Atravessando o quarto, me sentei na beira da cama, colocando o copo na mesa de cabeceira. Dro*ga, por que ela é tão atraente?! Elegante, bonita e tão gentil. Ele está dormindo e ainda não suspeita de nada. Aqueles ombros frágeis que você quer esconder do mundo inteiro, aquele pescoço fino... O que estou carregando? Quando você de repente se tornou um m*aldito romântico? Por que dia*bos eu preciso disso? Não vou mantê-la aqui por romance. Eu disse para mi mesmo e passei os dedos pela têmpora dela, pela bochecha, toquei os seus lábios e mantive a minha atenção neles. — Não posso, não posso, por*ra! Eu me levantei abruptamente da cama e caminhei até a janela. Estava começando a clarear lá fora, mas eu ainda não tinha ido para a cama. Eu puxei as cortinas, deixando os raios do sol entrare