Os olhos de Samira estavam tão arregalados que pareciam que iriam saltar das órbitas, ela observava em pânico Marco se inclinar na sua direção. Os seus sentimentos eram mistos por mais que temesse o que iria acontecer ela desejava. E muito. Desejava saber qual seria a sensação de ter os lábios dele junto aos seus, queria saber qual era o gosto do seu beijo. Aquele desejo intenso que a invade apenas pela mera expectativa a deixava tonta e ofegante, Samira podia ouvir o som de seu coração batendo desesperadamente enquanto ele se aproximava.
Ela não iria o impedir, não queria, ansiava por aquele momento. A sensação de Marco sobre si era demais para os hormônios em fúria de Samira, ele era sua tentação encarnada na figura de um homem.
Os olhos de Marco estavam travados na boca rosada de Samira, ele ansiava por tocar aqueles lábios da forma mais pervertida possível, ele não era um santo na cama e se tudo desse certo em breve Samira descobriria isso.
Ele inclina-se próximo a ela, podia sentir a sua respiração irregular no seu rosto enquanto se aproximava. Marco estava em êxtase, uma sensação avassaladora toma conta do seu peito com o mero pensamento de explorar aquela boca cálida com a sua língua. Ele passa a língua por seus lábios apreciando a textura macia que ela tinha, quando ele ia reivendica-los seu telefone toca, e pelo som Marco sabia que algo devia ter dado errado.
Com um praguejar ele solta Samira se afastando, ao olhar a tela do seu celular ele vê o número de alguém que já não ligava para ele há algum tempo.
_ O que foi p***a! - ralha chateado, e o fato do seu p*u estar duro nas calças não o ajudava nem um pouco.
_ Pelo que vejo o Barão não está de bom humor. - diz o homem ao telefone com a mesma voz rouca que Marco conhecia bem.
_ Diga logo, tenho coisas melhores a fazer. - diz ele pensando em voltar para o quarto de Samira e fazer tudo o que passava na sua cabeça com ela.
_ Consegui um rastro, achei que gostaria de saber. - diz o homem com a voz séria. Os olhos de Marco mudam adquirindo uma sombra fria, o seu corpo se tenciona enquanto os seus punhos se fecham com raiva.
_ Me mande o endereço, estou indo. - diz ele.
_ Como desejar Barão. - diz o homem desligando o telefone.
Assim que Marco desliga o telefone ele volta para o quarto, mas ele estava vazio o barulho do chuveiro lhe dizendo que Samira estava tomando banho. A sua vontade era invadir aquele pequeno cómodo e a tomar nos seus braços sobre a água enquanto sua boca explorava seu corpo com paixão.
Marco pragueja ao sentir seu p*u ficar mais duro do que já estava, ele se concentra para esquecer as imagens do corpo nu de Samira que lhe vinha a mente.
_ Samira! - chama ele. - Apareceu alguns problemas preciso ir.
_ Tudo bem, obrigada. - responde ela. A vontade de Marco era dar uns tapas na sua b***a por tamanha indiferença, mas ele sabia como resolver isso.
_ Não pensa que me esqueci de você, resolvemos os nossos assuntos quando voltar. - diz ele com um sorriso de canto enquanto saia.
Marco sai fecha a porta de Samira e passa a chave por baixo da porta ele não queria que ela ficasse exposta, e pensar nisso o fazia lembrar que tinha contas a acertar com um certo porteiro.
Ao chegar na portaria o porteiro o olha com raiva, era típico de um abusador, mas aquilo não voltaria a acontecer, Marco se encarregaria disso.
_ Preciso que faça um serviço para mim James. - diz assim que entra no carro.
James não era apenas um motorista, era o melhor atirador do seu grupo quando serviu o exército, era perito em situações difíceis e em lidar com certos problemas sem deixar vestígios, o tipo de pessoa que Marco gostava de ter ao seu lado.
_ Quem chefe? - pergunta olhando para Marco pelo retrovisor.
_ O porteiro, quero que quebre as duas mãos deles, ninguém toca no que é meu. - diz com olhos sombrios.
_ Será feito senhor. - responde James partindo do prédio. Aquela não era a primeira vez que o seu chefe pedia-lhe algo do tipo, e não seria a última também.
James leva Marco direto para o aeroporto, o seu chefe tinha presa para resolver algo, e ele tinha pressa em cumprir os seus desejos, Marco não era paciente e James não queria ver o seu chefe zangado, ninguém queria.
Parado em frente ao prédio James observava esperando atentamente o porteiro sair, que não demora a acontecer. Já era tarde da noite quando o homem sai e assim que entra num beco escuro James o ataca o desmaiando. Ele pega o homem sem nenhum cuidado e joga na traseira da van que ele usava para aquele tipo de serviço, ali não tinha câmeras de segurança então não precisava se preocupar se alguém tinha o visto.
O porteiro acorda com um balde de água sendo jogada no seu rosto, ele engasga-se e cospe enquanto tossia, o seu peito queimando devido à água que tinha entrado na suas vias aéreas.
_ Quem é você? - pergunta quando vê um volto n***o se aproximando dele.
_ Sou o acerto de contas. - diz James aproximando-se, ele usava uma roupa toda n***a com um dispositivo que muda a sua voz, apenas os seus olhos castanhos estavam visíveis.
_ Não sei quem te mandou, mas eu p**o o dobro. - diz o porteiro desesperado.
_ O único p*******o que preciso são seus gritos. - diz James aproximando-se do porteiro, sem qualquer cuidado ele pega uma das mãos do homem a dobrando para trás, o som do osso se quebrando enche o local, assim como os gritos do homem a sua frente.
Sem dar chance para que o homem se recuperasse James faz o mesmo com a sua outra mão, novamente ele grita enquanto se urina de tanta dor. James cai em cima do porteiro e nos próximos minutos tudo o que se ouvia no velho galpão eram os gritos do homem. Quando já estava satisfeito ele deixa-o amarado a uma árvore no parque com uma pasta ao seu lado, lá havia provas do seu assédio a várias mulheres que moraram naquele prédio, o homem ficaria um bom tempo preso e o seu chefe estaria aliviado por saber que a sua protegida estava segura.
Com tudo pronto ele tira uma foto da sua vítima e manda para Marco, em resposta ele ordena que ele cuidasse da segurança de Samira enquanto estivesse fora. James sorri ao ler a mensagem, ao que tudo parecia o Barão havia sido fisgado.