O Único

Capítulo Seis

Enquanto o carro percorre o trânsito eu me pergunto o que acabou de acontecer minutos atrás Alexsander Sanchez pelo o que eu já havia escutado ele é dono de várias empresas, Cassinos e alguns hotéis que por um acaso tem seu nome. Eu não estou conseguindo acreditar que eu dormi em sua propriedade, eu não me lembro muito bem do que aconteceu na noite anterior, as lembranças ainda estão muito distorcidas em minha mente mais graças a Deus nada mais grave aconteceu. Estou frustrada e arrependida de ter ido na aquela boate com a Beatriz, ela havia me prometido que iria ficar ao meu lado eu deveria saber que ela não seria capaz de cumprir algo tão simples. Fui muito burra em deixar ela me persuadir e me tirar de onde eu estava completamente segura.

XXX - Chegamos Senhorita. (diz o motorista avisando que chegamos)

Saio dos meus pensamentos e olho através da janela do carro, estou em frente a minha casa não me lembro de ter dito o meu endereço a ele. Rapidamente saio do carro e agradeço o motorista, assim que o carro se afastou subi as escadas e abri a porta. Assim que cheguei a dona Camila que está no sofá desviou seus olhos da TV e me encarou.

Camila - Menina, onde você estava? (pergunta se levantando do sofá)

- E ... eu sai ontem à noite.

Decido esconder o que de fato aconteceu, eu não quero deixar ela preocupada e nem quero ficar tocando nesse assunto. Quando ela escuta as minhas palavras seus olhos brilharam e seus boca esta entreaberta ela mostra estar chocada com o que eu disse.

- A senhora, está b ...

Carolina - Fica aí, não mova um músculo se quer.

Fico assustada com sua atitude inesperada mais faço o que ela me pediu, fico exatamente onde estou. De repente ela surge com uma câmera fotográfica nas mãos apontando pra mim.

Camila - Sua primeira noite fora, garota. Diga X!

Faço um biquinho e deixo que ela tire a foto eu não estou no clima mais eu não estragaria a felicidade momentanea dela. Dona Camila sempre me incentivou a ser como as outras jovens da minha idade, sair, ir para boates, beber, t*****r ... mais eu não me encaixo nesse tipo de vida eu gosto do jeito que eu sou. Eu mão me vejo em boates alcoolizadas como na noite anterior, isso o que aconteceu pra mim foi uma lição, a qual aprendi e não vou ousar a repetir.

- Quando chegou? (pergunto)

Camila - Há alguns minutos, pensei que te encontraria dormindo como sempre, mais me enganei. (disse sorrindo maliciosa)

Dona Camila andou até a geladeira e pendurou a foto na porta. Estou totalmente constrangida por chegar em casa no estado em que estou, descabelada, sem calcinha e com o sapato nas mãos.

- Me desculpa por chegar dessa maneira.

Camila - Você não tem que se desculpar, não seja tola menina. (ela se aproxima de mim e pega em minhas mãos) - Se eu tivesse a sua idade sairia todas as noites e voltaria para casa com um homem diferente.

- Mais a senhora ainda é muito nova, ainda pode fazer isso.

Camila - Não sou tão nova quanto aparento ser.

Dona Camila sempre fala isso quando o assunto é idade, mais a verdade é que ela deixou ser dominada pelo luto após o seu marido morrer.

- Como foi o cruzeiro? (pergunto mudando de assunto)

Camila - Minha amiga e eu desistimos do cruzeiro, fomos para um hotel e de lá marcamos de ir para uma boate já tenho até um encontro marcado.

Ficamos conversando por vários minutos até eu ir para o quarto e tomar um banho, dona Carolina é um anjo me sinto muito sortuda por tê-la agora em minha vida. Depois do banho coloquei o vestido da Beatriz pra lavar, coloquei roupas confortáveis e passei o resto do dia dormindo.

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Na manhã seguinte os primeiros raios de sol iluminam meu rosto, hoje se inicia mais uma semana. Me levanto da cama ainda sonolenta e vou para o banheiro, faço minha higiene e tomo um banho. Já no banho lembro daquele homem, Alexsander Sanchez, algo nele me chama a atenção além da sua beleza intrigante e cheia de mistério. Ele me causa medo e ao mesmo tempo me deixa curiosa, prometi ao filho dele que voltaria a vê-lo mais algo me diz que eu não deveria fazer isso, ele é apenas uma criança e eu acho que ele não vai se lembrar de mim. Depois do banho coloco meu uniforme do trabalho e saio do quarto. Sinto logo o cheiro do café e vou direto para a cozinha paro rapidamente ao encarar Beatriz sentada em uma cadeira conversando com a dona Camila.

Beatriz - Bom dia Ana. (ela me cumprimenta assim que me vê)

Camila - Bom dia menina, senta aqui vou te servir. (diz apontando para uma mesa vazia)

Enquanto comemos todas juntas em um silêncio ensurdecedor, Beatriz fez um barulho com a garganta e começou a falar.

Beatriz - Ana, eu ...

- Conversamos depois. (digo interrompendo ela enquanto acabo de comer)

Dona Camila percebe que tem algo errado mais resolve ficar calada, ela sabe que em algum momento eu irei contar a ela. Depois que acabamos o café, nos despedimos e descemos as escadas, já próximo ao carro da Bea paro bruscamente e lhe estendo a bosa onde está o vestido e o salto dela.

Beatriz - O que ...

- O que aconteceu com você? (pergunto frustrada)

Beatriz - Ana, por favor entra no carro. A gente conversa sobre isso depois, pode ser?

- Não! Vamos conversar agora! Quer saber, nada verdade não temos nada para conversar.

Beatriz - Por fav ....

- Você me deixou sozinha em uma boate, onde eu nunca havia ido, fiquei na companhia de um a******r, que me embebedou e tentou me estuprar!

Ela me olha estática sem conseguir conseguir acreditar no que acabei de falar, a sua boca abre e fecha sem conseguir dizer nada.

- E vou dizer mais, o pior só não aconteceu por que um homem de bom coração me ajudou.

Beatriz - Ana, eu ...

- Você sabia que era a minha primeira vez em uma boate, nunca bebi, muito menos sabia que bebidas podem ser doces, você prometeu estar ao meu lado.

Beatriz - Me desculpa babyboo, jamais desejaria que isso acontecesse com você, eu sinto muito por isso.

- Não sinta!

Me viro e começo a andar na direção oposta de onde está Bea e seu carro.

Beatriz - Você não vai comigo para o trabalho?

- NÃO! (grito)

Beatriz - Ana volta aqui!

- Eu vou de ônibus!