Entre Lanço e Escolha

Sempre imaginei que o amor verdadeiro seria algo que me consumiria por completo. Quando conheci Sandro, aos meus 20 anos, aquela sensação me atingiu com força. Eu me apaixonei por ele de uma forma que nunca pensei ser possível. Cada momento que passamos juntos parecia mágico, desde o toque suave de suas mãos até o sorriso que ele me dava quando achava que eu não estava olhando. O noivado foi como um sonho realizado. Estava convencida de que nosso amor era inquebrável, e a primeira noite que passamos juntos ainda ecoa em minha memória como algo sagrado. Mas, como em todo relacionamento, as coisas começaram a se complicar. A família de Sandro nunca me aceitou, e isso pesava sobre nós. Eles acreditavam que eu não era boa o suficiente para ele, e, por mais que Sandro tentasse não deixar isso nos afetar, às vezes sentia que aquela desaprovação era uma barreira invisível entre nós. Mesmo assim, eu estava disposta a lutar por ele, a enfrentar qualquer obstáculo que fosse necessário. Ele era o amor da minha vida, e eu não podia imaginar minha existência sem ele. Agora, sozinha neste apartamento que dividimos, tudo parece diferente. Os móveis que escolhemos juntos, as fotos que contam nossa história e até as flores murchas na mesa de centro – tudo isso parece me lembrar de que ele não está aqui. Faz mais de uma semana desde que Sandro viajou, e não tenho notícias dele. Tento ligar, mas só ouço sua caixa postal. A ausência dele dói, e começo a me perguntar se ele está se distanciando de mim, ou se são apenas meus medos me consumindo. Cortei meu dedo hoje enquanto preparava o almoço, algo que geralmente faço para ele. O pequeno ferimento parece ser uma metáfora do que estou sentindo por dentro – uma dor que não é grave, mas que incomoda profundamente. Tento não pensar demais nisso, mas é difícil. Tento ligar para Paula, uma amiga que talvez soubesse de algo, mas nem ela responde. Sinto como se estivesse isolada em uma ilha de incertezas, sem saber ao certo o que o futuro nos reserva. Enquanto Sandro está longe, fico aqui, sozinha com meus pensamentos. Sinto falta dele mais do que gostaria de admitir. O que será que ele está pensando agora? Será que ainda me ama da mesma forma? Será que nossa história, cheia de promessas e momentos mágicos, está realmente em perigo? Tudo no apartamento reflete nossa história – cada canto, cada detalhe. Este lugar deveria ser o nosso refúgio, onde poderíamos ser nós mesmos, longe das expectativas e pressões do mundo lá fora. Mas agora, sem Sandro, ele parece apenas um eco vazio de algo que estou lutando para manter vivo. Sandro mello: Como CEO da InovaTech, uma das empresas de tecnologia mais reconhecidas do mercado, minha presença é frequentemente notada. As pessoas ao meu redor parecem ser atraídas por algo em mim – talvez seja minha determinação, minha confiança ou simplesmente a forma como conduzo minha vida e meus negócios. Seja como for, não posso negar que, em muitas ocasiões, sinto olhares de admiração, de desejo até, vindos tanto de mulheres quanto de homens. Eu nunca me contento com o que tenho. Minha visão sempre está além do presente. Enxergo o que a maioria ainda não consegue ver. As tendências, as inovações que moldarão o futuro – é para lá que estou sempre olhando. Não me prendo ao que já foi alcançado; eu quero mais. Quero estar à frente. Isso é o que me define. Quando entro em uma sala, posso sentir o impacto da minha presença. As conversas param, os olhares se voltam para mim. Há algo no meu sorriso e na minha postura que inspira confiança, algo que me transforma em um líder natural. As pessoas querem seguir minhas ideias, acreditar nos meus projetos. E, até hoje, cada desafio que aceitei, venci. Não foi sorte. Foi cálculo, estratégia. Eu pondero todas as opções, avalio os riscos com cautela. Não sou impulsivo. Cada decisão que tomo é pensada, calculada. E essa forma de liderar me trouxe até aqui. Se há algo que me orgulho, além da minha visão estratégica, é minha capacidade de comunicação. Não é só falar, é transmitir uma visão. Eu falo para motivar, para engajar, e isso reflete no desempenho da minha equipe. Minha voz, dizem, tem um certo poder. Quando falo, as pessoas escutam, não porque precisam, mas porque querem. Elas querem fazer parte do que estou construindo. Mas não se engane. Embora eu seja focado nos negócios, minha equipe é importante para mim. Eu conheço todos os que trabalham ao meu lado. Não sou daqueles líderes distantes que apenas exigem resultados. Eu me interesso pela vida deles. Sei os nomes, as histórias. Essa conexão cria laços. Não é algo que se constrói da noite para o dia, mas é algo que eu faço questão de cultivar. Obstáculos? Eles me energizam. Adversidades são inevitáveis, mas são nessas horas que minha resiliência se destaca. Quando a situação fica difícil, não recuo; avanço. Cada revés é uma oportunidade de crescer, de melhorar, de ir além. Não temo desafios, eu os abraço. Eles me moldaram e continuarão a me moldar.No meu dia a dia, você verá que o que visto reflete a forma como vivo. Meu terno é sempre impecável, assim como minhas decisões. Não é apenas uma questão de aparência, mas de atitude. Eu acredito que a elegância deve estar presente em tudo que fazemos – na forma como nos apresentamos, nas escolhas que fazemos, na maneira como tratamos os outros. Minha paixão pela inovação é o que me move. Não se trata apenas de liderar uma empresa de tecnologia. É sobre transformar o mundo através dela. Passo horas pesquisando, estudando, porque acredito que a tecnologia tem o poder de mudar tudo. Eu quero ser parte dessa mudança. Quero ser o líder que molda o futuro. Isso não é apenas um desejo, é uma determinação. E é assim que me vejo. Cada dia é uma nova oportunidade. Não apenas para vencer, mas para inovar, para inspirar, para deixar uma marca que perdure. Sou Sandro Mello. E este é o meu caminho.