Capitulo 4

1906 Words
Quando você está comigo, Tudo é mais bonito, Você é o meu abrigo, Onde alcanço o infinito... A necessidade um do outro era extrema, eles transavam com desespero, parecia que passou uma corrente elétrica por seus corpos até a exaustão. No dia seguinte, por volta do meio-dia Laura acordou com o braço pesado de seu ajudante em sua cintura, chegou a tentar se levantar, mas foi surpreendida com um p*u duro em suas costas. — Seu p*u acorda duro ou está feliz em me ver? — Feliz em te ver, baby, agora só falta você me dizer como você vai resolver esse assunto. Ela entrou debaixo do edredom e o chupou enquanto Miguel se contorcia. — Boca abençoada! E mais uma vez o quarto foi inundado com gemidos. Depois do banho, vestidos com roupões do hotel, conversaram amenidades. Livros, música, teatro era surpreendente como gostavam das mesmas coisas. O pai de Miguel era inglês que ao casar com a mãe brasileira veio para o Brasil. A família Laura era toda de Minas Gerais. Laura se surpreendeu ao descobrir a paixão de Miguel por cavalos. — Minha família tem uma fazenda sustentável, a propriedade está em nossa família há quase 150 anos, todo m****o da família tem um cavalo desde a concepção. Risos — Cavalos são animais magníficos, eu queria fazer veterinária. — Você ainda pode fazer, se quiser realmente, entregue-se à sua paixão profissional, tem que se jogar de cabeça, eu, por exemplo, só faço bem o que eu faço porque eu amo a adrenalina. Se for realmente a sua paixão, faça. Miguel sorriu, sua ex- namorada sempre achou essa ideia uma loucura, largar uma carreira sólida para fazer algo por paixão. Depois do almoço, sentaram no sofá e continuaram a conversa regada a vinho. Era impressionante como era mais fácil de se abrir com alguém que não se conhece e nunca mais verá. Como fosse um confessionário, eles se despiram não de roupas, mas de suas verdades sexuais, fantasias, vontades, impulsos. Laura perguntava tudo que sempre quis saber dos homens e era respondida por um homem sem nenhum pudor. — Por que homens gostam tanto de sexo anal? — Eu te pergunto, o porquê de uma mulher não gostar, você já tentou? — Não! Dizem que dói. — Se for feito da forma certa não dói. — Quem me garante? — Eu garanto! E nem toda dor é r**m. — Tudo vale a pena quando a pessoa se permite. Miguel se ajoelhou, beijou-a desfazendo o nó do roupão. Com a ponta dos dedos beliscou mamilo de Laura. — Ai. — Viu, uma dor gostosa — ele mordeu e lambeu os b***s — fechando o roupão em seguida. — Você também gosta de sentir dor? — Às vezes, gosto de sentir prazer de várias formas diferentes. E fazer o mesmo com minha parceira. — Então você curte essas paradas de máscara e chicote em festinhas quentes? Ui, tô dando pro Cristian Grey e nem sabia. Risos. — Vamos dizer que eu tenho uma mente aberta, se isso incluir máscaras, chicotes ou amarras, por que não? O que acontece entre um casal tem que ser prazeroso, sem prazer não tem graça. — Então, se minha fantasia fosse t*****r amarrada você faria? — Se você confiasse em mim sim, e sentisse prazer com isso, você confia? — Não! — Então sem amarras! Risos. — Confiança para mim, é algo muito importante, eu não confio nas pessoas facilmente, tem um processo. — Mas isso é por medo de se machucar ou pelo trabalho que faz? — As duas coisas, no meu trabalho é necessário sigilo, meus clientes pagam por isso, então ao meu redor só posso manter pessoas de índole ilibada. E na minha vida pessoal é um pouco pior. Acredito que quanto mais reservada a pessoa for menos o outro tem para usar contra você. — Por quê? — Pessoas tem a incrível mania de usar coisas que você disse contra você, isso pode ser um amigo ou um parente, do nada você pode ter seu segredo revelado no almoço de domingo ou num churrasco de trabalho, quando as pessoas sabem o mínimo de você isso não acontece. — Mas você está falando comigo, ou melhor, está aqui comigo. — Você vai contar para aos meus clientes amanhã, nossa eu fodi fulana de tal, no máximo que você vai arrancar é um sorriso de inveja. Risos. — Convencida. — Sou! — Brinquedos, você gosta? — Brinquedos sexuais? — Sim, gosto, e uso. Miguel pareceu muito interessado. — De quais? Laura ficou vermelha, feito pimentão. — Vibradores, eu não acredito que estou contando isso para você. — Você pode me contar qualquer coisa, eu não vou te julgar. — Alguns homens não gostam ou se sentem incomodados quando uma mulher diz que usa vibrador. — Existem homens que acham que a mulher vai trocá-lo por um objeto, e outros que usam esses objetos com sabedoria para dar prazer a parceira. — Ainda hoje existem homens que acha um absurdo uma mulher se tocar, é alarmante a quantidade de mulheres que não conhecem o próprio corpo. — Exatamente, é muito complicado, mas voltando ao assunto. A senhora quer ser amarrada e usa vibradores, interessante. — Eu não disse que quero ser amarrada, só perguntei se você faria. — Entendo. — Risos. — Você não gosta muito de ceder o controle, não é. — Eu sou boa no que faço, porque estou o tempo todo no controle. — Ninguém consegue ter controle de tudo, nem mesmo a mulher-maravilha. — Eu tenho, na verdade, tenho um anjo que me ajuda, ela é de minha total confiança, toma conta de todos os aspectos, deixando-me focada, realmente não teria chegado onde estou hoje sem ela. — E a sua família? — Eu não me dou muito bem com a minha família, lembra, problemas com a confiança, tenho um diabinho, é uma melhor amiga da vida toda, ela é quem traz o riso a minha vida. — Eu não consigo imaginar o que essas pessoas passaram para ganhar sua confiança. — Bom, meu diabinho, minha amiga, nós nos conhecemos desde os cinco anos, crescemos juntas, uma força da natureza, alguém que definitivamente ninguém consegue evitar. — E meu anjo, bem, é a minha assistente, cuida de mim, e um pequeno tsunami que fica ao meu redor consertando tudo o que dá de errado. — Acho que vou roubar sua assistente de você. — Não se atreva, Charlotte é minha! Risos. — Você nunca se cansa de viver na correria? — Eu não saberia viver de outra forma, preciso de tomar café enquanto xingo o trânsito de São Paulo todas as manhãs. Risos. — Eu quero uma vida simples, um lugar onde eu possa criar cavalos, fazer meu próprio queijo, pescar o peixe no meu próprio açude, ter algumas crianças correndo, uma vida mais natural, é meu plano de aposentadoria — Meu plano de aposentadoria é ter oitenta anos gritando com os consultores: vende, vende, vende! Risos. O restante da tarde correu às mil maravilhas, beijos, abraços, filmes. Já era final da tarde quando a recepção do hotel avisou que uma encomenda chegou no saguão. Miguel abriu um grande sorriso quando sua surpresa chegou. Quando foi que ele pediu alguma coisa? Pensou, Laura. Ele colocou a caixinha ao lado da cama. — O que é isso? — Essa é a nossa última noite juntos, queria transformar em algo especial. — Pode ter certeza, isso tudo foi bem especial, acho que tem uns cinco anos que eu não trabalho por dois dias seguidos. — Sério? Acho que vou ter que tornar essa noite memorável. Miguel a pegou no colo e a levou para um banho, longo, cheio de toques carinhosos. Laura fechou os olhos se deixando levar, estava à mercê das vontades daquele homem como prometera a si mesmo que nunca faria, mas tudo estaria acabado amanhã, por que não? A cada beijo de Miguel em seu corpo parecia fogo líquido deslizando por suas partes. Ele a enxugou e a depositou sobre a cama. — Você confia em mim? — Não mesmo! Miguel sorriu. — Eu te peço só um pouco de controle. — Ele abriu a caixinha e tirou um par de algemas de pelúcia. — Essas são reguláveis, vou deixar frouxo se você quiser, pode sair sozinha, mas eu gostaria que não. — Você só teria a sensação de estar presa, mas não estaria, entende? — Então, eu te daria o controle? — Em se manter presa, enquanto eu te dou prazer. — Sem dor? — Só se você quiser e pedir. — Hum. — Framboesa, é a nossa palavra de segurança, se você quiser que eu pare além de se soltar é só dizer essa palavra que eu paro. Combinado? — Combinado, mas olha... — Shiiiiii, a partir de agora sem perguntas ou divagações, só me diga sim ou não, ok? Laura já estava no inferno mesmo. — Sim! Ele a deitou na cama alisando todo seu corpo, em seguida colocou as algemas, Laura sentiu que elas estavam folgadas em seus pulsos. Miguel beijou a entrada molhada dela, estimulando seu c******s, em seguida enfiou os dedos em sua b****a sentindo a lubrificação aumentar a cada avanço em seu ponto sensível, ele parou antes dela gozar. Laura soltou um protesto de insatisfação, ele se virou, voltando com a caixinha quando ele abriu, ela tem um pequeno vislumbre do que tem dentro. Ele tirou de lá um sugador de c******s junto a um pequeno vibrador. — O que é isso? — perguntou Laura. — Sem perguntas. Laura assistiu seu companheiro passar lubrificante no aparelho e encaixá-lo nela e ligou em velocidade baixa. Laura fica um pouco nervosa, nunca havia usado brinquedos com alguém. — Preciso que você relaxe e só sinta. Ela tentou se libertar e ele segurou, puxando-a pelos cabelos e dizendo ao seu ouvido: — Combinamos que me daria um pouco de controle, não me faça te dar umas boas palmadas. Laura riu. — Sim, senhor, você manda! — zombou da situação. — Isso! Laura deixou se levar e se concentrou nas maravilhas que o vibrador estava fazendo em seu corpo. Miguel passou o gel estimulador anal em sua entrada enfiando o dedinho mindinho bem devagar. — O que você está fazendo? — Shiiiiii. Ela sentiu seu corpo esquentar e esfriar, não doeu e o medo foi embora. Miguel fazia um ótimo trabalho apertando o bico de seus s***s delicadamente enquanto falava coisas sujas em seu ouvido. Eram vários pontos de seu corpo sendo estimulados ao mesmo tempo, aquele homem não só estava em busca do prazer, ele gostava de lhe dar prazer e ela amava isso. — Aprenda uma coisa, entre quatro paredes tudo é permitido se os dois estiverem de acordo. Ele tirou o vibrador, e introduziu seu p*u duro. — Delícia de b****a, mulher, tão apertada. Sinto-me como um viciado. — Mais! — Laura perdeu total noção de tempo e espaço, seu corpo estava em chamas, completamente entregue. — Eu vou gozar. Miguel afundava dentro dela com mais força. — Gostosa do c*****o. Ela gozou e ele sentiu o corpo dela estremecer, gozando logo em seguida. — Isso foi… foi… — f**a — os dois dizem em uníssono. Miguel puxou a mulher, que estava tirando sua sanidade, pela cintura, a fim de dormirem. No dia seguinte, Laura acordou antes de Miguel, tomou um banho rápido e foi embora sem se despedir.
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