Capítulo 6 Brandon

1824 Words
Sei que agir por impulso batendo em seu rosto, mas tenho que controlar os meus nervos. Só espero que a Maria tenha razão. Por que ela tem que ser bem atrevida? É ter que me enfrentar? Não custar ser submissa e compreender tudo que estou fazendo para salvar a vida dela? Jogo meus pensamentos para longe quando a Mia chega em minha sala. Preciso encerrar o que tínhamos, por que eu quero a Scarlett e as nossas saídas quando estamos exaustos e cheios de problemas teremos que acabar quanto antes... — O que acha de saímos hoje? Estou precisando de uma noite quente que só você pode me dar?— ela diz vindo em direção da minha cadeira e se senta em meu colo. — Não dá, tenho compromisso! Precisamos conversar Mia. — falo já a retirando do meu colo, ela fica confusa. — O que mudou Brandon? — O que tínhamos não vai rolar. — Por que não? Já estamos assim alguns meses, pensei que estivesse gostando. — Mia você é linda, gostosa. Mas estou pensando em me casar e continuar saindo com você não é uma opção. — Não sabia que já estava com namorada? Quem é a mulher hein? E sempre ficamos. Pensei que poderíamos passar para algo mais a sério. — Você pensou errado. — assim que falo a minha assistente avisa da reunião. — Agora eu preciso trabalhar. Saio da minha sala peço para minha assistente se livrar da Mia, seguindo para a sala de reunião. Ela precisa saber que eu não ficarei com ela. Após a reunião decido trabalhar de casa. Meu pai me liga querendo notícias da Scarlett, mas minto dizendo que está na mesma. Peço um amigo que consiga os documentos para Scarlett, já que os originais estão com meu pai. Eu vou fazer uma proposta e espero que ela aceite, só assim ela ficará a salva. Ou meu pai poderá leva lá de volta, e essa ideia não me agrada em nada. Saio do escritório e resolvo comprar algumas coisas quem sabe ela goste e me desculpa pelo que aconteceu mais cedo. Eu só não esperava encontrar a Mia dentro da minha casa, insultando a Maria e Scarlett. Precisei me controlar ou perderia a minha cabeça com ela. E quando ela mencionou a Scarlett como empregada perde a paciência e sai a puxando para fora da minha casa. A proibindo de voltar e fiz o bloqueio de sua entrada. Tentei me acalmar e entrei, Scarlett já estava almoçando. Me desculpei com a Maria e perguntei como ela estava, mas ela não estava disposta a falar comigo, naquele momento eu quis me impor e mostrar a ela que deve respeitar e que eu estou fazendo de tudo para manter segura. Mas não adiantaria de nada. Só aumentaria a sua raiva por mim. Mais uma vez tive que ficar sozinho. Pedi para Maria mostrar que temos uma sala de tv. E que em meu escritório tem livros caso ela goste de ler. E decido me trancar no meu escritório. Iria trabalhar de casa. Mesmo não gostando do que meu pai faz, eu ainda faço parte da administração dele, e tenho a minha própria empresa, então, sim, eu tenho o meu próprio dinheiro e ele não precisa saber sobre todos os meus passos. Só os que permito que ele saiba. Construí a minha vida sem ajuda dele, mas ele tem o prazer de me envolver em seus assuntos e desde então às vezes vou para o casarão e fico por lá. Não demorou para Maria me avisar que ela estava na sala de tv. Minha vontade foi de ir até lá ficar um pouco com ela. Mas é melhor esperar um pouco mais. Aviso sobre o jantar e a ideia que tenho para me desculpar e Maria como sempre esperançosa diz que vai me ajudar. Fiz a encomenda do buquê de flores para me desculpar pelo meu jeito, e isso me deixou ansioso. Já estava ficando tarde. E decido ir ver como ela está. Sigo para sala da tv. E quando eu entro o filme já tinha acabado estar parado, olho para sofá e ela estava deitada e Trovão ao seu lado. Vou até ela e mando trovão sair, sei que ele gostou dela, porque desde que chegou nem mesmo quis ficar ao meu lado como de costume o mando descer para não acordar ela e não resisto em faço um carinho. — Por que você tem que ser tão atrevida? Eu só quero cuidar de você e te proteger... — confesso fazendo carinho. Solto um suspiro e decido tomar um banho e ver como está os preparativos para nosso jantar. Chego no jardim e Maria deixou tudo impecável. Sorrio em agradecimento e vou para meu quarto. Tomo um banho rápido e vou acorda lá na sala da tv. Só espero que ela não seja atrevida mais uma vez e que me escute. Saio em busca dela mais quando eu chego na sala da tv. Está vazia. Será que ela voltou para o quarto? Sigo em direção bato e quando abro a porta ela está deitada e vira o rosto. Com aquele ar atrevido, que não vai facilitar por nada. — Vim chamar lá para jantar. — Eu não estou com fome. — Scarlett, eu insisto. Eu prometo que não farei nada. — falo e me rendendo que não farei nada. E espero ela segurar a minha mão, mas ela ignora o meu gesto... Mas só o fato dela sair do quarto já me ajuda, vejo que ela procura algo na cozinha com seus olhos e resolvo dizer para onde estamos indo. — Não vamos jantar aqui dentro e sim no jardim! — falo e ele vem me seguindo e quando chegamos ao entrar já vejo a mesa que Maria preparou, aproveito para pegar o buquê de flores. Para entregá-la que no começo fica sem graça quando eu vou falando. — Sei que nenhuma palavra vai apagar por tudo que a fiz passar, mais eu estou disposto a mudar, você aceita minhas desculpas?— confesso e a peço desculpas. Sei que ela ficou muito surpresa, dá para ver em seus olhos. Insisto estendendo o buquê. — Scarlett são para você, em forma de desculpas. — ela tira os olhos do buquê e agora me encara. — O que você quer com tudo isso?— ela me pergunta atrevida. E não esperava menos dela. — Não vê? Eu quero me desculpar. Custa você acredita em mim? — ela parece que não acredita no que estou falando. Chego mais perto dela e faço um carinho em seu rosto ela fecha os olhos parece apreciar o meu carinho e eu tento ser firme, pois minha vontade é de beija lá, mas sei que se eu fizer isso. Não vai dar certo, deixo um beijo em sua testa. E ela abre os olhos soltando um suspiro baixinho. Ela aceita o buquê e cheira, começa a nascer um sorriso em seu rosto e ela fica corada. Indico o lugar para ela sentar. E me acomodo em sua frente. — O jantar é simples, espero que você goste. — falo ansioso e ela apenas acena. Começamos a nos servir e não demora para trovão está aqui bem ao nosso lado. Ela olha para ele e depois para mim. — Você tinha razão. — ela diz quebrando o silêncio e eu tento entender. — Sobre? — O Monstro gosta de mim. — ela continua chamando ele de monstro e parece que ele nem liga. — Sim, ele gosta. Nem mesmo vem ficar comigo como de costume, acho que passei para ele o instinto protetor. E gosto de como ele cuida de você. — confesso olhando para o trovão e faço um carinho em sua cabeça onde ele aproveita. Olho para ela que esta com um sorriso em seu rosto. — Você quer fazer carinho nele? — Pergunto agora chamando sua atenção. Ela faz um sim e eu me levanto e vou para o seu lado e seguro sua mão a levando para fazer carinho em sua cabeça, Trovão gosta do carinho... — Você é muito fofo monstro. — ela diz e ele lati em resposta. — Estou vendo que perderei de vez o meu amigo para você. — falo voltando para meu lugar e ela fica me olhando com um jeito diferente. Com o ar de riso. — Faz tempo que você tem o monstro?_ ela me pergunta cheia de curiosidades. — Sim, desde que ele era um filhote. Ele tem essa marra de durão, mas é manso. É com poucas pessoas que ele mostra esse lado dele manso. — Obrigada pelo jantar mais eu já estou satisfeita. — ela diz, sem graça. — Espera eu pedi para Maria fazer uma sobremesa para você. — falo e Maria traz duas taças. Ela coloca uma para Scarlett e outra para mim, agradeço. Ela começa a comer e parece uma menina levada gostando do doce. — Está muito bom. Maria faz mágica na cozinha. — ela diz e sua boca está suja da sobremesa levo meu dedo para limpar a deixando sem graça. — Maria cozinha muito bem. E você pode dizer para ela o que gosta tenho certeza que ela vai gostar de preparar algo que lhe agrade. — Não precisa, eu gosto de tudo que ela faz. Eu posso fazer uma pergunta?— ela me olha decidida. — Sim, se eu puder responder. — Por que você está me tratando diferente?— vejo que ela está tentando compreender tudo que está acontecendo, e resolvo ser sincero com ela. — Por que eu quero te proteger, cuidar de você. Sei que no começo fiz coisas que não agradou, mas estava seguindo ordens do meu pai. — Eu não quero voltar para lá, eu prefiro morrer. — ela diz agora com lágrimas nos olhos. Me levanto e vou até ela e seguro sua mão para abraçar e confortar. — Eu não vou permitir que você volte, nem que para isso eu tenha que enfrentar o meu pai.— falo e ela levanta seu rosto ficando bem próximo ao meu. — Como você vai fazer? Ele não me parece que vai aceitar em me deixar em paz. — ela fala insegura. — Eu vou me casar com você. — falo e vejo a surpresa em seus olhos, ela tenta sair dos meus braços mais não permito. — E eu não quero me casar... — ela diz no fio de voz. — Você só tem duas opções, ou voltar para a mansão e segue as ordens do meu pai e submete a tudo que ele quer. Ou você se casar comigo e te mantenho segura? Você decide Scarlett o que você quer para sua vida. Mas vou te dar a prévia do que você vai ter comigo. — falo e me aproximo para beijar sua boca que no começo ela fica parada, porém faço questão degustar a sua boca...
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