Precisava agilizar todos os documentos, assim nos casaria, eu sei que ela não queria mais, só assim poderia manter ela a salva, mas ela precisa fica pronta por que assim que o senhor Austin descobrir que ela está bem e está em minha casa ele não vai tolerar.
E quando souber que me casei com ela. Não posso cometer o mesmo erro. Não com a Scarlett, por isso preciso mostrar que ela precisa se manter segura e aprender a se defender quando for necessário. Assim não vão nos pegar desprevenidos. Fiz de tudo para driblar os seguranças do meu pai, assim ele não sabe dos meus passos e não sabe que a Scarlett está aqui comigo.
Quando um dos seguranças vem até a minha casa a mando dele seria para me questionar sobre a Scarlett, ele não vai esquecer-se dela, e eu não podemos permitir.
Nos despedimos da Maria, deixo uma regra para meus seguranças e quatro vão nos acompanhar. Eu sei que fui rude com ela depois que o segurança teve em casa, mas ter essa possibilidade do meu pai encostar nela me irrita. Estou indo para uma casa que tenho de treinamento, ela ainda não sabe. Mas preciso fazer isso e só depois a levo para passear.
Ela veio o caminho todo em silêncio, só olhando pela janela do carro, quando estamos chegando vejo o brilho nos olhos dela, a casa de treinamento é grande além de ser no meio do campo.
— Vamos ficar por aqui por quanto tempo?— ela me pergunta me fazendo olhar para ela. Que está com os olhos brilhando.
— Ficaremos até que seja necessário.
— O que está acontecendo Brandon? Por que você está assim frio, sério? Desde que saímos da sua casa.
— Não precisa se preocupar!
Logo o portão é aberto e entramos e os seguranças já estão espalhados estaciono o carro e saímos do carro ela fica olhando para todos os lados, tem várias áreas para treinamento. E a casa principal.
— Brandon... — ela diz e eu sinto que ela está com medo.
— Scarlett, não precisa ter medo, mas é necessário. — o meu chefe de segurança chega com a treinadora que solicitei.
— Bom dia, chefe, essa é Edra a treinadora que o senhor solicitou.
— Obrigado, essa é Scarlett minha esposa. Querida, essa é a sua nova treinadora. Ela vai ensinar autodefesa. — quando termino de falar, vejo a surpresa nos olhos da Scarlett e medo. — Primeiro vamos almoçar e depois eu mesmo vou apresentar tudo para minha esposa. Seguro sua mão e estão frias.
— Brandon, eu estou com medo, eu não quero fazer isso. — ela diz baixo, demonstrando medo. Não falo nada e seguimos para dentro da casa, onde o cheiro da comida espalha pelo ambiente. Levo para o quarto que ficaremos. E quando entramos ela fica andando de um lado para outro. — Era esse o seu plano? Quer que eu morra? Eu não sei me defender, não gosto de briga, e tenho medo de armas! Eu não quero fazer isso! Você me prometeu que me manteria segura! E agora você me traz para fazer essas coisas! Eu não quero, por favor, só quero ir embora! — ela diz e começa a chorar.
— Não tem como voltar a trazer e você vai fazer tudo que eu mandar. Não adianta só eu te proteger você precisa saber se defender caso precise. Ou você quer que o meu pai te pegue de volta? Hein? Você precisa colaborar. Agora vamos almoçar e vou te mostrar todas as alas de treinamento. Quando estiver com medo só demonstre isso para mim e ninguém mais. Lá fora você fará o seu melhor entendeu Scarlett? — falo firme para ela ver que não tem opção, não posso a deixa pensar que não consegue, ou vai ficar em perigo. Ela para e fica me olhando e vejo lágrimas em seus olhos eu tento me manter frio.
— Você é igual ao seu pai! — ela diz e sai do quarto e isso me irrita. Vou atrás dela e para quando ver os seguranças impedindo a sua saída.— Saiam da minha frente! — ela grita irritada. Eu aceno que sim e eles abrem espaço para ela sair. Ela sai e não olha para trás. Deixo a vontade.
— Fiquem de olho nela, e não deixe que nada aconteça e não é para ela sair dos portões afora. — deixo a ordem e vou até a cozinha, se ela quer bater de frente não vai adiantar de um jeito ou outro ela terá que fazer, nem que para isso eu mesmo faça ela treinar.
Tomo xícara de café e fico esperando voltar. Aproveito para verificar meu celular e tem várias ligações do meu pai. Ele liga não tendo outra opção resolvo atender para saber o porquê dessa insistência.
Ligação online:
— Brandon eu quero você agora no meu escritório. — ele diz alterado.
— Estou fora. Quando eu voltar ir até o senhor.
— O que você está aprontando Brandon?
— Estou a trabalho. Não vivo só pelos seus negócios senhor Austin.
— Você é um ingrato. Não quero desculpa volte precisamos conversar.
— Fui claro quando disse que na volta irei até o senhor.
— Você está brincando com a sorte. Pensa que não sei que você tirou a Scarlett do hospital? Ela me pertence não importa o que você faça eu apegarei. E se for preciso manterei ela presa sob os meus cuidados. — ele diz e desliga e isso me faz fechar minha mão com raiva.
Você nunca mais vai por sua mão imunda nela outra vez.
Não tendo paciência vou em busca da Scarlett.
Quando eu saio vejo sentando debaixo de uma árvore. Sei que ela deve estar confusa, mas nesse momento é preciso. Vou em sua direção e quando eu chego perto ela se levanta.
— Eu vou fazer o que você está pedindo, mas se algo acontecer comigo eu nunca vou te perdoar. Entendeu?
— Nada vai te acontecer, eu prometo. Agora vamos almoçar e depois eu te mostro todas as alas que você precisa saber. Ela vai andando em minha frente, ela está com raiva, e não é para menos e nenhum momento falei o que iria acontecer depois que nós casarmos.
Almoçamos e ela o tempo todo calada, mas pelo menos ela comeu tudo.
Por que ela precisa ser tão marrenta?
Não ver o que estou fazendo é para o bem dela. Chamo e indo o caminho agora irmos. Ela solta um suspiro mais não fala nada, eu prefiro que ela fale, calada não consigo saber o que ela está pensando.
No começo ela ver alguns dos meus homens treinando e fica assustada, mas não para. Fomos para área de tiros. E finalmente ela me olha.
— Eu vou precisar fazer isso.
— Sim. Vai precisar manusear uma arma, assim você poderá se proteger caso eu não chegue a tempo. — falo e ela fica olhando em direção dos homens atirando.
— Eu quero que você me ensine atirar. Não confio em mais ninguém para fazer isso. — ela diz e eu abro um sorriso.
— Então venha ir te mostrar um pouco os armamentos e vamos começar com o básico.
Seguro sua mão e a levo em direção onde tem as armas, vou citando cada uma e pego algumas para mostrar como destravar, como deve segurar. Pego duas armas pequena com função diferente para que ela comece a compreender. Vou para o lugar mais afastado e começo a colocar a proteção para começamos.
Aos poucos ela vai perdendo o medo, e tenta manter a atenção no alvo. Ela ainda fica temorosa. Repetimos por várias vezes até ela conseguiu manter a arma em direção do alvo e acertar bem no meio. Ela parece não acreditar e faz mais uma vez e consegue. Agora é focar na defesa pessoal mais preciso que ela treine o bastante, assim quando estiver com medo não vai falhar.
Após a sessão de tiro a levo para outra área para começar a defesa pessoal. Retiro minha camisa e o sapato e peço para ela ficar a vontade. Ela prende o cabelo em coque, a deixando ainda mais linda, e retira o seu tênis.
— Quero que você me mostre como você se defenderia se você fosse atacada. — falo e ela se afasta e eu tento trocá-la, mais ela consegue ser mais rápida e sai, tento mais uma vez e seguro forte em seu cabelo, e ela tenta se soltar, porém, não facilito. Quando tento segura sua cintura ela é mais rápida e dar um chute no meio das minhas pernas me pegando de surpresa pelo seu ataque, deixo os seus cabelos e seguro onde ela acabou de acertar, tento não soltar um rugido de dor. Mas caio de joelhos.
— Brandon! Me desculpe, eu pensei que você fosse impedir o meu joelho.— ela diz se abaixando.
— Não tem problema, só preciso de alguns minutos e voltamos de onde páramos. — falo para tranquilizar. Ela vai em direção do frigobar e pega uma garrafa de água e me estende, não tendo opção, bebo para tentar esquecer que ela me acertou em cheio.
Após me recuperar, vou tentando e ela sempre desviando o meu ataque, quando ela quer bater forte, ela só precisa ver os pontos fracos dos adversários para acabar com eles. No último ataque acabamos rolando pelo chão e ela consegue ficar por cima, não resisto e a puxo para um beijo, que no começo ela fica surpresa, mas vai correspondendo. Ela encerrar o beijo quando fica ofegante.
— Você não pode deixar ninguém além de mim te beijar, ninguém!— falo, ela abre um sorriso.
— Não se preocupe, não costumo facilitar para ninguém, senhor Brandon!— ela diz e sai de cima de mim, me levanto e a seguro pela cintura.
— Para seu primeiro dia você se saiu bem senhora Green.— falo fazendo carinho em seu rosto.
— O que posso fazer a raiva me motivou para isso!
— Agora me fale por que você estava com raiva?— pergunto olhando em seus olhos.
— Porque eu preciso fazer isso tudo por conta de pessoas escrotas que pensam que mandam nas pessoas como se fossem objetos! E isso eu não sou, e se for preciso vou alimentar essa raiva dentro de mim, quem sabe assim eu acabo com seu pai. — ela diz e isso mostra que ela está motivada gosto disso.
— Você sabe que não será fácil, mas não se preocupe, irei poupar para que você não faça isso.
— Então eu devo abaixar a cabeça caso seu pai venha até mim? Não poderei nem mesmo atirar nele para me proteger?— ela pergunta se afastando de mim.
— Eu não falei isso, Scarlett. Só estamos fazendo isso para sua proteção. Mas não vou deixar que ninguém chegue até você!
— O seu problema é pensar que seu pai vai me deixar em paz. — Ela diz e coloca o tênis e sai da ala. E ela tem razão, o senhor Austin nunca vai deixar lá em paz. Visto a minha camisa e meu sapato. E vou em direção onde ela está conversando com um segurança e isso me deixa irritado pela forma que ele olha para ela...