Capítulo 2 - Alexandre Díaz

604 Words
Desde o dia em que peguei a Sandra na cama com o Miguel, eu tranquei o meu coração e jurei que não voltaria a me interessar por outra mulher. Amei Sandra, mas não era ingénuo para não ter percebido que ela era uma mulher ambiciosa, vaidosa, egoísta e fútil. Apesar disso, eu estava pronto a casar com ela e satisfazer os seus caprichos, pois tal como eu ela desejava muito ter filhos. Mas eu me enganei, pois peguei ela na cama com um cara que dizia ser meu amigo. Os expulsei da empresa e garanti que se voltassem seriam mortos. - Irmão!? Podemos falar?... Adriano meu sócio e irmão mais novo entrou no escritório e me arrancou dos meus pensamentos. - Claro Iano. Entra logo e fala. - Acabei de receber uma ligação de Carlos Durán. Ele precisa de uma equipa de segurança para a filha dele e a afilhada. - Isso é óptimo. Que idade elas têm? - Ambas têm 24 anos e são modelos da Agência Vênus. Vêm de férias, e querem evitar a perseguição dos paparazzo. - Sim. Eu sei quem ele é. Eu mesmo vou destacar a equipa para as meninas e farei parte dela. - A sério? - Sim. O trabalho fora do escritório vai me fazer bem. Além disso, eu pretendo fazer sociedade com o Durán e cuidar bem das filhas dele será um bom começo. - Estou de acordo. Bem! Tenho que ir... Hoje vou jantar com a Marla e o Ygor. - Boa sorte irmão. - Obrigado. Até logo. Meu irmão saiu e eu fiz algumas ligações para saber mais sobre as duas meninas modelos. Sei apenas que têm 24 anos e com certeza devem ser fúteis e mimadas. Ainda assim, uma delas é a herdeira do Império Durán e deve ser bem tratada. Sorri pensando que esta seria uma nova oportunidade para expandir o meu negócio. Estava tudo bem, mas não seria nada m*l ter novos sócios, e pelo que sei, Andréa e Carlos Durán são líderes respeitados nessa área. Agora só faltava conhecer pessoalmente as meninas e começar a trabalhar. Após pensar num plano de segurança, decidi fazer uma investigação completa sobre elas. Tinham que ser pegas no aeroporto, e evitar que fossem reconhecidas. Procurei por fotos normais de Ana Victória Durán e fiquei paralisado com a sua beleza e sorriso. Mesmo sem todo o arranjo de modelo ela era linda e faria qualquer subir pelas paredes. Estava tão distraído olhando para as fotos que nem percebi a entrada da minha assistente. - Alexandre! O que se passa com você? Estou chamando a meia- hora. - Desculpe Sara. O que aconteceu? - O teu irmão enviou as informações das nossas novas clientes. - Mesmo!? A Durán e a irmã? - Sim. Elas mesmas. Aqui estão as pastas. Está aí também o horário da chegada delas e o número do avião. - Obrigado. Eu vou sair um pouco tarde. Podes por favor pedir o jantar para mim? - Claro. O mesmo de sempre? - Não. Hoje peça isto....- Entreguei um papel com o que desejava comer. - Tudo bem. Devo ficar também? - Não. Apenas peça e vai para casa. Eu vou receber. Obrigado. - Certo. Até amanhã. Esperei até ter a certeza que ela já  tinha ido embora para abrir as pastas. Mas confesso que Ana Victória me impressionou muito. Agora só resta saber se vai acontecer o mesmo quando estivermos diante um do outro. Será que estou a me precipitar, ou ela é mesmo mais do que aparenta nas suas fotos? Apesar da enorme curiosidade, Alexandre estava disposto a esperar para ser surpreendido. 
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