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MINHA OBSESSÃO (MORRO)

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Blurb

Ele é o Dono do Morro!Guero e o tipo de homem que não se deve enfrentar.Autoritário e controlador, ele sempre teve tudo e todos ao seus pés. Seja por medo, respeito ou gratidão.Sua reputação de playboy valentäo é colocada à prova quando uma nova moradora chega em sua favela.O caminho de duas pessoas completamente diferentes irão se cruzar, numa envolvente história de Amor, ódio e obsessão. . .

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cap 01 Quem é você
Alice narrando: Após meia hora de viagem pelas longas estradas de asfalto, eu finalmente estava chegando ao meu novo lar, a favela. Meus pais e eu, saímos bem cedo de casa. O sol ainda nem havia nascido, e eu já estava com os meus pertences guardados no porta malas do carro, Super nervosa. Eu preferia estar indo sozinha, mas meus pais fizeram questão de me acompanhar, mesmo sendo contra meu emprego. Me acabo de me formar na faculdade de pedagogia. Foram alguns longos anos de muita preparo e noites sem dormir, e me tornei excelente profissional que sou hoje. Agora é hora de repassar esse conhecimento adquirido ao longo desses anos. Aceitei o desafio proposto por um professor, amigo meu, de dar aulas em uma comunidade carente. Todos que me conhecem sabiam que eu estava me formando, para levar conhecimento aos mais necessitados, e não por dinheiro. Meu professor, conhecendo minha históriae família, também sabia disso. Assim que a vaga na comunidade surgiu, fui a primeira pessoa em quem ele pensou para Ocupar o cargo. Aceitei de imediato, porém quando comuniquei à minha família da decisão, eles ficaram chocados e preocupados, temendo pela minha segurança, pois havia muitos relatos de violência na TV relacionados a comunidade(Balas perdidas, troca de tiros, etc.) Eu sabia que tinha que ir, mais que tudo, eu queria ir. Alguma coisa dentro de mim me atraía para lá. Sempre quis fazer algo importante pelas pessoas que carentes, e outra, não importa o que dizem sobre a favela, eu jamais não acreditei em tudo que ouvia e via na TV. Eu me via como uma típica menina decidida, corajosa, pulso firme, que sabia bem o que queria, e estava na hora das pessoas me ver assim tambémn. Não como uma patricinha mimada, e sim uma mulher corajosa decidida a mudar o mundo, ou parte dele. Bem eu achava que era isso... *** Desci do carro, sentindo o vento quente soprando os meus cabelos, o sol já brilhava linda e calorosamente céu. E para me ajudar, meu pai havia estacionado em frete a escola. Eu estava tão empolgada que já fui até o bagageiro retirar minhas malas. -Filha tenha cuidado Alice, qualquer coisa que precisar pode nos ligar que viemos rapidamente. Minha mãe desce do carro vindo mim juntamente com meu pai, ela para na minha frente, segura meus ombros, respira fundo enquanto mne olha, e deposita um beijo na minha testa, era nítida as suas preocupações. - Está bem mãe, prometo - Eu tento acalma-lá. Para evitar o chororô, me despeço deles com um abraço fortee longo - Vou sentir saudades. - Aí meu bebê - minha mãe se afasta alisando meu rosto - Meu coração fica tão apertado de deixar você aqui. Querida, está na hora da nossa bebê trilhar o próprio caminho - meu pai me dá um longo beijo na testa e se afasta - Agora vamos, porque se não chego atrasado na empresa. Mamãe me abraça outra vez, em seguida entra no carro Com meu pai e se vai. Meus pais eram tudo para mim, os melhores pais do mundo, nunca me deixaram faltar nada. Tão preocupados, dedicados e sempre prontos para me apoiar, apesar de não concordarem com algumas de minhas escolhas. Fiquei parada ali de costas para aquela escola observando eles e partirem, confesso que senti um friozinho na barriga, medo por saber que agora eu estava sozinha. Em seguida como coração apertado por vê-los ir tão preocupados, comecei a puxar minhas malas de rodinhas para dentro da gigantesca e pichada escola de muros brancos e vermelhos todos desenhados ou rabiscados mesmo. E ali tive a certeza que começava mais um capítulo da minha vida. Me dirigir até a recepção de onde vi uma moça morena, cabelos longos e alisados, com algumas luzes loiras, ela estava sentada em frente ao computador, parecia muito e entediada digitando algo. Olá, bom dia! - comprimento com leve sorriso no rosto. - Bom dia! O que você quer? Se for para fazer matrícula, te adianto, estamos esgotados - Disse a mulher mascando seu chiclete sem ao menos olhar para mim. - Não é matrícula. Eu sou a nova professora da classe infantil - dou um sorriso forçado - Prazer, me chamo Alice - Estendo minha mão para cumprimentá-la. - Ah! Sim - Ela me olha da cabeça aos pés se recusando apertar minha mẫo. Constrangida eu rapidamente recolho a mão. Minha primeira impressão sobre a garota não é das melhores. Jesus que garota estranha" - Eu estava mesmo esperando por você, me dê um segundo, Vou chamar alguém para ficar aqui e vou te levar para o seu barraco. Se levanta caminhando até uma sala próxima, chamando por alguém que não compreendo o nome. - Qual o seu nome mesmo?- Perguntei, ela me olha da cabeça aos pés novamente. - Gosto de ser chamada de Jojo, mas para você é Jaqueline - pega algumas chaves em cima de sua mesa branca, e vai saindo me forçando a segui-la. Saímos juntas do local para irmos onde, segundo ela seria meu novo lar. Eu seguir arrastando aquelas malas enormes atrás dela, e a garota nem se deu o trabalho de pedir alguém para me ajudar ou se ofereceu. Ela simplesmente ignorou meu sofrimento. Subimos por alguns minutos varias ruas em forma de escadas. Eu já estava ofegante, fazia tempo que eu não praticava um exercício fisico, e aquilo estava sendo um enorme desafio. Passamos por diversos becos sinistros cheios de caras estranhos armados com rádios nas mãos, e de tanto subir escadas as rodinhas da minha mala aquela altura nem existia mais. De repente após tantos sobe e desce, Jojo parou em frente uma casinha chapiscada com cimento por fora, acho que era uma espécie de reb0co de parede, com telhado de termite, aquilo mais parecia um barraco do que uma Casa. Jaqueline colocou a chave na maçaneta e abriu a casa. - Aqui é seu castelo princesa - Disse ela parada com a porta aberta. - Tão pequeno - Eu entro observando o interior da casa - mais dá para me acomodar - o lugar tinha três Cômodos, uma sala conjugada com cozinha, um quarto e um banheiro minúsculo. Na pequena sala que era dividida da cozinha por um balcão, tỉnha um sofá velho de courino cor nude, uma mesinha de centro de vidro temperado com armação de ferro branca. Na cozinha um fogão azul de 4 bocas, um armário branco e uma antiga geladeira cor bege e do lado uma pia branca com uma torneira preta. Já no quarto ma cama de ferro vermelha com colchão de espuma fino que mal dava 2 dedos de altura, e uma cômoda de pó branca pequena. "Deus como alguém sobrevive nessas condições" -Se preferir temos a suíte luxo - Ela Cruza os braços revirando os olhos ao perceber como eu observava atentamente o local - hoje às 13 horas na escola Alice, agora são 9 horas, ou seja, você ainda tem algum tempo para se preparar, e vê se não atrasa - ela me lança mais um olhar de deboche e se vai. Eu finalmente estava livre da megera. "Mas que garota chata" Fiquei aborrecida com a atitude de Jaqueline, para falar a verdade, não estava costumada a ser tratada desse jeito pelas pessoas, mas absorvi, afinal não seria bom fazer inimigos logo no primeiro dia aqui. A casa era um lugar minúsculo e cheirava a mofo e tinha algumas aranhas, talvez porque estava muito tempo fechada? Não sei, o que eu sabia era que aquele lugar precisava de um toque de glamour. Eu nunca havia limpado uma casa na vida e aquele local tinha poeirae aranhas para todos os lados, eu não via a hora daquilo ficar pronto para uso. Sem demora desfiz minhas malas e vesti algo confortável, peguei meu celular e abri meu aplicativo do YouTube, em um tutorial que instruía Como organizar uma casa. "Sim, eu não sei limpar casa, ate porque nunca precisei" Duas horas depois: A casa estava limnpa e agradável, após de ter passado medos terríveis enquanto as aranhas caiam sobre mim, o bicho asqueroSo. Até que não foi tão difícil, eu admito, tinha alguns produtos de limpeza no banheiro, não sei quem trouxe, mas eu utilizei todos para deixar o ambiente habitável. Arrumei a cama e a cOzinha com alguns enxovais que eu havia trazido de casa e tudo estava muito organizado e cheirando a pinho sol. Ainda bem que minha mãe insistiu para eu tra: essas coisas de casa, parece que ela adivinhou que seria algo útil. Sentei no sofá respirando fundo, estava completamente descabelada, definitivamente suja de poeira e exausta , mas com uma sensação maravilhosa de dever cumprido, fui fechando levemente meus olhos sentindo o cheirinho do ambiente limpo adentrando minhas narinas e me relaxando completamente. Alguns segundos depois, já quase cochilando, fui pega de surpresa, alguém estava a me puxar brutalmente pelo braço, forçando eu a abrir os olhos e levantar. -Quem é você? . . .

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