Minha Doce Tentação

Capítulo 25

Bia se volta para Samira com a sobrancelha arqueada, os seus olhos exigindo uma explicação para o que tinha acontecido segundos atrás.

_ Você virou um imã para homens gostosos amiga. - diz rindo.

_ É apenas um amigo, sua boba. - diz Samira a empurrando com o ombro.

_ Também queria uns amigos assim. - diz rindo.

Samira observa quando um carro para perto dela, um carro que ela conhecia muito bem por sinal. Marco desce com uma expressão fria no rosto, os pelo da nuca de Samira se arrepiam, ele estava bravo. Com o que ela não sabia, mas a forma que ele agia deixava claro que algo o tinha desagradado.

_ Fui amiga. - diz Bia dando um beijo na bochecha de Samira e partindo. Samira a olha chateada por deixá-la sozinha para resolver aquele problema.

Marco encara Samira com fúria, os seus olhos observando atentamente o seu rosto. Sem dizer nada ele pega um lenço e uma garrafa de água, ele molha o lenço e começa a esfregar no rosto de Samira.

_ Para Marco! - diz Samira tentando se afastar dele, mas suas mãos seguram com firmeza o seu braço.

_ Fique quieta e me deixe te limpar. - reclama ele enquanto passava o lenço pelo rosto dela.

_ Eu não estou suja! De onde tirou isso? - pergunta chateada.

_ Não quero o toque de outro homem em você Samira! Então me deixe limpá-la. - as palavras dele chamam a atenção de Samira, então ela lembra-se do beijo que Carlos havia dado no seu rosto antes de ir embora.

_ Isso é por causa do beijo de Carlos? - pergunta ela enquanto ele examina o seu rosto para ver se realmente estava limpo.

_ Não quero você perto dele. - diz sério, mas Samira ri. - Por que está rindo?

_ Está com ciúmes, CEO pedra de gelo? - diz ela com a sobrancelha arqueada e um sorriso de canto. Marco bufa, ele jamais admitiria o que ela desejava ouvir.

_ Apenas não quero pegar uma doença de você por que outra pessoa a tocou. - diz entre dentes, frustrado.

_ Sei. - diz ela sorrindo, por mais que a expressão de Marco não permitisse que Samira vê-se a sua real intenção, ela sabia que não era o que ele está falando.

_ Vamos, já perdi muito tempo com você. - diz abrindo a porta do carro para que ela entrasse. - Já almoçou?

_ Ia comer um sanduíche assim que chegasse em casa. - diz um pouco sem graça. Samira economizava o máximo que podia para ajudar a sua tia, então vivia a base de sanduíches e suco, sem contar que na sua rotina corrida era algo mais prático do que preparar uma refeição completa.

_ Para o restaurante, James.

_ Sim senhor.

_ Não precisa Marco, eu estou bem. - diz Samira chateada, ela não queria ficar devendo mais do que já estava para ele.

_ Também não almocei, se está preocupada com a conta já que estou convidando eu p**o. - diz sem tirar os olhos da tela do seu celular.

Samira o observa com atenção, ela podia ver uma veia saltando no seu rosto, o seu maxilar estava travado evidenciando a sua raiva, mas ela não podia fazer nada quanto a isso, Marco não era seu dono e teria que entender que havia várias pessoas na sua vida além dele.

Quando ela percebe que já o considerava parte da sua vida ela geme jogando a cabeça contra o acento do carro.

_ O que foi? - pergunta Marco de forma ríspida.

_ Você, foi o que ouve! - diz chateada. - Saia da minha cabeça Marco!

Marco olha para Samira como se ela tivesse enlouquecido, ele não tinha entendido nada do que ela tinha falado, mas a expressão que ela tinha no rosto era de raiva, e naquele momento dirigida a ele.

_ Ficou louca! - diz chateado com ela. Era sempre assim, Samira acendia as chamas da sua ira com a menor das atitudes, e naquele momento não era apenas a sua raiva que estava acessa, ele sentia o seu corpo todo o ser tomado por uma intensa onda de desejo ao ver a forma que Samira mordia o seu lábio.

Ele queria beijá-la, a sua vontade era atacá-la ali mesmo, ele iria fode-la até que ela esquecesse o seu próprio nome de tão intenso que era seu desejo por ela naquele momento. Os olhos de Marco acompanhavam o contorno dos lábios dela, a forma com que o seu pescoço alvo estava exposto aos seus olhos desejosos.

_ Talvez eu tenha ficado mesmo! - responde ela, Marco já tinha até mesmo se esquecido do que tinha dito. Após mais uma olhada em Samira ele desvia o olhar, se ficasse a olhando acabaria cometendo uma besteira, ela era tentadora demais para o seu próprio bem.

_ Chegamos senhor. - diz o motorista os tirando daquela intensa discussão.

Marco desce sem falar nada e a contra gosto abre a porta para Samira lhe oferecendo a mão, num ato de rebeldia Samira desce e mostra língua para ele antes de se virar. A fúria de Marco sobe, ele pega Samira pelo pescoço e a puxa para si a pressionando entre o seu corpo e o carro.

_ Talvez eu deva dar uma utilidade melhor para essa sua língua travessa. - diz ele olhando fixamente para ela. Samira podia ver a intenção nos olhos de Marco, o desejo brilhando como se fosse fogo liquido. Ela devia o impedir, sabia disso, mas seu corpo traidor não pensava da mesma forma.

Tudo o que ela sentia era Marco, o seu corpo quente pressionado contra o dela, e se ela tinha alguma dúvida do que ele estava sentindo, ela tinha se acabado quando sente a sua ereção contra a sua barriga. Samira segura um gemido, ela não estava se reconhecendo não costumava agir daquela forma, ainda mais com alguém que m*l conhecia.

Marco se inclina na sua direção lentamente, o peito de Samira subia e descia de forma descontrolada, os lábios dele tocam a sua orelha fazendo um arrepio de antecipação percorrer o seu corpo.

_ Gosto de saber que me deseja Samira, - diz ele enquanto raspava os dentes na sua orelha. - Mas não será hoje que me terá.

Samira estava pasma, Marco a solta e dá um passo para trás um sorriso convencido curvando os seus lábios. A raiva domina Samira e os seus olhos enxergam vermelho.

_ Seu i****a! - diz brava.

_ Você não é a única que tem desejos, mas aqui não é lugar para satisfazê-los. - Samira olha para os lados depois das palavras de Marco, ela podia ver algumas pessoas olhando para eles com curiosidade, o seu rosto esquenta de vergonha por se permitir estar naquela situação, ignorando Marco ela entra no restaurante com passos duros.