Capítulo 11 Scarlett

1988 Words
Vejo a raiva estampada em seu rosto com o meu desejo. Sinto ainda o peso da sua mão em minha garganta, e isso só mostra que esse inferno vai continuar. Me tranco no banheiro cheia de raiva e derramou toda raiva, mágoa e dor que estou sentindo. Você não pode prometer algo que você nem mesmo não pode cumprir... grito em pensamento. Me sento no chão do banheiro, e fico tentando ver como eu vou fazer para fugir desse inferno. Eu tô ficando cansada disso tudo, eu só queria poder voltar para o interior onde eu nasci e minha madrinha mora, quem sabe não consigo arrumar um emprego e vou me virando por lá com isso. Fico com essa ideia na minha cabeça e ouço alguns homens batendo na porta que o monstro quebrou. Quando não ouço mais nada, decido sair do banheiro. Lavo meu rosto e amarro o meu cabelo em um coque alto. Saio do banheiro e a porta está nova. Vou até o closet e pego um edredom para me cobrir. Saio para varando e me sento e fico olhando a paisagem e não sei quanto tempo acabei me rendendo ao cansaço... Sinto meu corpo sendo levado, e logo deito em algo macio… Sinto o corpo dele e desperto, mesmo ele me confessando que não me traiu eu não consigo perdoar, por pouco ele quase me matou com suas próprias mãos. Ele respeitou o meu pedido. E quando acordei, eu estava em seus braços, onde me sinto segura, e, ao mesmo tempo, tenho medo que ele possa me fazer m*l. Conversamos e quando ele me pergunta se eu quero ir para minha cidade Natal não tem como eu negar, é tudo que mais quero desde que vim parar aqui. Tento conter a minha alegria, porque vi que ele ficou sério. E algo me incomoda, será que ele vai sentir a minha falta? Aproveito e tomo um banho, coloco uma roupa folgada já que tenho que treinar. Quando estou indo em direção à cozinha algo me chama atenção na janela da sala, e vejo alguns homens lutando e outro apenas atiraram e isso me deixa em choque sou desperta quando o Brandon pergunta o que foi só sinto ele me puxando e quando a ficha cai, ele estar pegando duas armas e onde eu peço uma, mesmo ele relutando, acaba aceitando e me dá uma pistola que tinha treinado, e está com munição. Eu tenho que ter cautela. Ele sai e me deixou aqui dentro, só sairei quando ver que deu alguma merda. Logo escuto vozes alteradas, e armas sendo destravadas, e isso me deixa em alerta. — Que bela recepção, meu filho! — O que o senhor quer atacando os meus homens? Se o assunto entre nós dois, por que esse derramamento de sangue desnecessário? — Você sabe costumo fazer uma bela entrada. Agora cadê a v***a? Eu sei que ela estar com você! — Eu já falei o senhor não vai nem tocar e muito menos levá-la. — Eu não acredito que você vai me fazer perder tempo e dinheiro por conta daquela garota? Já sei você quer ser o primeiro dela não é mesmo? Eu permito, só bastava você me pedir que eu liberava para você tirar a virgindade dela se é essa a sua vontade. — Olha como você fala da Scarlett! Ela não é nenhuma de suas putas. — Ela ainda não é. Mas isso é questão de tempo. Só basta ela voltar para mansão. E não se preocupe que todo cuidado que você esteve com ela até hoje será recompensado. — Senhor Austin, o senhor mesmo disse que já tinha outra pedra preciosa, então por que insiste e querer fazer m*l a ela? — Porque ela me pertence e você não tem nada que está cuidando dela. Agora chame ou não vou garantir de meus homens invadirem a casa e sair em busca dela. — Ninguém entra em minha casa. E o primeiro que passar levará um tiro no meio da testa. — Brandon, você já foi mais esperto, não acredito que você se encantou pela v***a? — Nunca mais a chama de v***a. Agora vá embora da minha casa. — E o que você vai fazer, vai me matar?— não aguento mais me manter escondida e resolvo sair e vejo Brandon com a arma apontada para cabeça de seu pai e ele fez o mesmo fora os seguranças apontando as armas. — Ele não, mais eu sim seu velho asqueroso. — falo apontando a arma em direção do velho babaca que abre um sorriso por me ver. — Sempre atrevida do jeito que eu gosto. — velho asqueroso diz e isso me enoja. Brandon solta seu pai e fica em minha frente. — Não era para você sair. — ele me repreende. — Vamos acabar logo com isso. Peguem a v***a! — o velho asqueroso diz e Brandon atira nos dois seguranças que tentam chegar perto de mim. — Se você matar mais algum homem meu, eu faço questão acabar com você Brandon!— o velho asqueroso diz cheio de raiva por ver dois dos seus homens no chão. — Já avisei quem ousar chegar perto da minha mulher, eu acabo. — Eu não acredito que você vai levar essa v***a a sério? Ela é o tipo que você se diverte e depois joga fora. — Ela pode significar isso para você, mais para mim ela é minha esposa, e vou defender lá até o fim da minha vida. — Brandon diz, e isso me deixa com medo pela forma que esse velho estar olhando. — Se você está disposto a morrer por ela, não posso fazer nada. — o velho fala e Brandon aponta a arma, porém sinto uma pressão sobre o meu corpo e vejo o Brandon disparar, não perco tempo e atiro no velho, e acabo caindo com Brandon por cima de mim, os segundos que seguiram foi uma cena de terror, fico balançando o Brandon e ele não responde, quando eu consigo tirar de cima de mim, vejo a mancha de sangue em sua blusa. Mostrando que ele tinha sido atingindo. — Brandon, olha para mim, não feche os olhos! Por favor, alguém me ajuda a levar ele para o hospital! — grito desesperada. Não demora e os seguranças chegam e eles levam o Brandon para o carro e eu entro no banco do passageiro e fico fazendo pressão como o segurança me pediu enquanto o outro começa a dirigir. — Por favor, Brandon, não me deixa! Por favor, abre os olhos. — falo e ele solta uns resmungos, e isso me deixa com medo ele estar suando e isso me deixa assustada. Não sei como mais chegamos na frente do hospital, médico vem me ajudar a levar ele para dentro do hospital e infelizmente eu não posso entrar, peço para o segurança fazer a ficha dele, porque eu nem mesma consigo manter minha mão firmes, só vejo o sangue dele em minhas mãos. Uma enfermeira vem e me chama para limpar. Entro em um corredor e tem banheiro e lavo as minhas mãos e meu rosto que estava sujo, após limpa agradeço e volto para esperar, alguma notícia do Brandon e vejo o velho asqueroso chegando, por mim ele morre, o chefe dos seguranças chegam e ficam mais dois seguranças perto. Para minha proteção, porém, eu só quero saber do Brandon. Fico andando de um lado para outro, o segurança já me ofereceu água, café. Mas não sei o que está acontecendo comigo, essa espera está me matando. O ar está me faltando. E acabo me sentando e estou me segurando para não chorar. O que é minha vontade de fazer. Por que demora tanto? Já perdi as contas de quantas enfermeiras que pedi para verificar, porém, elas voltam e diz que ainda não tem nenhuma informação. Estou quase fazendo um escândalo para ver se eles vêm me dizer algo. Quando me levanto, um médico vem em nossa direção. — Família do senhor Brandon Green! — Eu, e eu sou a esposa dele, como ele está, eu posso ver ele? — Ele passa bem, tivemos que fazer uma pequena cirurgia, foi retirado o projeto da bala, e agora ele estar sendo encaminhado para sala de recuperação. Sim, irei liberar para que a senhora o acompanhe. — solto um suspiro de alívio. Olho para o chefe da segurança. — Ficarei grata se puder trazer roupas limpas para ele, eu ficarei com ele, e cuide de tudo em nossa casa. — chego mais perto. E falo só para ele escutar. — Eu quero que você prenda todos os invasores, não deixe que ninguém saía. Ou terá mais brigas. Eu ficarei com meu esposo pode ir. — Como a senhora quiser senhora Green. Me viro e vou em direção onde o médico está me encaminhando. Visto uma roupa mais adequado para entrar na sala de recuperação, quando entro na sala ele estar abatido, cheio de fios conectado em seu corpo. — Vou deixa lá com ele, ainda ficará sonolento por conta das medicações mais logo ele vai acordar. Qualquer coisa é só nos chamar. — Obrigada. Ele sai e eu vou até o Brandon e me permito chorar pelo susto que passei. — Você não pode me deixar, não pode! Eu não consigo viver sem você Brandon, só acordar, por favor... — falo fazendo carinho em seus rosto e acabo beijo seus lábios. Fico longo minutos até ele soltar alguns resmungos... E estou ao seu lado, ele tenta falar alguma coisa, porém não permito. — Calma, Brandon, eu estou aqui, só precisa se acalmar... — falo baixo e faço carinho em seu rosto e ele abre os olhos, mas fecha em seguida. Continuo fazendo carinho para ele sentir que eu estou aqui, e vem uma enfermeira e prepara a medicação dele e sai, e eu volto a ficar sozinha com ele. Como é angustiante ver esse dessa forma, alguém bate na porta e quando vou ver é o segurança com a bolsa. — Senhora Green já resolvi tudo e também coloquei segurança para ficar por aqui e alguns para acompanhar o senhor Austin. — Por mim aquele velho asqueroso morre. Mas obrigada. — Se caso precise de mim basta me ligar, esse é celular do senhor Green. — ele diz me entregando o celular do Brandon. — Obrigada. — agradeço e volto a ficar com ele, eu só queria que ele abrisse os olhos. Para deixar o meu coração mais tranquilo. É angustiante ver assim dormindo. Puxo a poltrona e deixo bem perto dele, e fico fazendo carinho, e vou me acalmando, ele teve coragem de atirar em seu pai por mim, foi corajoso de sua parte, só mostra que realmente gosta de me e quer ao seu lado. Eu não posso simplesmente ir embora, ele vai ficar em perigo com seu pai. Sou desperta com ele me chamando ainda com os olhos fechados. — Eu estou aqui, Brandon, eu estou aqui!— falo e continuo fazendo carinho em seu rosto. — Scarlett, você está bem? — ele me pergunta, virando seu rosto em minha direção com os olhos como a noite abertos. — Eu estou bem, você me protegeu, você me deu um belo susto. — Eu prometi te proteger. Eu gosto muito de você, não vá embora, fique comigo? — ele me pergunta, e não tenho como ir e o deixar aqui assim. — Eu sou a sua esposa, não vou a lugar algum. Agora descanse para você ficar bom logo! — falo e ele abre um sorriso, não resisto e deixo um beijo em seus lábios... — Se eu soubesse que ganharia todo seu carinho, tinha me machucado antes! — ele diz engraçado. — Não fale uma bobagem dessa! Agora descanse que eu estarei aqui quando você acordar. — falo e deixo mais beijos em seu rosto. Agora eu consigo respirar mais tranquila...
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