: — Você tem um braço forte, lindinha.. — Não me chama de lindinha...Sou Angeline.. — Okay desculpe, enfim Enrique sobre o baile acho que devia preparar o salão norte em vez do sul... — Ulisses falava. — Não vou por no salão norte porque você quer que fique perto dos quartos para você se divertir com sabe-se lá quem.. — Nossa, você pensa isso de mim? — Não penso, tenho certeza — Enrique cruza os braços. As vozes dos dois começam a ficar como zumbidos e olhava diretamente meu reflexo em uma das portas de vidro do armário: Ilusão on Eu estava na entrada do castelo tudo estava sombrio e sem sinal de vida, ando para fora e ouço barulho parecia música. "Um violino.." Eu sigo entrando no labirinto de grama que ficava atrás do castelo e chego a uma clareira escondida, vejo Enrique sentado ao lado de um mausoléu tocando um violino docemente. Uma lágrima se permitiu sair de seu rosto ele estava triste e pude sentir dor em cada nota, eu me aproximei mesmo sabendo que era um sonho: — Evangeline minha amada porque? — Ele suspirou largando o violino. Ilusão off Acordo sentindo ser balançada por alguém e por reflexo eu dou um tapa no susto e quando percebo que bati em Enrique, coloco as mãos na boca e me afasto: — Enrique...eu...Meu Deus — As palavras travaram na minha garganta. — Você está se sentindo bem, ficou cinco minutos parada como uma árvore — Ulisses fala. Minha energia de repente volta a tona e vou até Enrique pedindo mil desculpas possíveis: — Enrique me desculpe por ter te batido...Você me assustou...Depois de ouvir o violino eu...Me perdoa — Falo. Enrique me segura: — Fica calma tudo bem, você....Espere um pouco que violino? — Ele me perguntou surpreso. Eu me afasto um pouco, sabia que se falasse ele ia com certeza esperar que eu ao menos um pouco seja ligada à Evangeline, o pior é que tenho minhas dúvidas, agora não sei se eu e ela somos ligadas mas eu não queria um monte de perguntas em cima de mim: — Angeline, me responda — Enrique falou. "Droga eu não posso mentir ele vai perceber preciso pensar em algo depressa." Enrique estava me olhando e suspiro: — Eu acho que sonhei acordada, só isso — Falo disfarçando. Antes de Enrique falar qualquer coisa fui ao meu quarto e entro fechando a porta: — Ainda não respondeu a pergunta — ouço. Me viro gritando pelo susto e vejo Enrique de braços cruzados me olhando: — Sabia que existe uma porta... — Você viu alguma coisa? — Não, por favor me deixa sozinha — peço. — Mas é claro, ontem você disse que não foi culpa minha — Falou começando a entender. "Droga" — Por favor me deixe sozinha — Peço novamente. — Você viu algo sobre Evangeline — Ele pergunta. Eu me viro tentando sair e sinto ele segurar meus braços e me virar para ele e ele me olha nos olhos: — Me conta logo — Ele pede. Eu me perco em seus olhos e mordo o lábio inferior: — Se eu contar você me deixa sozinha? — Pergunto. Ele afirma e eu começo a descrever tudo desde o primeiro sonho neste castelo, ele me olha pasmo e assim que termino ele fica mudo; — Desculpe. Ele me olha e soca a cômoda me assustando saindo do quarto batendo a porta: "Oh, Droga" Penso sentindo dor no peito. "Oque eu fiz."
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