Luca abre a porta do bar com um chute, ela quebra-se caindo para os lados, todos no bar param o que estavam fazendo e encaram os cinco homens que entravam. Apenas o som da música se ouvia, mas ele podiam ver armas sendo engatilhava enquanto se aproximava.
Aquilo não assustava Marco, com a arma em punho ele entra lentamente no bar, os seus olhos examinando cada um ali. Aquele era um lugar de encontro de tudo o que não prestava, traficantes, pervertidos e muitas outras escorrias iam ali para relaxar, num canto ele via várias prostitutas dançando para alguns clientes ignorando o que estava acontecendo.
Os olhos de Marco fixam-se num homem num canto, seu alvo. Com passos firmes ele caminha na sua direção, ele podia ver os olhos do homem arregalarem-se ao ver que ele ia na sua direção.
Um homem entra na frente de Marco o parando até o seu destino, ele encara-o com olhos hostis.
_ O que pensa que está fazendo seu i*****l, não pode entrar aqui desta forma! - esbraveja ele olhando para Marco.
_ Se não sair da minha frente vão limpar esse chão com o seu sangue. - diz ele de forma tranquila, mas a forma que a sua voz fria saia fazia um arrepio correr pelo corpo do homem a sua frente.
_ Se sabe que lugar é esse sabe que aqui não toleramos ameaças. - diz ele com um sorriso de canto.
Marco estava sem paciência para aquele tipo de brincadeira com um suspiro ele dá um tiro na perna do homem com a sua pistola. O desconhecido cai no chão agarrando a perna arfando de dor.
_ Ficou louco! Quer morrer! - grita ele caído no chão segurando a perna.
_ Devia agradecer que estou sem tempo caso contrario nos divertiríamos um pouco. - diz ele abaixando-se ao lado do homem e dando outro tiro na sua perna boa.
Em todo o salão se ouvia armas sendo engatilhadas, os seguranças de Marco fazem um círculo a sua volta quando percebe a tenção no lugar.
_ Abaixem as armas, - grita alguém se aproximando. - Ninguém aqui quer problemas com Vincenzo.
A menção ao nome de Vincenzo fazem as pessoas a volta vacilarem. Eles sabiam o quão terrível o Don da máfia italiana poderia ser e naquela cidade quem mandava em tudo era ele, seria como cavar a própria cova.
_ Não queremos problemas, Barão, pegue o que quer e saia. - diz o homem com a voz mais baixa, mas os outros já tinham ouvido o que ele tinha dito e uma onda de murmúrio enche o lugar.
_ Pelo que vejo continua inteligente Itálo, achei que me divertiria essa noite. - diz Marco sorrindo, mas não era o tipo de sorriso que você iria querer ver, era assustador e fazia as pessoas a sua volta darem um passo para trás.
_ Não quero problemas, apenas resolva as suas coisas e saia. - diz ele com o mesmo rosto serio de antes.
_ Farei isso. - diz Marco olhando serio para o homem antes de continuar caminhando em direção ao seu alvo que estava encolhido no sofá num canto.
Marco se aproxima e se senta em frente ao homem, ele podia ver a forma que ele tremia a sua frente e aquilo enoja Marco profundamente.
_ Achei que gostaria de me ver Suny, afinal, devia saber que viria até você. - diz ele tranquilamente enquanto colocava sua arma na mesa a sua frente.
_ Não sei o que te falaram Barão, mas não tenho nada a ver com o que ouve. - diz ele sem olhar para Marco.
_ Engraçado como eu não preciso dizer do que se trata para você me responder. - o homem se encolhe.
_ Todos sabem o que aconteceu, isso não é segredo.
_ Já que quer fazer isso do jeito difícil por mim tudo bem. - diz Marco sinalizando para que Júlio se aproximasse. - Eu não posso tocar em você, se chegar sujo de sangue a minha mulher vai ficar brava, mas ele é outra história.
Na mesma hora Suny levanta a cabeça encarando os olhos sombrios de Júlio.
_ Você não ... - o punho de Júlio se choca com a boca de Suny o fazendo cair para trás no pequeno sofá.
_ Não é isso que quero saber, e você sabe. - diz Marco.
Júlio segura os cabelos de Suny e desfere vários socos no seu rosto, ele arfava tentando se soltar, mas sua força era bem inferior ao homem a sua frente.
_ Tem algo para me dizer agora, ou quer que ele continue? - pergunta Marco observando a forma que Suny lutava para respirar.
_ Sabe que se disser algo eles me matam. - diz por fim com a respiração agitada.
_ Se não me dizer o que quero saber eu te mato, a escolha é sua. - diz ele com tranquilidade.
Quando ele não responde Júlio volta a lhe desferir vários socos por seu estômago, ele contorcia-se e gemia de dor enquanto Júlio continuava o seu ataque implacável.
_ Eu tenho a noite toda Suny, mas não sei se você aguentaria. - diz Marco com um traço de humor na sua voz.
_ Tudo que eu sei é que pediram a sua morte, você está investigando algo que não devia, mas não me disseram o que é. - diz ele se contorcendo no sofá.
_ Quem mandou me matar? - pergunta se inclinando para a frente.
_ Eu não sei, ele não diz o nome apenas liga contratando o serviço e paga muito bem. - aquilo não era surpresa para Marco, qualquer um que quisesse manter a sua identidade em sigilo faria o mesmo.
_ Não ficou com medo que eu te matasse por passar esse serviço adiante? - pergunta Marco.
_ Sabe que tenho que ser imparcial Barão, não posso tomar partido na briga de vocês. - Suny era um nome que muitos conheciam, ele lucrava ao contratar pessoas para fazerem o serviço sujo de outras, Marco admirava a coragem dele, mas isso lhe custaria muito caro.
_ Escute bem o que vou te dizer por que não vou repetir, - diz ele com os olhos fixos em Suny. - O próximo serviço que ele te passar você vai...
Marco passa o seu plano lentamente e com detalhes para Suny, ele não tinha escolha a partir daquele momento ele era um alvo do Barão e se não quisesse morrer teria que fazer o que ele dissesse.