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May
O dia já se inicia péssimo, faz quase um mês que eu ando ignorando a minha mãe pois a mesma quer conversar assuntos do passado que eu não me interesso nenhum pouco nesse momento.
Mau saio da cama e ela já vem bater em minha porta querendo conversar mais uma vez.
Bianca:Bom dia minha filha, só queria te dizer que quando você descer para tomar café nós duas temos que conversar, de hoje não passa mocinha! - Após a dramática fala da minha mãe saiu do meu quarto e vou pro banheiro.
(...)
Chego na cozinha e já me sento pensando que vou ter que aturar a minha mãe falando do meu pai durante bastante tempo.
Bianca:Você acha que eu sou burra? Que eu não percebi que você evita falar do seu pai toda vez?
May:Talvez seja porquê ele abandou a gente em uma situação extremamente precária para viver bem em Los Angeles com a família dele riquinha? Aquele homem me dá nojo! - Meu corpo todo se treme ao pensar em cogitar falar daquela família.
Bianca:Você não sabe de nada Mayssa! - Ela grita batendo a suas duas mãos na mesa me fazendo assustar.
Mayssa:A senhora não enxerga porquê ainda é apaixonada por ele "a nossa história de amor foi tão linda" porém ela não existe mais, a partir do momento que ele deixou a gente aqui ele parou de amar você e eu tenho a certeza que ele nunca me amou! - Me levanto ficando de frente a frente com ela.
Bianca:Eu sinceramente cansei, eu sei que você tem razão mas eu não posso continuar mais com isso, o fato dele ter me deixado me destrói por dentro filha, eu não aguento mais. - Ela apenas se senta e lagrimas correm pelo seu rosto enquanto ela fala.
May:O que a senhora quer dizer com isso? - Assustada eu chego perto dela ficando ainda mais preocupada.
Bianca:Me desculpa, eu não pude fazer nada, ele fez isso a muito tempo filha, eu sinto muito... - Ela apenas abaixa cabeça e milhares de coisas passam muito rápido na minha cabeça.
May:O QUE ELE FEZ, A SENHORA TEM QUE ME DIZER! - Não consigo me conter e começo a gritar.
Bianca:Eu sinto muito mais o seu pai tem a sua guarda agora, nós fizemos um acordo que a partir dos seus 16 anos você iria morar com ele. - Ela simplesmente joga isso tudo em cima de mim e eu não consigo expressar reação nenhuma, eu preferiria a morte do que conviver com aquele homem.
Bianca:Não adianta você dizer que não vai, se não vai ser pior ele vai vir aqui e vai te levar a força, minha filha eu quero que você tenha a melhor vida possível e apenas o seu pai pode lhe proporcionar isso, não se preocupe comigo eu estarei bem aqui, você vai na sexta-feira. - Isso não entra na minha cabeça de jeito nenhum, eu não posso conviver com esse homem, eu não vou conseguir.
Sem dizer nada eu me sento de novo e por um momento eu desejaria morrer.
(...)
Eu tinha passado uns dois dias trancada no meu quarto apenas pensando na grande m***a que ia acontecer daqui pra frente.
Nesse momento eu estava dentro do táxi em direção ao aeroporto, eu preferi não falar nada sobre com a minha mãe e até mesmo negar a minha ida para lá pra ela não ter que ver a cara daquele infeliz novamente e sofrer mais do que ela já sofreu.
Em um piscar de olhos eu já estava entrando dentro do avião em direção a minha morte.
A viagem foi muito rápida coisa que eu não tinha desejado, no momento eu estava sentada em algum lugar do aeroporto esperando alguém vir me buscar, eu não tinha combinado nada com a minha mãe ela apenas me colocou no táxi e me deu uma passagem apenas de ida para Los Angeles então eu não fazia a mínima ideia de quem iria me buscar.
Por um relance eu vi aquele homem que eu sempre odiei vindo em minha direção, me praguejei milhares de vezes por estar ali, sem poder fazer nada me levanto e fico esperando ele chegar mais perto.
Tom:Eu esperei muito tempo por isso minha filha! - Diz chegando mais perto de mim e me abraçando.
May:Minha filha? Você cogitou pensar em algum momento da sua vidinha maravilhosa que você largou eu e a minha mãe naquela casa sem nem se quer dizer nada! - Me solto dele e a única vontade que eu tinha era socar a cara daquele desgraçado.
Tom:Vamos para casa que eu vou explicar tudo pra você, assim você vai entender que eu não sou o errado nessa história, por favor Mayssa. - Calmamente ele pede e pega minha pequena bolsa que estava no chão e coloca em sua costa indo em direção a saída do aeroporto sem dizer nada eu apenas sigo ele.
(...)
Nós já estávamos a algum tempo dentro do carro, só de olhar para ele já é perceptivo que ele tem uma vida muito boa, roupas de marca, relógio de marca e um carro extremamente luxuoso que eu nunca pensei que iria entrar.
Em alguns momentos ele olhava para mim e aquilo me deixava extremamente desconfortável, pensar que agora eu vou ter que morar uma pessoa que eu considero estranho pra mim é uma experiência h******l.
Em um piscar de olhos e um deslize da minha atenção nós estávamos em um bairro que só tinha enormes mansões que aparentavam ser de pessoas extremamente ricas.
Ele para em uma casa vermelha que nem eu me matando de trabalhar iria conseguir manter uma casa como aquela.
Saio do carro e vou até a entrada da casa.
Tom:Não precisa ter medo, é sua casa também! - Nada passa pela mina cabeça desde o momento em que eu sai do carro, não consigo me imaginar aqui, vivendo uma vida que não é a minha.
Ele abre a porta e por um impulso involuntário eu entro na casa assim tendo visão de como ela era extremamente luxuosa por dentro.
Querendo ou não eu vou me acostumar fácil demais aqui.
(...)
May
Ele me guia até algum comodo daquela enorme casa que por acaso era a cozinha, tinha várias comidas em cima da mesa e uma faixa enorme de "Bem-Vindas May" só que não tinha ninguém na cozinha.
May:Você fez tudo isso sozinho? - Olho para o homem a minha frente com uma expressão confusa.
Tom:Não, eu tive uma pequena ajuda. - Após ele terminar a frase, a sua "família queridinha e feliz" entra no comodo todos com aquela felicidade e sorrisos falsos em minha direção.
Christine:Finalmente você chegou querida. - A voz daquela mulher era estridente e me fazia querer sair correndo dali o mais rápido o possível.
May:Olá, tudo bom? - Mais forçada que isso não dá.
Tom:Mayssa, esses são os seus irmãos, o Hunter, Brandon e Ashton. - Diz apontando para cada um seguindo de acordo com os seus nomes, apenas dou um sorriso forçado e começo a encarar o mais velho que cujo o nome era Hunter que aparentemente era muito gato.
Voltei ao meu estado mental após o mais novo me abraçar e me apertar tão forte que eu até fiquei sem ar por longos segundos e sair falando diversas coisas aleatórias enquanto me puxava até o andar de cima.
Christine:Filho não, tenha calma, ela ainda não está acostumada conosco e nem viver as nossas vidas. - Suas palavras cuspidas de modo que me afetassem de alguma maneira apenas me fez ter mais certeza que a minha convivência nessa casa não seria muito boa.
May:Pode ter certeza que não, mas não irá demorar muito até eu me acostumar e desfrutar de tudo o que tenho direito. - Dou uma piscada para a mulher em menção em deboche e apenas me deixo levar pelo garotinho.
Ao abrir a porta e ver o enorme quarto apenas me fingi de surpresa para o garotinho e me praguejei por dentro. Era um quarto branco, com inúmeros detalhes em dourado, coisa de rico desnecessário.
Tom:Bom, espero que goste do quarto, vamos te deixar arrumar as suas coisas e descansar um pouco, até a hora do jantar algum dos seus irmãos vem te chamar. - Após terminar de falar eles todos saíram e eu agradeci mentalmente por ficar sozinha.
Sinceramente eu não arrumei nada, minutos depois duas mulheres que aparentavam cuidar da casa botaram as minhas coisas em lugares específicos e me mostraram onde ia ficar tudo, depois de pelo menos meia hora elas saíram do quarto e eu finalmente fui tomar um banho e tentar descansar.
(...)
Hunter:May? - Diz batendo na porta me fazendo acordar.
Hunter:O pai disse pra você se arrumar que nós vamos sair para jantar. - Disse após abrir a porta e me ver acordada.
May:Tenho que me arrumar formal como vocês? não quero a sua mãe querida passando vergonha. - Disse em tom de deboche e o mesmo riu.
Hunter:Sei que eu não tenho nada haver com isso mas não é algo pessoal do lado dela, ela só quer tentar manter a família junta. - Disse calmo o que me fez assustar com toda essa tranquilidade.
May:Então quer dizer que ela acha que eu vou separar a família perfeita dela? como se eu fizesse questão de estar aqui. - Falo revirando os olhos super estressada já.
Hunter:Não é isso, é só ignorar, é o que eu sempre faço, vai por mim é uma boa pra evitar isso tudo. - Fico incrédula com as palavras do moreno.
May:Você? Evitando a sua mãezinha, deve ter bons motivos pra isso, até que depois dessa eu comecei a gostar de você, podemos evitar a sua mãe juntos o que não seria r**m. - O mesmo ri e balança a cabeça em negação.
Hunter:Não seria uma má ideia mesmo não, assim podemos passar mais tempo juntos. - Seu tom de voz muda nas suas últimas palavras e assim pisca pra mim e sai do quarto, apenas fico parada encarando a porta com a resposta do menino.
(...)
Já estava pronta e sentada no sofá esperando o resto da família feliz, estava usando um vestido justo ao corpo preto de veludo molhado e um tênis branco. Christine ao me ver vestida assim bufa e sai de casa sendo seguida pelos seus queridos filhos, me levanto e saio da casa.
Tom:Filha você vai com o Hunter no outro carro pois no meu não vai dar todos. - Agradeci mentalmente por não ter que ir suportando aquela mulher o caminho todo.
Entrei no carro junto ao Hunter e fomos seguindo eles, aproveitei o tempo que estávamos juntos para a gente se conhecer mais e além disso ele até parecido comigo, gostamos das mesmas coisas e temos a mesma opinião em várias coisas, o que é bom, ter alguém que eu goste nessa casa e nessa nova vida.
(...)
May
Foi um jantar normal tirando algumas indiretas que aquela mulher insuportável direcionava a mim.
O fato de eu odiar socializar só está piorando a minha situação, toda hora meu pai fica puxado assunto e querendo me meter em assuntos específicos que eu não me interesso nenhum pouco.
(...)
Depois de um banho maravilhoso eu me troco e vou deitar querendo que aquele dia acabe logo e que eu fique mais perto de voltar pra escola e consiga ficar pelo menos algumas horas longe dessa casa, porque é impossível só ficar trancada no quarto maratonando a minha série favorita sem ninguém enchendo o saco.
(...)
Até que o dia já começou bem Hunter já veio aqui e me chamou pra sair, eu já estava arrumada e sentada na sala esperando ele vir para saírmos.
Hunter: Pronto, a gente já pode ir? - Ele fala descendo a escada e vindo em minha direção.
Levanto do sofá e saio da casa entrado no carro em seguida, Hunter tem uma feição nervosa e feliz, intrigada demais não aguento e o questiono.
May:Hunter, apenas curiosidade mas por qual motivo você está tão feliz? - Questiono e imediato o garoto sorri.
Hunter:Vou levar você para conhecer os meus amigos, e bom no nosso grupo só tem a Sophia de menina então todos e principalmente ela irão ficar felizes em conhecer você. - Forço um sorriso para ele porém penso no pior, será que eles vão gostar de mim? ou eu vou conseguir me enturmar, muitos pensamentos desnecessários que acabam comigo, espero que o destino não fique tão longe.
(...)
Minha b***a já estava literalmente quadrada de tanto tempo sentada naquele banco de couro, minha paciência acabando e o nervosismo aumentando, eu tenho um enorme pavor em conhecer pessoas novas, é uma grande sensação de desaprovação e julgamento que me dá vontade arrepios.
May:Hunter nós vamos demorar muito para chegar? - A voz sai fraca e ele me encara rapidamente.
Hunter:Você está bem? nós já estamos chegando. - Preocupado, Hunter insinua para parar o carro mas eu n**o com a cabeça.
May:Não precisa, eu estou bem apenas nervosa, não estou habituada em conhecer novas pessoas e isso me deixa um pouco ansiosa. - Respiro fundo e tento me acalmar, minhas mãos estão suadas, minha cabeça gira com os prédios e lojas passando rapidamente por nós.
Hunter:Tudo bem então, chegamos em 10 minutos você aguenta até lá? - Confirmo com a cabeça e seguimos em silêncio.
Após 10 minutos de pura agonia nós chegamos em um condomínio de casas, mas na verdade eu diria que são mansões, Hunter para e eu agradeço mentalmente por poder sair do carro, era uma mansão enorme e extremamente chique.
Hunter:Vem comigo, aposto que todos estão perto da piscina então vamos entrar por aqui. - Aponta pra uma porta lateral da casa e me puxa para entrar.
Assim que chegamos eu estava tentando não surtar mas no momento que encontramos o amigos do Hunter, a primeira coisa que meus olhos encontraram foram aqueles olhos verdes escuros e a sensação que transmitia era de total paz e conforto.
(...)
May
Eu estava vidrada naquele olhar e totalmente petrificada, um grito estridente me fez voltar a realidade.
Sophia:Hunter, que saudades que eu estava de você! - Uma garota muito bonita corre até o Hunter e o abraça.
Hunter:Também estava com saudades de você Soph, como foi à viagem aliás? - Ela se solta dele e me olha com uma cara de surpresa.
Sophia:Foi boa mas o que me interessa agora é saber quem é essa. - Talvez não me tenha caído muito bem a forma de que ela se referiu a mim.
Hunter:Ah essa é a minha irmã, todos sabiam que ela viria mas esqueci de te contar, e o motivo foi a viagem. - Assim que ele começa a falar todos me encaram e vem andando até a nossa direção, nesse momento o que eu sentia era inexplicável.
May:Oi pessoal, sou a May prazer. - Digo com muita vergonha e com a voz fraca, todos sorriem pra mim e imediato me abraçam um por um.
Cada um foi se apresentando e eu estava tentando muito memorizar o nome de cada um, aquela sensação r**m passou em questão de segundos e eu até que me senti bem vinda, a conversa durou por algumas horas e eu puder conhecer melhor cada um, mas a pessoa em especial que eu queria conhecer não trocou muitas palavras comigo e eu nem quis forçar nada.
Ainda é um pouco estranho estar com tantas pessoas e ainda mais da minha idade, por fim aquela era a casa da Sophia que por acaso é irmã do garoto dos olhos verdes que se nomeia Joey, nós acabamos ficando para o almoço até porque a viagem até em casa era bem longe.
(...)
Hunter:Posso te garantir que eles gostaram de você. - Diz chegando perto e sentando do meu lado no batente da porta.
May:Creio que sim, vocês parecem ser tão próximos e íntimos uns dos outros. - Encaro ele e fico ao aguardo de sua resposta.
Hunter:Somente há alguns anos, mas somos muito próximos mesmo, saímos e estamos sempre juntos. - Diz e logo em seguida fica calado encarando o chão como se estivesse recordando as lembranças antigas de todos juntos. - Espero que você queira se juntar a nós, tá faltando menina aqui.
May:Eu bem que percebi essa indiferença, eu até aceito mas acredito que não irei me dar bem com alguns... - Hunter me encara confuso e questiona.
May:O Joey, parece não ter ficado muito a vontade comigo aqui, nem sequer quis falar comigo quando eu fui me apresentar. - Hunter n**a com a cabeça e ri.
Hunter:Joey é literalmente a pessoa mais faladeira e social daqui, ele só não está em um bom momento então não bate cabeça não tá bom? - Confirmo e apenas fico quieta.
Hunter depois de ficarmos alguns minutos em silêncio fala.
Hunter:Eu até queria guardar segredo, mas a gente tá tentando pegar uma i********e né? - Digo que sim já curiosa pelo que viria depois.
Hunter:Nada melhor do que uma boa fofoca, e essa é uma qualidade muito boa minha. - Nós dois rimos da situação.
May:Você um Maria fifi Hunter? Bem que eu imaginei.
Hunter:Um dos melhores, mas enfim, ele terminou recentemente um relacionamento no qual não era recíproco sabe? - Confirmo com a cabeça sem dizer nada apenas presto atenção. - A gente via ele dando tudo de si pra dar certo e ser um ótimo namorado, mas a garota não queria saber dele e nem dava sequer atenção.
May:Mas porque ele não deixou ela antes de chegar nesse ponto? - Questiono.
Hunter:Ele era dependente emocional demais dela, Joey é o carente da turma. - Dá uma breve risada e logo fica sério.
Hunter:Isso tudo aconteceu muito rápido e ela ainda fez questão de humilhar ele. - Ele está assim há um tempo e ninguém consegue tirar essa depressão dele.
May:Sinto muito por ele, mas espero conhecer a boa pessoa que você falou. - Ele concorda e diz que vai tentar conversar com ele pois está preocupado.
Hunter:Tem problema se a gente dormir aqui hoje? - Pergunta se levantando e me ajudando a ficar em pé. - O pessoal quer fazer uma social e pedir comida e se a gente for embora de noite vai ficar muito tarde e perigoso na rodovia.
May:Tudo bem mas eu não tenho roupa e eu preciso tomar banho antes de dormir. - Ele passa os dedos entre os cabelos tentando achar uma solução.
Hunter:Tem um bolsa dentro do meu carro com roupa limpa, e acho que tem uma cueca limpa pra você usar também. - Incrédula eu olho pra ele enquanto ele termina de falar.
May:Tá doido? onde que eu vou usar uma cueca sua? - Ele ri do meu desespero e balança a cabeça em negação.
Hunter:Eu ando com varias no carro caso tenha algum imprevisto igual a esse, e relaxa é um pacote fechado pode pegar qualquer uma. - Respiro aliviada e ele ri fraco, estende a mão com a chave do carro para que eu pegue.
Estava no finalzinho de tarde e todos já tinham entrando para dentro da casa, pego a chave e o Hunter entra e diz que vai me esperar lá.
Vou até o lado de fora da casa pra pegar as roupas no carro e no momento que saio pelo portão vejo o Joey sentando na calçada em uma ligação e sua feição era de irritação e frustração.
Passo por trás dele sem que ele percebesse e acabe o atrapalhando, mas quando eu destravo o carro o alarme começa a disparar muito alto e isso chama a sua atenção até mim, então ele levanta e vem na minha direção desligando o celular e colocando no bolso.
Joey:Oi tá tudo bem? tá precisando de ajuda? - Pergunta dando a mão como se estivesse pedindo a chave pra desligar o alarme, mas eu estava paralisada encarando seus olhos, eu me sentia perdida e sem entender o porquê da sua presença me causar esse efeito, e do fato de eu somente olhar em seus olhos e me sentir petrificada.
Joey:É eu vou pegar aqui tá bom? - Diz puxando a chave da minha mão e com o toque do dedo dele na minha mão eu volto ao estado normal.
May:Desculpa, acho que o barulho do carro é muito alto. - Digo tentando disfarçar o ocorrido e passo a mão pelo cabelo enquanto ele desliga o alarme.
Joey:Tudo bem acontece, aliás prazer meu nome é Joey. - Me encara e estende a mão para que eu aperte, mudo o olhar de sua mão em minha frente para o seu rosto e ele tinha um sorriso simples e delicado e aquele olhar que me instigava tanto...
(...)
-M