Capítulo 57

1056 Words
Assim que Samira percebe a presença do médico, ela corre até Marco. O seu coração batia acelerado ao esperar que ele dissesse às condições de saúde de James. _ Precisamos fazer uma cirurgia para conter uma hemorragia interna, ele quebrou uma perna e teve uma concussão. - diz o médico. Samira arfa levando a mão a boca, ela sente quando Marco a puxa para si a confortando. _ Podemos vê-lo doutor? - pergunta Marco. _ Infelizmente não, devido a sua situação delicada tivemos que colocá-lo na unidade de terapia intensiva, visitas neste momento podem atrapalhar o seu estado. _ Obrigado por tudo doutor, façam tudo o que for necessário para que ele se recupere bem. - dinheiro não era problema para Marco, James valia mais para ele do que o valor que ele pagaria no hospital, só desejava que o seu amigo e funcionário ficasse bem. _ Ele ficará bem, precisa apenas de cuidados para que o seu corpo se recupere bem.- diz o médico. - Se precisarem de algo mais basta pedir. Marco assente e o médico sai, os seus olhos voltam-se para Samira que parecia um pouco mais aliviada. _ Tudo isso poderia ser evitado se eu não tivesse pedido para ele parar na cafeteria. - diz ela voltando a chorar. _ Ei! Olhe para mim. - pede ele. Lentamente Samira levanta o resto para encará-lo - Você não tem culpa de nada do que ouve, e quem fez isso vai ser encontrado e pagará pelo que fez. Olhando nos olhos de Marco, ela via a verdade e uma determinação ferrenha no seu olhar, e ela soube que ele iria até os confins da terra atrás de quem tinha prejudicado o seu funcionário. _ Já vou indo Marco, mas se precisar de mim, basta ligar. - diz apertando a mão de Marco. _ Qualquer novidade me avise. _ Será o primeiro a saber. - diz ele dando um aceno para Samira e se retirando. _ Vamos. - diz Marco pegando na sua mão. _ Não podemos deixá-lo sozinho Marco. - diz ela preocupada. Samira tinha medo de que algo acontecesse com ele durante a sua ausência. _ Você ouviu o médico, não podemos vê-lo, mas vou deixar alguém aqui para caso algo aconteça. - Marco podia ver o alívio no rosto de Samira com as suas palavras. _ Vou ficar mais tranquila. - diz ela. _ Então vamos, um dos meus seguranças cuidara dele. - Samira não discute quando Marco a leva para fora do hospital, ele a coloca no carro e parte. Quando chega na mansão Samira estava dormindo no banco, ela a pega e a leva para seu quarto, após a colocar com cuidado na cama, o seu coração se aperta quando ele vê o seu rosto inchado pelo chora de mais sedo, ele retira os seus sapatos e a cobre antes de sair. _ O Juliano me contou o que ouve. - diz Lú assim que ele desce. - Como ele está? _ O estado dele é delicado, requer bastante cuidado. - diz ele indo se servir de uma bebida. - Douglas está investigando o que ouve. _ Espero que encontrem o responsável, James faz um trabalho excelente para a nossa família, não podemos deixar que o responsável fique impune pelo que fez. - diz Lú chateada. Marco pega seu carro e parte, havia um lugar onde os integrantes da Marco observa a expressão feroz no rosto da sua avô, ela tinha um grande carinho e respeito pelas pessoas que trabalhavam na sua casa. Pensando em tudo que tinha acontecido Marco resolve não expressar as suas desconfianças, quanto menos pessoas soubesse melhor. Tinha um jeito de resolver aquilo de forma rápida, e com esse pensamento Marco se levanta e pega as suas chaves. _ Vai a onde? - pergumnta Lú. _ Visitar um amigo. - diz ele e continua a andar. Lú não diz nada, ela sabia que o seu neto tinha os seus contatos e que não adiantaria perguntar que ele não lhe diria. Marco pega um caminho que poucos ousavam usar, ninguém entrava ali sem pagar o preço, mas ele não era qualquer um, ele era o Barão aquele que estava em contato direto com a máfia italiana. Marco não desejava usar aquele recurso, mas precisava de resposta e por mais que Douglas fosse competente ele não tinha paciência para esperar tanto tempo. A noite era escura e o caminho que Marco trilhava o levava até o lado sombrio da cidade, mas nada poderia ameaçar o barão naquele lugar. Assim que ele avista o bar os seus olhos vasculham a área, ele não corria perigo ali, mas gostava de estar prevenido. Uma batida no vidro do carro chama a sua atenção. _ Perdido? - pergunta um homem a ele, Marco abre a porta e sai encarando o homem com olhos frios. _ Vim ver o Lucky. - diz ele virando-se para entrar no bar, mas a mão do homem segura o seu braço. _ Acho que está no lugar errado amigo. - diz ele examinando as roupas de Marco, ele ainda usava a mesma roupa que havia ido ao escritório. _ Se não tirar as suas mãos de mim, vou arrancar o seu braço. - diz ele de forma tranquila encarando o homem. _ Acho que não está em posição de fazer exigências, saia. - Marco bufa perdendo a paciência, com um movimento rápido ele derruba o homem prendendo o seu braço as costas. O barulho alerta outras pessoas que saem para ver o que estava acontecendo. _ Que merda! - diz um homem se aproximando, ele joga o cigarro fora e se aproxima de Marco. - Solta ele Barão, o cara é novato. _ Está ficando relaxado Lucky, a recepção aqui já foi melhor. - diz Marco soltando o homem e arrumando-se. _ É o trabalho, o chefe precisa me dar ferias. - diz passando a mão pelos cabelos. _ Ele não vai gostar de saber disso. - diz o encarando serio. Marco vê a expressão de Lucky mudar com as suas palavras. _ Acho que podemos deixar o chefe fora disso. - diz fazendo um sinal para que o seguisse. _ Claro, você sabe que eu detesto perturbá-lo por pouca coisa. - diz dando de ombros. Lucky ri balançando a cabeça. _ Você nunca perde essa pose.
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