Paciente Zero

2346 Words
Reflexões de Zorack: - Eu preciso de um doutor! - gritei enquanto forçava meu caminho no meio da multidão. Era o único hospital da região que atendia a população de Small Mountain. O lugar estava cheio de pessoas amontoadas em uma pequena sala e eu nem me importei, seguindo em frente. -Ei amigo! A fila. Você e todas essas outras pessoas estão procurando um médico. Alguém reclamou com raiva. "Traga o maldito médico agora!" Gritei sem prestar atenção. Angel em meus braços lutou novamente, me forçando a usar a força para conter seus movimentos selvagens e enérgicos. Foi uma manhã miserável depois da noite infernal. Eu ignorei os olhares atordoados sobre as máscaras protetoras que eles usavam como se eles me acusassem de não fazer o mesmo. -Preciso de ajuda! Ela tem convulsões! Chame o maldito médico agora! Noite infernal? Ah, um quarto de motel e a menina delirava com febre alta e sem saber o que estava fazendo. Ali! E ainda mais depois do banho provocante . Depois de assistir Angel secar os cabelos, dando-me uma vista espetacular. E bem ali, eu a tive como qualquer homem gostaria. Exceto pelo detalhe miserável de que a menina ardia de febre alta, delirava e provocava todos os meus instintos. Inferno! Ela está queimando! -Mas o que? - vi uma enfermeira se aproximando e então gritando por cima da comoção geral, indicando que passaria além do balcão. -Febre? É a primeira vez que a garota tem uma convulsão? E antipirético? Qualquer medicamento? As perguntas se atropelaram enquanto eu colocava Angel na maca com um suspiro. Ah, cortesia de Ravenack, sem dúvida. O chip bio-orgânico tinha mecanismos de autodefesa. Eu balancei minha cabeça, minha mente bloqueando as imagens do corpo pequeno e atraente enquanto eu trocava suas roupas e envolvia a garota. -Preparar o diazepam na dose de 0,2 a 0,3 mg / kg / dose por via intravenosa a uma taxa de 1 mg / min. E também... Ela tinha uma marca de nascença. A marca que minha família costumava carregar. Foi um pequeno sinal que parecia um coração e bem ali onde eu adoraria brincar e ... -Não. Sem AAS e antiinflamatórios, como ibuprofeno ou corticosteróides. Não vou querer Prednisona. As palavras não faziam sentido para mim. Eu sabia que tudo que ela precisava eram malditos antibióticos. Olhei para a seringa que eles estavam fazendo com a medicação intravenosa, fechando minha boca. Eu deveria saber! Claro que devo! -Quero exames de sangue, radiografias de tórax e compressas frias. Agora! Não se esqueça do teste de urina. -Ela precisa de antibióticos! - Recomendei, lembrando dos avisos de Ferro. Ele deveria estar a bordo do Spartackus e Angel aos cuidados do médico automático. Scarlet era uma praga de ciúme na minha vida. Imagine! Ative os protocolos de segurança que me impedem de voltar a bordo antes das vinte e quatro horas. E a velha história de nunca mostrar emoções? -Drogas? Álcool? Ela comeu algo diferente? Que tipo de medicamento você usou? - a mulher me perguntou. E o interrogatório começou sem nenhum aviso quando me puxaram para fora da enfermaria, colocando uma tela para bloquear minha visão e as ordens continuaram: - Eu quero um teste de toxicologia! -Não, sem ácido acetilsalicílico. Preciso de bolsas térmicas para o tronco e membros. Onde está o médico, meu Deus? -Ela está assim desde ontem. Ela precisa de antibióticos. - Eu avisei, insistindo nas recomendações de Iron. Outra ironia. Deve estar com Spartackus e a garota sob os cuidados do médico automático. E tudo o que eu tinha era inteligência artificial lá da nave pelo computador de pulso. Tudo isso com a cortesia de Scarlet ao acionar o protocolo de segurança da nave. Nunca deixe uma mulher com raiva em qualquer lugar do universo. -Capitão, é importante lembrar também que a aplicação prolongada de temperatura muito baixa, no seu ponto de congelamento, pode resultar em queimaduras na pele e até necrose do local. Eu sugiro que você diminua suas tentativas de ... A voz de Iron vibrou no meu computador sob os olhos arregalados da enfermeira. -Misericórdia! - A mulher me encarou como se eu fosse uma maluca ali. - Quem disse isso? Claro que pode haver uma queimadura, mas ... -Verifique sua freqüência cardíaca e pressão. - a voz de um homem saiu alta e raivosa no mesmo momento em que senti dedos afastando minha camisa. - Ela comeu algo diferente? Drogas? Álcool? Eu quero um teste de toxicologia. Agora! Drogas? Eu não mereço isso! Não depois de me comportar como uma santa com Angel brincando e delirando? Claro, eu poderia ter aproveitado toda a situação! Maldição! inferno! p***a! Prefiro a menina bem ciente do que ela faz e causando mais sentar no meu colo enquanto ela me cavalga e ... Eu queria o que não deveria ter! Exceto que a ideia de enterrar meu p*u nele fez meu corpo queimar com óleo quente. E não deveria! Pensando bem, sexo com Scarlet tinha sido frustrante. Eu sabia que ela suportou contato físico na tentativa de chamar minha atenção. Nenhum dos terríveis hologramas de sexo virtual. Eu odiava aquela garota, não odiava? Por causa dela, Édrin foi invadido e destruído! - Eles se prepararam e acabou m*l. Por uma mudança. Vou precisar chamar os responsáveis ​​legais da garota. Eu acredito que você sabe que ela ainda é menor? Preciso que você preencha os formulários ... Seguro médico ... Droga Ravenack. O chip ... Teria que ser removido, eu sabia. Por que diabos sua condição me preocupa? E além disso ... ei! Como você chama os responsáveis? Havia alguma chance de sair sem escolta policial? Seguro? Mas que seguro a garota tinha? Eu conhecia lá. - Você deveria escolher garotas da sua idade e ...- O médico resmungou uma lista interminável de reclamações e sermões que eu m*l ouvi. Foi um inferno. Magia! Apelar para a magia provavelmente seria a única chance de eu não sair das algemas. Mulher, menina, mulher ... oh, não importava o nome que tivessem em cada planeta. Sair de um lugar com raiva e ciúme me deixou em apuros. Eles eram todos iguais em qualquer parte do Universo. -Preciso do SSN dela e ... -O que? Que diabos! "Eu murmurei. Inferno o SSN. Talvez apenas um pouco de persuasão mental no médico me livraria dos problemas e me deixaria exausto demais para invocar outro portal. - Número da Segurança Social. Quer me dizer de onde vem? O médico perguntou, intrigado. Suspirei no limite da paciência. De onde eu vim? Ah ... -Vai deixar como está, doutor. - eu disse lentamente, deixando meus olhos fazerem contato visual e alcançarem sua mente. Às vezes, era uma habilidade muito útil. Ter sido colocado como hospedeiro Ravenack também me garantiu, afinal, algumas vantagens. Eu poderia facilmente dominar aquele homem na minha frente e convencê-lo a fazer o que eu queria que ele fizesse. -Saia daqui e procure sua família e abrigo, doutor. Não vai ajudar muito aqui ", suspirei com pena. Não havia nenhuma maneira que eu pensaria sobre aquelas pessoas lá fora. Talvez nem mesmo a maioria tenha sobrevivido. -------------------------------------------------- ------------ Um portal era mágico, capaz de criar uma passagem, conectando dois lugares diferentes separados pelo espaço-tempo. Não era mágica que deveria ser praticada por pessoas não qualificadas. Também era necessário estar atento ao espaço que se pretendia criar a passagem, caso ele não quisesse se perder entre os elos de uma realidade. Zorack ergueu a mão no ar, ainda hesitante. Correu de volta para a sala dos oficiais. ele precisava garantir sua segurança. Ela agia como qualquer nativa. E sua respiração era incrível quando ela gritou antes ao ver uma daquelas coisas. Se ela começasse a gritar agora ... "Segure minha mão!" Ele ordenou enquanto olhava para ela. A garota respirou fundo, tonta e confusa com a medicação. "Ela não se lembra de como me provocou ontem à noite! Que inferno! Angel parou petrificado como uma estátua. Aghr! Foi um pesadelo muito real para o seu gosto. Seus olhos ... Eles brilhavam totalmente azulados e pareciam emitir descargas elétricas ao seu redor. Ela tocou a testa dolorida sem acreditar e apenas querendo deitar em uma cama e esquecer a vida. Ela poderia dormir talvez o fim de semana inteiro. Sua cabeça ainda estava ligeiramente dolorida, como se ela tivesse sido atropelada por um caminhão. Não muito longe deles, a criatura continuava a emitir calafrios que estremeciam. Seu queixo caiu com a visão de uma rachadura que se abriu no ar perto deles, brilhando com a fúria e a intensidade dos raios em uma tempestade. Isso realmente aconteceu? Ou foi apenas uma alucinação? -Mas o que? - ela conseguiu perguntar espantada. Até falar era cansativo. Apenas uma cama e cobertores. Não estava pedindo muito. -É melhor decidir! - Zorack mostrou impaciência.- Precisamos tentar devolver o navio. Você viu como vai ficar. Você não quer estar aqui quando eles chegarem. Ele não seria capaz de manter a passagem segura para eles por muito tempo. Não quando ele não conhecia a região. -Quem ... quem é você ?! - ela ainda estava terrivelmente abatida. - Não pode ser nem um homenzinho verde! Você não deveria ser verde? ETs não existem! Tu não existes. É fruto da minha imaginação. - Ele ainda estava em fase de mutação, preparando-se para a simbiose após localizar um hospedeiro. E acabou m*l. Só eles chegarão. vários navios e criaturas que você preferiria nunca ter conhecido. Eles vão caçar e matar. - Zorack estava procurando paciência. - Precisamos chegar ao navio o mais rápido possível. Ninguém naquela situação exigiria explicações. Apenas Angel parou com a boca aberta. Havia uma explicação perfeitamente lógica para tudo isso. Não foi apenas indigestão. Talvez um surto fulminante de febre. Novamente. Ela olhou com nojo para a intravenosa e a agulha em seu braço, estremecendo de dor. Deus! odiava agulhas! E médicos! E ela estava delirando com alucinações ... Sua mente involuntariamente invocou a memória disso. Aquela criatura ... Oh, não era humana. -Como assim simbiose? Qual mutação? Mas do que você está falando? Deus! Eu só quero uma cama. E coberto. por favor ... Minha cabeça ainda dói. Se fosse algum tipo de vírus, seria capaz de criar alucinações coletivas? Ela recuou com medo. Por Kalael- Pela primeira vez, Zorack olhou para ela com paciência. -Confie em mim. - perguntou ele com urgência. Na verdade, havia uma urgência em sua voz. Houve um recurso em seu fundamento que ele próprio não foi capaz de compreender. Ela poderia ser um deles! Só que não foi criado dentro da cultura do povo de Édrin. Ele balançou sua cabeça. Um erro terrível! Eles nunca deveriam ter exilado um m****o da comunidade que sobreviveu à invasão. Raios! Muito menos saber a quem pertencia. A menina tinha tantos anticorpos quanto eles. Não era isso. Era ainda mais importante. Ela não havia sido exposta aos testes científicos e procedimentos de sua tecnologia avançada para combater a propagação do vírus. Zorack podia rir. Ela era uma híbrida. Ele estava ciente disso? Quão fatal poderia ser a tecnologia m*l usada? A criação se voltou contra o criador. E nem era um tipo de inteligência artificial. Foi assim que tudo começou. Ninguém havia prestado atenção a um vírus que causava contratempos em máquinas avançadas. Para isso, existiam sistemas de proteção. Apenas o próprio vírus havia sofrido mutação em sua atmosfera. O resultado foi uma catástrofe sem limites. E como isso aconteceu? Eles primeiro dominaram aqueles que tentaram lutar contra a propagação. Máquinas fora de controle. O mundo inteiro caindo no caos. A última esperança de deter a propagação do vírus era recorrer à magia. Centro tecnológico de Édrin! Foi aqui que o paciente zero apareceu. Aqueles que estavam fazendo reparos foram contaminados nos pontos zero onde Ravenack decidiu lançar sua arma biológica. -Confio em você? Aquilo foi um monstro! - Sua mão apontou para o objeto de sua frustração. Uma criatura ... Um alien que não deveria existir. E linda e sexy mesmo com aquelas roupas malucas. Não para alguns lúcidos, pelo menos. -Uau! Este é um portal !! -Anjo! Anjo! - ele suspirou cansado. - Este não é um filme que você gosta de assistir para passar o tempo. É a realidade como é! Você realmente não acredita na ignorância da maioria de que em um Universo tão vasto estão sozinhos? Zorack se aproximou lentamente, seus dedos entrelaçados com os deles, percebendo a mão fria e suada. Demorou muito para agir. Por que diabos ele esteve observando a garota o dia todo? A grande tela que mostrava imagens até certo ponto tinha sido interessante. Então não foi o suficiente. Ele queria vê-la pessoalmente. -Você está dizendo que não é daqui? - perguntou ela ainda mais friamente. - Não é mesmo daqui? E não é uma pegadinha da horrível Charlote ou das Descoladas? -Eu não sou! - Ele balançou sua cabeça. - Eu também não sou um homenzinho verde ou cinza com olhos grandes. E aquela não era uma daquelas criaturas engraçadas que cospem ácido da sua boca naquela caixa de fotos que você gosta de ver. Os olhos de Angel se arregalaram. Ela havia passado a maior parte da maratona noturna assistindo a saga de Ripley. De repente, o filme favorito Aliens - o resgate perdeu toda a graça. Aghr! Essas coisas comiam carne de qualquer criatura viva do cinema. - Lá! Você também é carnívoro? ela perguntou com medo. Era apenas o que estava faltando. Suas alucinações ganhariam o Oscar de melhor do ano. Talvez, afinal, eles garantissem uma viagem de volta a um hospício para loucos como ela. E ela tem outro F- em francês. Ela poderia até aceitar que existiam alienígenas. Oh, o professor de matemática! Um deles a ensinou com todos os requintes da crueldade e da tortura, ensinando cálculos. -Não exatamente! - a resposta foi vaga. Fechando os olhos, ela se deixou ser puxada por Zorack e se viu arrastada para o interior frio do portal, sustentada por seus braços fortes. Ela precisava encontrar uma maneira de ficar longe dele. E volte para casa!

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