— Igor, escute, você aparentemente me entendeu m*al. Ela levou a xícara aos lábios e, depois de soprar um pouco, tomou um gole de um café delicioso. — O que você está falando? — Eu disse que não vou te dar, e não o contrário. — Eu ouvi. O que mais? — E eu também te contei sobre... sobre violência. Ela espremeu as palavras e tomou outro gole. — Então, você acha que eu deveria ter fugido de você ou o quê? — Bem, pelo menos tentar me tocar. — Às vezes me parece que o peróxido queimou o seu cérebro. Aliás, como opção, foi por isso que o meu apartamento pegou fogo? — Muito espirituoso. Ah, eu queria perguntar. Depois de tomar um gole, eu deixei o copo em cima da pia. — Há alguma informação sobre o incêndio criminoso? — Sim. Igor serviu-se de café preto sem açúcar e sentou-se à minha fr