Mexendo em gaveta minha

1837 Words
Sophia Um mês se passou, vi o Diamante algumas vezes, veio pra cá pedindo desculpas pelo show que ele fez, tive que desculpar né, até porque eu precisava está com ele para conseguir o que eu quero descobrir, e se pá acabar com ele, cortar o m*l pela raiz, nesse mês que passou ficamos mais próximos, ele não tá com aquela emoção toda do começo, para mim já está ótimo pois não tá dando uma de maluco pra cima de mim, não aguento me controlar por muito tempo, vontade de meter a porrad@, ele fica perguntando quem sou eu, o que eu sou pra ser tirada a cavalo do cão assim, esse é o único motivo que me faz me controlar um pouco, não posso demostrar ser cavalo do cão porque se ele for esperto, é só contar um mais um e pá, bandida! Não posso correr esse risco, aí digo que trabalho como segurança kkkkkkkkkkkk, explica muita coisa né, ah que se lasque também, não vou ficar muito tempo com ele mesmo, é só até saber o que tenho pra saber. Hoje é bailão em São Gonçalo, e eu tou como? lá colada né, tenho que marcar minha presença. - E aí maluca._ O DN fala entrando na minha sala. - Fala tu fiote. - Trouxe os bagulhos que tu pediu._ Fala me entregando alguns papéis, pedi para ver como tava a contabilidade aqui, saber quem tá devendo a muito tempo, a boca não pode tá no prejuízo por causa do vício desse povo, tenho que cortar essas paradas aí porque quem tá comprando e tá devendo a muito tempo não vai ser mais liberado até que pague, aqui também não é casa de caridade né caralh0. - Valeu pivete._ Falo pegando os papéis e dando uma olhada por cima. - Depois eu vejo isso aqui com mais calma. - Suave. - E aí, vai colar lá em São Gonçalo hoje? - Pô se pá eu não vou não, desanimei. E tu? - Eu vou, tenho que marcar minha presença, meu pai não vai, tenho que ir representar. - É isso mermo, teu coroa tá deixando tu a frente de tudo, daqui uns dias ele passa o comando pra tu. - É, também tou achando que não vai demorar muito não. - Vai não, bom eu vou me sair, tenho uns bagulhos pra resolver._ Fala e dar as costas para sair dali. - DN?._ O chamei, o mesmo se virou. - Eu vou pra São Gonçalo e quero você comigo. - Sério? é uma ordem?_ Fala meio que não gostando da ideia. - É uma ordem, quero tu responsável pela minha segurança._ Ele respira fundo. - Se é uma ordem eu vou tá contigo, só falar o horário que na hora vou está com a tropa a sua espera. - Pronto, eu te mando uma mensagem depois avisando o horário certinho. - Valeu._ Fala e saí. Esse aí é um que tá pra me deixar maluca já, bofe se afastou de vez, quer saber mais de mim não, tá seguindo como se nunca tivesse acontecido nada entre nós, como se eu não fosse a porr@ do seu ponto fraco, ou será que eu não sou como ele é o meu? que caralh0 viu, tenho certeza que tem mulher, tem mulher na parada colega, não sou de me enganar, ainda mais com o DN que eu conheço mais que a mim mesma, tem mulher na parada, eu só não sei se vou gostar de saber quem é, de ver ele com ela, me sobe um ódio do caralh0 só de imaginar, se controla Sophia, postura nessa porr@, tu que deu a nota, tu que fez ele se afastar, agora sustenta porr@. **** Na parte da noite eu saí de casa, estava com um vestidinho curto, preto, colado no corpo, um salto alto, uma bolsa do lado, com a minha arma dentro, linda, elegante sim mas armada também kkkkkkk, saio sem minha arma nem fudend0, vai que eu precise usar ela, nada mais que justo ela está comigo. Assim que passei pelo portão vejo o DN que tava uma delícia, todo na beca, já estava ali com a tropa a minha espera, vejo ele me olhar de cima a baixa, ficou com os olhos duro em mim, oi? você tá querendo é isso mesmo? só vim pegar bebê. Dei um sorriso e nesse momento ele caiu em si, fechou a cara e desviou o olhar do meu corpo. - E aí meninos. - Fala tu perigosa._ Responderam e eu assenti com a cabeça. Olhei para o DN. - E aí já podemos ir?_ Perguntou. - Sim podemos, estou pronta já. - Bora cambada._ Os outros entraram em outros carros e eu e o DN entramos no mesmo. - Depois eu falo contigo, agora vou trabalhar._ O DN manda áudio, hum, dando satisfação e tudo! Fiquei quieta na minha né, o caminho foi todo um silêncio. Chegamos em São Gonçalo, a tropa fez a fila e fomos entrando no baile. Só via o povo me olhando. - É a perigosa, herdeira de Paraisópolis. A filha do Alemão._ Zé povinho sabe tudo da vida dos outros, te contar viu, mas também tem nem como não saber, é muito raro eu ir em uma favela e o povo não souber quem sou eu, nas que eu não vou aí sim, pq não são todas que eu ando por aqui. Subimos para o camarote, o dono do morro veio me receber. - Fala tu perigosa. - Fala tu Carcará, e aí na atividade? - Na atividade sempre, sempre em movimento. - Tou ligada. - Venha, vamos beber juntos, tu sabe que São Gonçalo é tua casa né?_ Fala me olhando nos fundos dos meus olhos, vai vendo que eu caio nesse papo de macho, sei bem o que esse aí quer, aí não dá um ponto sem nó, só tou de pilão. Mas óbvio que dei uma bela olhada no material, Carcará é um delícia de macho, não vou mentir, mas eu também não posso comer toda carne que aparecer na minha frente, né assim que a banda toca não, daqui a pouco não vou conseguir administrar o meu harém. Me sentei junto com o Carcará, DN ficou por perto, enquanto os outros estavam mais afastados só de olho em tudo, lógico que eu dou carta branca pra eles se divertirem também, eu sei me defender, só trago a tropa pra ter quantidade tá ligado. - E aí dona Perigosa, como vai a vida? namorando muito?_ Carcará fala me entregando um copão de whisky, peguei o copo e tomei um gole. - Tou suave esses tempos, tou mulher direita agora._ Ele rir. - Direita tu? kkkkkkk conta outra. - Hi larga de fofoca, eu tou mó séria. - Será?_ Fala encarando para o meu decote. Que conversa é essa viado? aí depois a culpa é da Perigosa que não presta, eu lá tenho culpa de umas carnes macia dessas aparecer na minha frente, aí se eu como eu que não valho nada! - Tá me vendo de mais hein Carcará, tá me vendo de mais. - Tu é mais é cara de p@u._ Gargalhei. - Minha vez chega nunca? - Você não desiste nunca né? - O pai é insistente quando quer muito uma coisa e eu quero você. - Vamos beber e para de k.o._ Só se for me ter em uma noite né, porque o único que podia me ter de verdade eu dispensei, que ódio. Vejo o DN me olhar de canto de olho, cara fechada, maxilar travado, me dê papai. Tava só de cantinho observando que ele tava toda hora mexendo no celular, digitando, as vezes dava um sorrisinho de lado, quem que é a cachorra? Calma dona Sophia, calma nessa porr@. Depois de algum tempo eu já estava encostada na grade, estava dançando, no meu momento, vi uma movimentação na entrada do baile, quando vi quase não acreditei, o que essa cachorra tá fazendo aqui? não é possível, o que a Cibele irmã do Diamante tá fazendo aqui? Fui logo nos corre do Carcará, fiz sinal com a cabeça e ele veio na minha direção. - Que foi princesa? - O que essa mina tá fazendo aqui?_ Ele olha lá pra baixo. - Ah veio presentar o irmão dela, o Diamante, chamei ele pra dar um chega aqui, ele disse que não ia poder mas que ia mandar a irmã no lugar dele. - Não quero que ela saiba quem eu sou._ Falei, não é o momento do Diamante descobrir isso, ainda não tenho o que eu quero. - Porque? - Eu tenho meus motivos, não quero que ela saiba quem eu sou. - Tá, tua palavra não vale um tiro, vale um tiroteio Perigosa, deixe comigo que tua indentidade vai ficar no sigilo. - Tá bom. Valeu. - Deixa eu ir receber ela. - Vá lá. Ele se afastou e eu mandei mensagem pro DN falando a mesma coisa, ele me olha e assenti com a cabeça, e vai passando para os vapores que estavam ali. A c****a subiu, cheia de sorriso, falando com um e com outro, eu me mantive no meu lugar, não ia render homenagem nenhuma pra ela, não nos damos bem dês do primeiro dia que nos vimos e isso até hoje não mudou. Seus olhos chegam em mim, mantive a minha cara bem plena, ela me olha com uma sobrancelha levantada. Veio na minha direção, claro que ela não ia perder a oportunidade. - Hum você por aqui? - E qual o problema em eu está em um baile que é aberto ao público._ Ela me olha com os olhos apertados. - Eu sei que você esconde algo e eu vou descobrir, você pode enganar o meu irmão, a mim não, eu vou te pegar no pulo. - Estou morrendo de medo bonequinha._ Falei encarando ela firme que me olhou de baixo pra cima fez cara de nojo e deu as costas, Deus a minha mão tá coçando tanto pra dar nessa filha de uma égua que tá impossível me segurar. Fiquei no meu canto né, fingi que a galinha não estava ali, fiquei bebendo, dançando até que vi ela jogando pesado pro lado do DN, olhei pra ele na hora, não tava com os olhos fixo nela, mas é homem né filhas, e ele olhava sim, disfarçava mas olhava, meu sangue ferveu na hora, nem fudend0 uma porr@ dessa. Segurei uma garrafa de whisky e comecei a beber diretamente nela, olhava aquela cena com vários demônios me rondando me incentivando a matar a vagabund@, mas eu tava me controlando, tava fod@ mas eu tava me controlando. Até ver a cachorra se aproximar dele e passar a mais no seu peitoral e falar alguma coisa no seu ouvido, o DN me olhou por cima do ombro, se ele me conhece bem ele sabe que sangues vão rolar, no meu ponto fraco essa cachorra não vai mexer, na minha gaveta não mona!
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