Capítulo 16 - Você quer a ajuda dele, Harry?

2101 Words
Draco ficou em silêncio olhando a ruiva, que sorria com satisfação. — Não precisa esconder, eu sei que vocês ficaram juntos. — E você não acha isso r**m? — Não. Por que acharia? — Por tudo que eu fiz, talvez...? — É. O que você fez não foi legal, mas... Todos merecem uma segunda chance. Acredito que depois de tudo você vai ser melhor. — Sorriu. — Tudo bem... — disse confuso. — Mas me conta! Ela finalmente ficou com você sem beber? — Pergunte a ela. — Eu sei que ficou... AAh ela vai me contar tudinho! — disse empolgada e fez o loiro rir. Os dois desceram para a sala. Gina se aproximou de Hermione e sussurrou em seu ouvido "quero saber de tudo depois". Hermione engoliu em seco e a ruiva se sentou ao lado de Harry. — O que você quer de mim? Se veio perguntar se eu estou junto com meu pai, sinto muito lhe desapontar, mas não estou. — Calma, Malfoy. Não vim te acusar de nada. — Então o que é? — perguntou de braços cruzados. — Você tem ideia do que seu pai quer com você? — Não. Desde que fui preso que não falei com ninguém, muito menos com ele. E mesmo se pudesse falar não falaria, a culpa é toda dele! — disse com raiva. Harry ficou o observando em silêncio. — Deve querer sua ajuda pra alguma coisa. — E o que você quer? Que eu finja que estou do lado dele? — Isso não seria uma má ideia... — Não vou fazer isso! Não vou chegar perto dele de novo! Se não sou capaz de matá-lo. Todos ficaram em silêncio após isso que ele disse. — Mas se você ajudasse a gente a pegar ele? Não ficaria satisfeito? Draco pensou por um momento. — Você quer a ajuda dele Harry? — Hermione perguntou surpresa. — O que tem de m*l? — Draco e Harry perguntaram ao mesmo tempo e trocaram olhares. — Até ontem estava dizendo pra eu ter cuidado e que não confiava nele... — Deu de ombros. — É, mas eu não confio. Draco revirou os olhos — Mas eu acredito que se ele fingir estar do lado de Lucius, vamos ter uma vantagem. — Se não confia em mim, por que me colocar na parte principal de seu plano? — Porque eu confio na Hermione. Se ela acredita que você mudou... Talvez possa mesmo ter mudado. Silêncio enquanto Gina e Hermione trocaram olhares. — Hum... E se eu não quiser? — Você que sabe, Malfoy! Só estou perguntando se você aceita. Se não quiser, vamos pensar em outra coisa. — Tenho direito a pensar? — Sim. Pense bem. Tanto em proteger as pessoas que seu pai pode fazer m*l, quanto na possibilidade de pegá-lo e fazer pagar por tudo que fez. Draco ficou pensativo olhando Harry, que estava sentado no sofá apoiando os cotovelos no joelho enquanto os dedos das mãos estavam entrelaçados. — Quando tiver a resposta, peço pra ela te avisar. — Tudo bem. — Levantou e estendeu a mão a Draco. O loiro olhou Hermione, que acenou. Ele apertou a mão de Harry. — Tomem cuidado. Principalmente você — disse olhando Hermione. — Se ele sabe que está com o Malfoy... Pode querer te pegar. — Eu sei. — Até mais então! Vou aproveitar meu dia de folga. — Olhou Gina sorrindo e fez ela sorrir largamente. Hermione deu uma risadinha e Harry beija a testa dela. Gina se despediu de Hermione e Draco e os dois foram embora. O loiro sentou no sofá e ficou pensativo. Hermione se aproximou e sentou no colo dele ficando com os joelhos apoiados no sofá. Draco levou as mãos a cintura dela. — O que você acha dessa ideia? — Bem arriscada. Não posso usar magia, lembra? — É verdade, mas eu acredito que se você aceitar, eles vão te liberar para usar. Não te deixariam assim sem proteção. — Hum... Prefiro pensar bem, mas eu quero pegar ele pelo que fez a você. — Teoricamente não fez "nada" porque eu o ataquei. — Mas só de ter pensado já merece sofrer! — disse exaltado. — Então pensa com carinho... — sussurrou bem próxima aos lábios dele e o fez apertar sua cintura. — Não me provoca, Granger! Hermione riu. Gostava quando ele a chamava pelo sobrenome, pois sabia que ele estava ficando e******o. Como em tão pouco tempo ela ficou sabendo disso? Parece que eles se conhecem há anos! Teoricamente se conhecem, mas não profundamente... Agora ela conhecia o outro lado do Draco Malfoy, o lado carinhoso. Ela se sentia assustada, mas também adorava as surpresas que tinha. — Vamos comer? — perguntou se afastando dele, que já tinha a puxado pra um beijo. — Você me provoca e depois pergunta se quero comer? — Não precisa renovar as energias? — perguntou cínica. — Se eu renovar... Você vai sofrer. — É mesmo? E por que sofreria? — perguntou bem próxima a ele o fazendo olhar seus lábios. Sentia que estava ficando irritado e ao mesmo tempo e******o e estava adorando o joguinho. — Porque eu não vou parar. — A olhou nos olhos. Hermione aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou: — E quem está pedindo para parar? Draco resmungou e a apertou com força. Ela estava fazendo de propósito! E ele estava adorando aquilo. — Granger estou avisando! Está brincando com fogo! Hermione riu. — Então faça jus ao que está me dizendo. Vá naquela cozinha e coma bastante... Draco suspirou contrariado. Ela está abusando e vai sofrer as consequências! — Vamos! — A empurrou levemente e fez sair de cima dele. Em pouco tempo estavam na cozinha comendo. Hermione arrumou as coisas que usaram fazendo de tudo para provocá-lo. Se esticava ao máximo para guardar as coisas no armário e deixava algumas caírem no chão de propósito, abaixava para pegar de uma maneira provocante. Draco estava sentado à mesa observando cada movimento com um grande sorriso. Definitivamente ela precisa ser pega de jeito! O loiro se aproximou dela, que estava pegando a colher que caiu no chão e abraçou por trás quando levantou. — Você está pedindo, Granger! Hermione sorriu. Draco colou o corpo ao dela e a fez sentir sua excitação. Ele tirou a blusa dela com pressa e jogou no chão. Antes que Hermione pudesse falar qualquer coisa, o loiro a enlaçou pela cintura com força e beijou as costas dela. Beijos lentos e molhados a fazendo arfar. — D-draco... Ele sorriu e subiu as mãos apertando levemente os s***s dela. Hermione fechou os olhos e gemeu alto ao sentir o toque e o beijo em suas costas. Ela apertou as mãos dele com força. Não demoraram muito com preliminares. Tiraram as roupas com pressa, precisavam um do outro como se dependessem daquilo para viver. Draco colocou Hermione encostada na bancada ficando de costas para ele. Hermione apoiou as mãos ali para se segurar. O loiro colou bem os corpos deles. Ele abriu as pernas dela, se encaixou e colocou as mãos por cima das dela. Com movimentos fortes e lentos fazendo Hermione fechar os olhos e deixar a cabeça cair para trás apoiando no ombro de Draco. Com isso ele aproveitou para beijar o pescoço dela, fazendo um arrepio forte correr por seu corpo. O loiro acelerou os movimentos quando ela ordenou que fizesse mais rápido. Sorrindo de lado ele obedeceu na mesma hora. Hermione gritava e apertava a bancada com toda a força. O loiro sentiu ela estremecer e em pouco tempo fechar os olhos deixando a cabeça cair para a frente dessa vez. Draco não parava de se mexer e a estava enlouquecendo. Em pouco tempo gritaram seus nomes chegando juntos ao máximo do prazer. Draco continuou na mesma posição respirando ofegante. Hermione também respirava rápido e tinha um sorriso nos lábios. — Definitivamente eu perdi meu medo. O loiro sorriu. — Que bom! Porque quero fazer isso em todos os lugares dessa casa... — sussurrou no ouvido dela e mordeu. Hermione riu. E passaram o dia entre provocações, fazendo amor e trocando caricias. Como disse Hermione: O que fazer quando não se pode sair de casa? *** Hermione levantou de madrugada e foi beber um pouco de água. Guardou a garrafa na geladeira e escutou Draco gritar. Assustada, subiu as escadas correndo e entrou no quarto. Ele estava do mesmo jeito que o primeiro dia que dormiu ali. — Draco... — Se aproximou e acariciou a cabeça dele. Estava quente e suava. Que estranho... Estava bem antes de eu sair daqui. Pensou confusa. — Acorda Draco... — pediu dando um beijo na bochecha dele. O loiro abriu os olhos com pressa. Tinha um olhar assustado. Assim que viu Hermione, suspirou aliviado. Ele a puxou para mais perto e a abraçou apertado. — Está tudo bem? Você esquentou rápido sabia? Fui na cozinha beber água e quando voltei... Estava assim. — Então não saia de perto de mim... — A apertou com força. — Não vou sair. — Beijou a testa dele. Draco enfiou o rosto no pescoço de Hermione. Tivera um pesadelo horrível, nem queria dormir para não sonhar de novo. Estava agarrado em Hermione. — O que você tem? — perguntou acariciando os cabelos dele. — Nada... — Draco você ficou com febre em pouco tempo. Tem que ter alguma coisa errada... O loiro suspirou. — Só tive um pesadelo... — Que pesadelo? — Foi uma coisa estranha. Não sei o que é isso, mas sonho toda noite. Só não acontece quando estou com você. — A olhou nos olhos. — E o que você sonha? — Não sei o que significa, mas sei que é um ritual de magia n***a. Hermione ficou em silêncio o olhando. — Um ritual? — Sim. Me vejo deitado em um lugar escuro e algumas pessoas em volta de mim rindo. — Que coisa estranha... Mas como sabe que é um ritual de magia n***a? — Lembra quando pegaram seu amigo e tiraram sangue dele para trazer Voldemort de volta? — Como poderia esquecer? — É mais ou menos isso, mas diferente... Eu não sei explicar. Hermione o abraçou forte. — Então já que não sonha isso quando está comigo... Vamos dormir juntinhos, né? Draco sorriu. O loiro dormiu depois de um tempo. Hermione acariciava os cabelos dele. Não conseguiu dormir. Se ele sonha a mesma coisa todas as noites e fica quente assim. Seria algum tipo de previsão? E por que não acontecia quando estava com ela? Muito esquisita essa situação, mas ela ia pesquisar sobre isso. No dia seguinte levantaram e tomaram café da manhã. Quando estavam prontos para sair de casa, uma coruja apareceu na janela. Os dois trocaram olhares e Hermione pegou o papel que a coruja trazia. Hermione suspirou ao ler a carta o Ministro. — O que foi? — O ministro está pedindo para irmos ao Ministério agora. — Pra que? — Não sei, disse que é importante. Vamos? — perguntou abraçando. — Fazer o que? — Deu um selinho nela. Hermione segurou a mão dele e em pouco tempo estavam no Ministério. Ao chegar perceberam uma movimentação estranha e se entreolharam confusos. Sem falar nada seguiram até a sala do Ministro. Antes de chegarem, Harry e Rony se aproximaram deles. — Sabe me dizer o que está acontecendo? — Alguém mandou uma mensagem sem se identificar — Harry respondeu. — E? — E que disse os planos do Malfoy — disse olhando Draco. — Quais são? — o loiro perguntou. — Vamos entrar. Os quatro entraram na sala do ministro. O homem estava sentado na cadeira com o rosto sério. — Que bom que vieram. Está tudo bem com vocês? — perguntou olhando Draco e Hermione. — Sim. O que está acontecendo? — Recebemos uma carta sem identificação. Nela contava que Lucius Malfoy pretende fazer uma magia n***a poderosíssima. — Magia n***a? — Hermione perguntou preocupada. — Sim. Ele quer ser o bruxo mais poderoso, pensa que fazendo essa magia vai conseguir. — Como ele quer fazer isso? — Draco perguntou. — É feito um sacrifício... — Sacrifício? — Hermione e Draco perguntaram juntos. — Sim. — Quem seria louco de se sacrificar? — Rony que perguntou. — Não é bem assim, Senhor Weasley. A pessoa pode até se oferecer, mas eu duvido que vá querer. — Como assim? Tem uma pessoa certa para fazer isso? — Hermione perguntou confusa. — Tem. — Quem? — O último herdeiro do bruxo que quer o poder. Todos olharam Draco, que ficou pálido instantaneamente.       
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