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Talibã é meu vulgo 2

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intro-logo
Blurb

" Talibã é meu vulgo 2 " , é continuação do livro 1 do Talibã e o terceiro livro da série " O Dono dos Morros " ?? .

Depois da quase " morte " de Natália no livro 1 , se passam alguns anos e Talibã ainda sente falta da amada . Ele acha que nunca vai se apaixonar de verdade novamente por ninguem , mas devido a um acontecimento inexperado ele descobre que não precisa procurar por outra pessoa , pois ela ainda estava lá , escondida por mais um segredo .

Venha descobrir os segredos dessa continuação mais que esperada . Você não vai se arrepender .

" O Segurança fala pro Bin esperar e ele confirma . O segurança sai e o Bin se vira pra mim . Vejo ele olhar pra trás de mim e depois pra mim como se tivesse sido uma péssima ideia ter me trago aqui .

Tento me virar mas ele segura meus ombros com força .

_ " Para de graça . . . " _ digo sério meio assustado .

_ " Presta atenção Talibã . . . " _ ele diz baixo .

_ " É ela . . . ? " .

_ " Ela tá fudida . . . " _ um dos caras que tava com a gente fala .

_ " O que ? " _ olho pro cara .

_ " Se você fizer alguma coisa , todo mundo aqui vai morrer e ela nunca mais vai ter uma vida você tá ouvindo ? " _ o Bin disse rápido pra mim me fazendo olhar pra ele .

Balanço a cabeça devagar e ele me solta devagar .

Me viro olhando o Dom sentado em uma poltrona bebendo e rindo e uma menina sentada no chão do lado dele .

Olho com mais atenção . A menina tinha o cabelo bem curto tipo um corte pixie , estava bagunçado . Estava com uma roupa preta e uma blusa de frio fina . Descalça e uma corrente enorme no pescoço que o Dom segurava em uma das mãos como se segura um cachorro .

Tiro meus olhos rapidamente da garota e olho pro Bin .

_ " Aquela não é ela ! " _ digo tentando afastar a memória de mim enquanto fecho os olhos .

_ " Você tem que olhar mais ! " _ o Bin diz meio desconfiado que seja .

_ " Não é ela , eu sei ! " .

_ " Olha mais ! " .

_ " Eu não quero olhar ! " _ digo com a voz começando começando embargar .

O segurança chama a gente e o Bin começa a andar junto com os outros . Eu acompanho já que não tenho opção .

Evito olhar a garota a todo custo . Aquilo era sofrimento demais pra uma pessoa só . Ninguém merecia passar por isso .

A menina se meche um pouco se escorando na poltrona do Dom e sua mão entra na minha visão . Era a pulseira que eu dei pra Nat .

Levanto o olhar rapidamente para o rosto e fico totalmente abalado com o que vejo . Realmente era ela .

Coloco a mão no rosto rapidamente tentando esconder o choro e olho pra multidão tentando respirar . O ar parecia ter fugido de mim e eu não conseguia respirar .

Respira , respira , respira . . . _ eu repetia na minha cabeça o tempo todo . . . "

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Capítulo 1
TALIBÃ Narrando Olho a foto da Nat que pedi pra revelar junto com algumas outras e sorrio um pouco enquanto sinto saudade . Uma saudade que nunca passa. Nessa foto ela esta sorrindo sentada no meu colo . Foi em um churrasco que a gente foi . Eu sorrio também enquanto abraço ela com um braço e seguro uma latinha de cerveja com a outra mão . Becca - Pai ? ! ! - Ouço ela me chamar me assustando um pouco e logo ouço os pequenos correndo pra perto . Guardo rápido a foto na gaveta do balcão da cozinha e olho pra eles que logo aparecem sorrindo . Talibã - Bom dia seus sapecas ! - digo sorrindo e me abaixo abrindo os braços . Eles me abraçam ainda meio sonolentos . Rafa - Eu quero panqueca ! - ele diz esfomeado como sempre . Talibã - Já tô terminando de fazer ! - sorrio pra ele Becca - Posso tomar sorvete no café ? Talibã - Deixa eu pensar sobre isso , Hamm . . . Que tal mais tarde ? Becca - De morango ? Talibã - Acho que acabou ! - ela faz um bico de tristeza e eu sorrio - Tô brincando ! - digo e ela sorri . Rafa - Pai , tá queimando ! - ele diz e eu me lembro da panqueca . Me levanto rápido e vejo a panqueca meio queimada . Desligo o fogo rápido . Droga . Becca - A mamãe não deixaria queimar ! - ela diz e eu olho pra ela vendo ela com uma carinha xoxa . Talibã - Isso é verdade ! - Digo tentando não chorar . Respiro fundo . - Vou fazer outra ! - sorrio tentando me controlar e olho pra eles . Vejo o Rafa comendo uma banana e a Becca brincando com os dedos das mãos . Rafa - Na verdade pai . . . - ele diz mastigando a banana - Acho que você pode fazer só uma omelete com cebola e tomate ! Becca - Eu topo ! - ela diz ainda olhando para os dedos Dou graças a Deus por isso porque acho bem mais fácil e rápido de fazer . Talibã - Ok ! Faço a omelete rápido , colocando três ovos e os outros ingredientes , assim que termino de fazer divido em três e coloco uma parte em cada prato . Me sento na cadeira da mesa rápido assim como eles estão sentados e começo a comer assim como eles . Rafa - Onde tá a Vitória ? Talibã - Hoje é folga dela ! Ela deve tá em casa com a família ! Eu contratei a Vitória pra cuidar da casa mas hoje é folga dela . Eu sempre fico perdido quando ela não tá aqui . Tenho que cuidar das crianças sozinho e ainda tenho que cozinhar o que é um desafio enorme . Assim que eles terminam levo eles no banheiro pra escovarem os dentes . Becca - Pai eu não quero escovar os dentes sozinha mais ! - ela diz no corredor . Talibã - Porque ? Becca - Eu não consigo limpar tudo ! Eu ainda sinto que tá sujo ! Talibã - E se você escovar duas vezes ? Becca - Eu já tentei fazer isso ! Assim que chegamos no banheiro eu coloco a pasta na escova de dentes do Rafa e entrego pra ele . Ele pega sorrindo e começa a escovar . Coloco pasta na escova da Becca e coloco ela em cima da tampa do vazo . Talibã - Ok sua tampinha ! Mostra os dentes ! - peço e ela da um daqueles sorrisos pra eu escovar . Começo a escovar e assim que termino ela enxagua a boca . Vejo o Rafa enxaguando a boca dele e logo ele sai correndo pra sala e ouço a tv ligando . Talibã - Rafael você escovou os dentes direitinho ? - falo alto pra ele ouvir porque estou no banheiro . Becca - Obrigada pai ! - Ela sorri e abraça meu quadril . Me abaixo aproveitando seu abraço ao máximo . Talibã - De nada minha linda ! - falo baixo pra ela . Ela corre pro quarto dela e eu vou até meu quarto . Eu tentei cuidar deles sozinhos no começo , mas então percebi que eu não ia conseguir fazer isso sozinho . Eu precisava de tempo pra me recuperar da perda e bom , eu tentei dar banho na Becca mas eu desisti todas as vezes . Chamei a Vitória que na época era vizinha e ela me ajudou com os banhos até que percebi que eu precisava de alguém e ela se ofereceu , disse que precisava de um emprego . Isso já tem 3 anos e meio . Olho pela janela vendo o túmulo da Nat . Três anos e meio . . . Ouço um barulho alto vindo da cozinha . Talibã - Rafael ? ! - meio que grito ele já imaginando o que ele tá fazendo . Assim que chego na cozinha vejo ele com o pode de bolacha na mão . Talibã - Você acabou de comer ! Rafa - Mas eu ainda tô com fome ! - ele se explica . Eu não consigo entender porque ele ainda é magro . Olho a cozinha procurando de onde veio o barulho e não acho nada . Ele deve ter batido a porta do armário de novo . Será que tudo isso é preguiça ? Agora entendo porque minha mãe brigava tanto quando eu fazia a mesma coisa . É irritante . Ele sai da cozinha rápido e se senta no sofá da sala assistindo Bob esponja . Becca - Paaii ? - ouço ela me chamando do quarto dela . Vou até lá encontrando ela pendurada na janela . Corro tirando ela de lá rápido e colocando ela no chão . Talibã - O que tá fazendo ? Podia ter se machucado ! Becca - Eu queria abrir a janela ! Então eu subo na cadeira e depois na janela , aí eu abri , mas fiquei com medo de descer tava muito alta ! - ela diz analisando a altura . - É bem mais alta olhando de cima ! Você acredita em mim ? Talibã - Acredito ! Agora , não é pra subir mais ! Da próxima vez me chama ou chama a Vitória que a gente abre pra vocês ! Becca - Tudo bem ! - ela diz pegando uma boneca . Vou pro meu quarto me deitar um pouco . Fico alguns minutos descansando até que ouço um barulho vindo do criado mudo . Abro a gaveta vendo que é meu radinho . O radinho daquela noite horrível . Não sei porque guardei . Esse radinho é diferente dos outros eu paguei caro nele , é como se fosse um telefone , pega de muito , muito longe . Países diferentes , mas é só um par e deixou de funcionar depois que perdi o da Nat naquele dia . Ele começa a fazer uns barulhos esquisitos como se estivesse pifando e logo e mecho nele de curiosidade . Vou mudando de frequência rápido . Xxx - Tali . . . - ouço uma voz muito parecida com a da Nat e solto o radinho no chão rápido um pouco assustado . - Tali . . . - diz mais uma vez mas a ligação tá cortando muito . Pego o radinho rápido . Não pode ser ela . - penso um pouco . De repente o barulho para . . . Acho que desligaram o radinho . Me levanto rápido olhando o túmulo da Nat . Não pode ser ela . Olho de novo pro radinho e guardo ele na gaveta . Tomara que eu não esteja ficando doido de novo . Eu parei de imaginar ela tem um ano e meio . Me deito na cama de novo e tento dormir mas o sono não vem de jeito nenhum . Flashback on Olho pro caixão da Nat . Eu decidi que seria caixão fechado, eu não queria ver ela assim , morta . Não queria que as crianças vissem ela assim . Eu não aguentaria ver ela assim . Coloco a mão na boca tentando me controlar . Ela tá lá dentro . Morta . Alguns lágrimas caem rápido . Deito minha cabeça no caixão enquanto choro . Talibã- Porque você fez isso ? - digo chorando . - Porque você me deixou ? Achei que você nunca me deixaria ! - falo pra ela enquanto ainda choro . Tá de noite . E só tem eu aqui , as crianças estão dormindo. Ouço um barulho e vejo o Tubarão chegando perto . Limpo meu rosto rápido tentando esconder o choro e olho pra ele me retirando de perto do caixão . Tubarão - Eles já estão aqui ! - ele diz e eu vejo dois caras chegando . Nós já fizemos o funeral , mas eu não tive coragem de enterrar ela na hora . Ando pra perto da varanda da casa e olho pra eles . Talibã - Qualquer coisa , vou estar lá dentro ! Entro pra dentro da casa fechando a porta e encosto minhas costas na porta esperando o barulho . Não demora muito e eu ouço a terra sendo jogada em cima do caixão dela . Me abaixo devagar escorregando pela porta e me sendo no chão ouvindo o barulho . Minhas mãos tremem bastante e o choro volta novamente sem controle . Várias memórias nossas na minha cabeça , indo e voltando . Imagens dela sorrindo , da gente fazendo amor , imagens da gente tomando sorvete e várias outras coisas . Flashback off Abro os olhos e respiro fundo tentando me controlar. Eu não posso me permitir chorar . Não depois de tanto tempo, não depois de tudo pelo que passei . Foi caixão fechado . - penso novamente . Me levanto devagar e olho pela janela pro túmulo dela pensativo . Que deus me perdoe pelo que eu vou fazer agora . Saio rápido indo pra garagem . Becca - Pai ? - ela me chama quando vê eu passando rápido pelo quarto dela . Vejo as crianças vindo atrás de mim . Rafa - Onde você vai pai ? Pego uma pá rápido e vou até o túmulo da Nat . Becca - Pai ? - diz sem entender nada . Rafa - O que tá fazendo ? Tá ficando maluco ? - ele diz assustado . Becca - Pai ? ! - ela começa a chorar enquanto cavo o túmulo . O Rafael abraça ela tentando acalmar a irmã enquanto ela chora porque estou cavando o túmulo da mãe dela . Rafa - Para com isso ! Você tá assustando ela ! - grita pra mim falando sobre a Becca - Você enlouqueceu ! -diz nervoso -A mãe dela tá aí ! ! Vejo o caixão e paro de cavar olhando pra ele . Ele tá aqui, o caixão tá aqui . Penso bastante e começo a cavar novamente . Tiro toda a terra de cima e abro rápido antes que eu perca a coragem . O caixão tá vazio . Tá . . . Vazio . Ela não tá aqui . Não tá aqui . Me sento no chão sorrindo ,um pouco cansado mas sorrindo . De repente as crianças aparecem olhando pro buraco . A Becca olha assustada parando de chorar e o Rafael também enquanto abraça ela . Becca - Cadê minha mãe ? - ela diz baixinho . Fica um silêncio até que o Rafael decide falar . Rafa - Ela não tá aí . . . - ele diz sem acreditar e pensativo . Ele sorri e olha pra Becca . Rafa - Ela não tá aqui Rebecca ! ! - ele sorri largo feliz - Sua mãe não tá aqui ! . . . Dúvidas sobre o livro 34 992365401 w******p

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