Vou em direção tentando me conter e quando vejo ela se defendendo do segurança fico em alerta. Quando ela dá um chute nele, chego rápido ao seu lado e ainda a escuto dizendo que vai meter uma bala na testa dele. Não consigo controlar a raiva que estou sentindo, sou desperto da minha fúria com a Scarlett me pedindo para parar.
Deixo a ordem mostrando que não vou tolerar que isso se repita por que farei questão de torturar quem encostar ou falar algo para minha esposa. Vou em busca da minha mulher, sei que ela ficou com medo quando me viu daquele jeito, mais eu tinha prometido que iria proteger, eu não vou deixar que nada aconteça com ela. E quando ela sai do banheiro, seus olhos estão vermelhos, demonstrando que ela chorou, mesmo abraçando seu corpo a senti tensa, distante. Mas não queria que ela ficasse assim. Acabei a deixar descansar, deixo um beijo em sua testa e faço carinho em seu rosto. Me repreendendo que nunca mais isso vai se repetir. Saio do quarto a deixando descansando e aproveito para ir até o meu escritório e trabalho um pouco, mais só vem à cena do babaca do meu segurança tocando na Scarlett e aproveito para treinar, quem sabe isso me alivie para não ir até o hospital que ele está e finalizar o que comecei.
Vou para lá de treinamento e chamo o meu chefe de segurança para treinar comigo.
Passei horas treinando e consigo me sentir mais aliviado. Foi preciso treinar com mais dois homens para colocar toda raiva que estava sentindo para fora.
Aproveito para tomar um banho aqui. E vou em busca da minha esposa.
Sigo para casa principal e vou para o nosso quarto, tento abrir e está fechado de chave, tento mais uma vez e nada. O que deve ter acontecido para ela travar a porta. Volto para sala e me sirvo de uma dose e fico esperando ela sair do quarto, o que não demora e ela vai para cozinha, começa a se servir e não fala nada.
Será que ela ficou com raiva por causa daquele i****a?
Começo a falar e não é impressão ela estar com raiva, dar para ver. Seus olhos e na forma que responde, tento me aproximar e quando dou um beijo ela sai dos meus braços e me dar um tapa, me fazendo ficar furioso. Tento me controlar para falar com ela, mais quando ela diz sobre a minha boca o que merda aconteceu? Ela volta para o quarto e quando eu chego ela travou a porta, peço para ela abrir e ela está com raiva da para ouvir, perco a paciência e arrombou a porta, eu quero saber por que merda ela está agindo dessa forma. Ela agindo dessa forma me deixa fora de mim, vou até ela.
— Nunca mais bata no meu rosto!— falo firme e vejo o medo em seus olhos.
— Se encosta essa boca asquerosa em mim farei pior. Vá acabe logo comigo quem sabe me livro desse inferno. — quando ela fala vejo que fui longe demais e solto o seu pescoço.
— Por que merda você está falando essas merdas? — Pergunto para entender o que merda aconteceu para ela está dessa agindo assim comigo.
— Me deixa em paz! Eu quero que você morra, suma da minha vida!— ela diz ainda com a voz falha. Acabei de destruir o que tinha conquistado até agora, não era assim que imaginava nós dois esses dias.
— Scarlett, eu só preciso saber o que aconteceu para você agir assim? Foi por conta do segurança? Eu te prometi que nunca mais ninguém vai fazer m*l a você.
— Não precisa mais ninguém para fazer isso. Você mesmo faz. Agora me deixa em paz. Eu nunca vou te perdoar! Nunca entendeu?— ela diz e entra no banheiro fechando a porta. Merda! Saio do quarto e vou até o meu escritório, preciso saber o que aconteceu. Chamo meu chefe de segurança e peço para um dos seguranças consertarem a porta do meu quarto. E peço para verificar o que aconteceu enquanto estava treinando.
Meu pai insiste em ligar, e isso já está me irritando, não atendo por que não tenho cabeça para lhe dar com ele e Scarlett na mesma noite.
Fico trabalhando pelo notebook, só isso para acalmar a raiva que estou. Sou desperto com meu segurança entrando em minha sala.
— Chefe, não aconteceu nada durante o treinamento, a porta do seu quarto já está consertada. E suspeito de algo que ela tenha visto e entendeu errado.
— Como assim ela entendeu errado?
— Se o senhor permitir, eu vou mostrar. — ele diz apontando para meu notebook. Ele começa a entrar nas configurações das câmeras da casa, e abre a gravação. No começo não entendo nada, mais não demora para ver o que está acontecendo, um dos seguranças levou a empregada para uns dos quartos e Scarlett vai em direção de onde eles estão o rosto dela fica assustado. E ela volta para o quarto, não demora apareço tentando entrar no quarto. E saio e depois de alguns minutos ela sai com um rosto frio. — Pela filmagem, ela pode ter entendido que era o senhor que estava no quarto. — ele diz e eu engulo a raiva que estou sentindo.
— Quero que você dê uma advertência para o segurança e a empregada. E que isso não volte a acontecer, mantenha sua discrição sobre esse assunto. Obrigado agora pode se retirar.
Como ela pode achar que faria algo tão baixo? Principalmente com ela aqui debaixo do mesmo teto.
Por isso que ela não retribuiu o beijo e sim só desaforo. Tenho vontade de ir até ela e dar uns belos tapas em sua b***a só para ela aprender a falar e não me julgar dessa forma. Tento acalma e tomo uma dose, decido encerrar e dormir se é que ela abra a bendita porta agora. Desligo tudo e sigo para meu quarto, vejo que o segurança fizeram o trabalho dele, abro a porta e entro no quarto, ela não está na cama, olho ao redor do quarto nada, vou no banheiro e está vazio.
Onde ela se meteu?
Olho para janela, está aberta, vou para varanda e ela está sentada na cadeira coberta com edredom. Ela está dormindo, solto um suspiro por ver que ela é tão atrevida.
Será que ela sentiu ciúmes?
E pensou que seria eu naquele maldito quarto?
Descido levar ela para cama, a pego em meus braços e levo para nossa cama, ela está com tanto sono que nem mesmo abriu os olhos. Ajeito na cama e fecho a janela da varanda. Preciso de um banho. Sigo para banheiro, tomo um banho rápido e visto apenas um calção para dormir. Hoje o dia foi cansativo. Fecho a porta e me deito em seu lado e a puxo para meus braços.
— Eu não quero ficar perto de você... — ela diz com a voz baixa, tentando sair dos meus braços.
— Scarlett, por favor, pare. Eu não fiz nada para você ficar assim.
— O fato de você quase me matar não é nada, eu sei que minha vida não vale nada para você. — ela diz com voz de choro, solto seu corpo e puxo seu rosto para ela ver enquanto eu falo.
— Me perdoa pelo que fiz, agi por impulso, e você vale muito para mim.
— Só me deixa sozinha. Estou cansada, minha cabeça está doendo muito, eu não quero pensar em mais nada.
— Scarlett, eu não te traí, se é isso que você esteja pensando. Eu só quero você e vou respeitar o seu momento. Só não me peça para ficar longe. Porque não sei se consigo.
— Só respeite o meu momento depois conversamos. — ela diz e se vira, e não adianta falar com ela. Fico olhando para ela e fico velando seu sono.
Não sei em que momento que dormir, mais acordei com ela em meus braços, abro um sorriso por ver que ela está em meus braços, ela começa a se mexer e eu fecho os olhos. Sinto um carinho em meu rosto, e tento me manter neutro para ela não perceber que eu já estou acordado.
— Por que você tem que me machucar tanto?— ela diz com a voz baixa como se fosse um segredo.
— Me desculpa, se estou fazendo você sofrer, não é a minha intenção. — falo ainda de olhos fechados. E ela tenta sair dos meus braços, mais seguro sua cintura colando seu corpo no meu. — Eu estou falando a verdade, ontem eu fiquei fora de mim, você veio cheia de raiva quando eu não fiz nada, e se não fosse pelo meu segurança eu nunca iria desconfiar. Eu não fiquei com ninguém e se quiser posso te provar que sou inocente, eu só tenho olhos para você, e mais ninguém. — Eu falo, ela começa a chorar. — Eu não gosto de te ver assim, me diz o porquê você está chorando?— pergunto enxugando suas lágrimas.
— Eu tô ficando cansada de tudo, de ter que me esconder, fazer essa defesa. Eu só queria voltar para minha cidade. Mesmo vivendo naquele inferno ainda, sim, era feliz. E não correria risco como estou aqui. — confessa chorando. Ela está infeliz para falar isso tudo.
— Você quer voltar a sua cidade Natal? Tem certeza? — pergunto e vejo o brilho em seus olhos.
— Você faria isso? Eu quero.
— Vou resolver algumas questões e você vai voltar. Mas quero que você continue com a defesa. Saiba que mesmo voltando você vai correr riscos. Quero que você se mantenha segura. — ela parece não acreditar.
— Quando eu posso voltar?
— Primeiro preciso resolver e quando é estiver tudo certo eu aviso.
Levanto da cama tentando controlar a raiva e vou para debaixo do chuveiro. Merda! Eu só queria que ela dissesse que não queria. Ela aqui está infeliz e eu não posso manter aqui. Ela nunca vai gostar de mim, assim como estou gostando dela. Quando me sinto mais calmo saio do banheiro, ela está na varanda enrolada no edredom. Aproveito para trocar de roupa, e quando estou finalizando ela entra no quarto e vai em direção do banheiro.
Saio para deixar ela a vontade.
Chego na cozinha começo a tomar o café e meu celular tocando o nome do meu pai aparece. Que merda!
Atendo sem paciência.
Ligação online:
— Brandon, se prepare estou indo buscar a Scarlett agora.— ele diz com tom frio.
— Pode desistir você não vai tocar no fio de cabelo dela.
— Isso é o que veremos. — ele desliga e isso me deixa em alerta e vou à busca do meu chefe de segurança.
— Quero que se prepare. Senhor Austin está vindo e a ordem não é para deixar ele chegar perto da Scarlett. Se precisar pode atirar.
— Não terá erro Chefe, vou repassar agora mesmo.— ele diz saindo.
Volto para casa e vejo o rosto da Scarlett assustada.
— O que foi Scarlett?— pergunto chegando perto dela e olho em direção onde ela está olhando, e vejo começar uma briga com os homens do senhor Austin chegando. Seguro firme a mão da Scarlett e a levo até meu escritório e pego duas armas.
— Me dê uma. — ela pode decidida.
— Não Scarlett eu vou te proteger.
— Brandon, você mesmo me disse que preciso me proteger. Eu quero uma, prometo usar se for necessário.
Pego uma das pistolas que tenho que aparece com a que ela tinha treinado. Ela segura e esconde. A deixo no escritório e saio para enfrentar o meu pai…